Elisabeth MorelliUm lindo rosto adormecido virado para mim, afundado no travesseiro e com a metade dele coberto por um braço na frente. Essa foi a primeira coisa que os meus olhos viram quando eu acordei na manhã seguinte. Soltei um riso anasalado, me lembrando de ter dito que o odiava noite passada e agora estar achando fofo ele dormindo.
Tirei um fio de cabelo da frente do seu olho esquerdo, o que fez ele se remexer um pouco na cama. Mesmo estando de camisa e com as cobertas cobrindo boa parte dos braços, pôde ver alguns desenhos tatuados. Era o que ele mais tinha espalhado por todo o corpo musculoso.
— (...) É sério sra. Morelli, não precisa. Eu vou de ônibus, sem problemas.
— Deixa disso, menina! De carro será mais depressa. Eu só vou falar pra Elisabeth tirar o carro do Thomas da frente pra você conseguir passar com o seu.
— Mas ela está dormindo...
— Vou acordá-la. É rapidinho.
Ouvi uma conversa da Erin com a minha mãe.
— Essa não!
Dei um pulo da cama e abri a porta devagar, ouvindo os passos da minha mãe ainda da escada. Passei correndo para o banheiro e fechei a porta, torcendo para ela não ter me visto saindo do quarto do Sebastiã.
— Elisabeth? Elisabeth?
Minha mãe entrou no meu quarto, não me encontrando.
— Ué...
Saiu e fechou a porta.
— Sebastiã querido, você viu a Elisabeth?
Encontrou com o mesmo no meio do corredor.
— Ela não está no quarto?
Coçou atrás da nuca, aparentemente confuso.
— Não.
Franziu a testa.
— Onde será que ela deve ter se metido?
— Vai ver já desceu pra tomar café.
— Que estranho! Eu acabei de vir lá debaixo e não a vi.
Desceu novamente as escadas. Já o Sebastiã seguiu em direção ao banheiro.
— Bom dia!
Pronunciou em um tom malicioso após me achar atrás da porta. Ele me olhou de cima a baixo e deu um sorrisinho.
— Acho que eu poderia... me acostumar a acordar toda manhã e te encontrar assim.
Puxou a pontinha do meu pijama.
— Larga!
Dei um tapinha nas costas de sua mão.
— Ela já foi?
— Por que está correndo da sua mãe?
Foi até a privada e levantou a tampa junto com o assento.
— Você não vai fazer isso, vai?
— O que, urinar? Claro que eu vou! Tô apertado. Mas pode continuar falando.
Bocejou, mexendo nas cordinhas da calça moletom e desapertando um pouco.
— Sebastiã, eu ainda estou aqui.
— Então sai!
— Você é muito indecente!
Abri a porta.
— Hija, onde você estava?
Perguntou assim que eu cheguei na cozinha.
— No banheiro. Por que? A senhora estava procurando por mim?
— É, pra tirar o carro do seu irmão da entrada. Está bloqueando a passagem. Ele saiu, foi de a pé mesmo. Sei que você não tem carteira, mas manobrar um carro você sabe, certo?
Foi aí que eu percebi quanto tempo não falava com a minha família. É claro que eu tinha carteira. Já tinha até um carro!
— Desculpa, eu não escutei. Vou resolver isso agora.
Peguei as chaves e fui lá pra fora.
Encontrei o Gabriel conversando com a Erin e o meu irmão Heron tirando o carro dele com certa dificuldade.
A minha melhor amiga com o meu namorado estavam tão próximos que chegava a ser estranho.
— Oi gente.
Me aproximei, arrastando os chinelos.
— Eai vadia!
Abriu um sorriso.
Aquela não era a primeira vez que a Erin me chamava de vadia e eu nunca havia ligado antes, só que as coisas agora eram diferentes depois que arrumei esse trabalho de stripper e sinceramente não queria que ela me chama-se de vadia nunca mais.
— Vim tirar o carro do Thomas pra você passar com o seu. Ou ainda vai querer ir com o Heron?
— Sério, eu não queria incomodar.
— Não, tá tudo bem.
Entrei dentro do carro.
Eu fiquei pensando, ontem todos os carros estavam em ordem e hoje não estão mais. Isso significa que alguém saiu no meio da noite.
— Prontinho!
Deixei o veículo, trancando-o.
— Valeu, Beth. Você vem, Gab?
— Pra onde?
Perguntei, sem entender absolutamente nada.
— A mãe da Erin anda meio mal ultimamente, ela vai lá ver como a pobrezinha está e ainda vai me deixar no mercadinho no meio do caminho. Tenho que comprar algumas coisas lá pra casa.
Gabriel me explicou.
— Okay. Se cuidem.
Tentei dar um beijo no Gabriel, mas ele virou o rosto, se esquivando.
— Ah não, amor. Você acabou de acordar. Deve estar com o maior bafo.
Arregalei os olhos, ouvindo a Erin rindo do cantinho.
— Gabriel!
O encarei indignada, com uma cara do tipo “tá brincando, né?”
— Foi mal, gata.
Me deu um beijo na bochecha antes de ir junto com a minha amiga.
— Bom dia, flor do dia.
Meu irmão veio até mim rodando as chaves em um dos dedos da mão.
— Bora tomar café da manhã?
Enlaçou o meu pescoço com um braço e juntos voltamos para dentro de casa.
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Oi gente eu sei que é sacanagem eu ter sumido dois dias
Mas a internet tá um cu de merda aqui
Provavelmente só semana que vem que ficará boa , então estou postando esse capítulo só pra vocês não ficarem no vácuo
Só não abandonem agora que preciso tanto da colaboração de vocês
Era isso
Gabriel é ou não é um filho da PUTANA?
Em ele é sim
Quem quer o livro do Bartolomeu?
Tô pensando em postar com o prólogo!
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SEBASTIÃ-MÁFIA MONTANARI [Completo] [L1] 2018
Chick-LitSEBASTIÃ & ELISABETH • COMPLETO✓ Livro 1× Elisabeth Morelli, uma linda jovem aspirante a dançarina com o sonho de ser independente. Sebastiã Montanari, um rapaz frio com um lado sensível. Seu maior dever é cuidar dos negócios da família junto com...