CAPÍTULO 12

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Depois que aquela maldita loira infernal fechou a porta da sala de Miguel eu não tive um segundo de paz, tentei me concentrar no livro que lia mas foi impossível

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Depois que aquela maldita loira infernal fechou a porta da sala de Miguel eu não tive um segundo de paz, tentei me concentrar no livro que lia mas foi impossível. Eu imaginava as mil sacanagens que estavam fazendo naquela sala, não havia gemidos mas eu deduzi que eram discretos já que eram namorados. Ela já deve ter feito isso várias vezes com ele, sem que eu controlasse um ciúme se apoderou do meu corpo, eu quis sair porta a fora e pedir a minha demissão, mas tinha que pensar no meu futuro, que era apenas temporário para mim.

Angustiada rodei pela sala até quase ficar tonta, vencida pelo cansaço e pelo peso da verdade eu me joguei na cadeira, malditos 40 minutos se passaram quando eu ouvi saltos ecoando pela sala e o barulho deles em choque com o chão me irritaram mais que unhas em uma lousa, respirei fundo tentando limpar a minha maquiagem borrada mas não ficou perfeito, ainda estava manchado.

A porta se abriu com Laura perfeitamente arrumada em suas roupas mas ela cravou seus olhos em mim enquanto limpava o batom da boca, obviamente borrado pelos beijos de Miguel, levantei com os livros para guarda-los na estante e também torcer para não ver Miguel. Para minha total desgraça lá estava ele sem o seu paletó e com a gravata frouxa, a dor novamente reverberou em mim como pontadas em meu corpo. E o maldito tinha coragem de me chamar para a sala dele depois de foder a sua namorada! Sem escolha eu o segui porta a dentro. Permaneci de pé para fugir dele, mas ele apontou para a cadeira dizendo um pouco brusco:

-Sente-se Thalia.

-É que eu estou ocupada com alguns e-mails para responder senhor. -Menti descaradamente -Se puder me dizer o assunto facilitaria muito as coisas.

-Olha, sobre a Laura...

-Isso não é da minha conta e nem do meu interesse senhor. -Minha voz saiu carregada de raiva, ele achava mesmo que iria conseguir me enrolar? Ele se levantou da cadeira e disse ríspido.

-Ela não é a minha namorada!

Sem que eu pudesse controlar minha ira eu dei um riso falso carregado de desdém, ele incrédulo com minha reação me encarava com o cenho franzido como se realmente não entendesse a minha raiva! Falso! Mentiroso!

-Eu ainda estou tentando entender o que isso tem a ver comigo.

Miguel deu um tapa na mesa e veio até mim decidido, eu dei alguns passos para trás tentando fugir dele.

-Ah porra! Vamos parar de fingir que não há nada entre nós Thalia! Nós sabemos o quanto desejamos um ao outro, essa louca está mentindo para que a gente discuta e você está acreditando no teatro dela.

-O que o senhor está dizendo? Nunca demonstrei nenhum interesse pelo senhor!

Ele deu um sorriso amargo e se aproximou mais quase colando os seus lábios nos meus, eu arquejei com sua proximidade tão íntima.

-Não minta para mim Thalia, nunca.

Sem que eu esperasse ele agarrou os meus quadris prensando o seu corpo musculoso e rígido no meu. Eu senti a coluna de seu pau rígida contra meu ventre, todo meu corpo tremeu e cada célula do meu corpo ficou em alerta.

Perdoar (LIVRO 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora