CAPÍTULO XXIX

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Leiam as notas no final
Sebastiã entrará em revisão sexta-feira , então leiam enquanto podem..

Beiju e até amanhã no Bartolomeu ❤️
Nosso segundo irmão mafioso

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— Downey, despista eles!

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— Downey, despista eles!

Sebastiã gritou, desesperado.

Eu olhava para todos os lados, receosa, temendo que um maluco aparecesse e atirasse várias vezes contra nós.

Ainda estava zangada com o Sebastian, mesmo que não fosse uma hora apropriada, mas isso não nos impedia de trocar olhares. Ambos queria se desculpar, mas eram topetudos demais, eu nunca daria o braço a torcer e ele pelo visto também não, portanto continuaríamos daquele jeito.

Chegou uma hora em que o carro parou em um lugar vazio. O Downey tinha conseguido sair da mira dos caras. Sebastiã olhou pra mim e abriu a boca, mas foi interrompido pelo próprio celular. Era o Stéfano ligando.

— Primo! Ainda tá vivo?

— Seu mentiroso desgraçado! Hipócrita de uma figa! Você me paga! Era só conversa aquela coisa de somos da mesma família, não é verdade? Que rasteira! Foi golpe baixo, você sabe disso né?

— Não me culpe. Quem começou foi você.

— Os meus homens estão na sua cola.

— Pode mandar eles virem. Eu tô preparado pra tudo.

— Eu quero a garota de volta e a sua cabeça também.

— Que consciência! Então... que vença aquele que matar o outro primeiro.

E foi com essa frase que o Sebastiã encerrou a chamada.

— Ele parece estar muito puto.

— Escuta bem o que vou te dizer agora, porque eu não tenho muito tempo. Você vai sair desse carro e vai caminhar até depois daqueles trilhos velhos.

— O que? Não! Eu não vou sair daqui. Se você não sabe tem uns caras lá fora barra pesada que querem nos matar.

— Presta atenção! Irá encontrar um carro que vai te levar pra casa dos seus pais. Invente uma desculpa sei lá, eu só sei que agora é muito perigoso pra você ficar aqui na Itália.

— E-e como fica a minha vida?

— Você vai se reerguer. Comece do zero e dessa vez faça tudo diferente.

— Mas e você?

— Eu vou matar o meu primo.

— Você enlouqueceu? Vai saber se os seus homens ainda estão vivos. São só você e o Downey contra... um exército.

— Nós vamos ficar bem, relaxa.

Deu uma risadinha no meio da fala.

— Por que disse isso rindo?

— Porque... você fica linda quando está preocupada comigo.

Colocou uma mecha do meu cabelo pra trás da orelha.

— Sebastiã, para! Não é nada engraçado. Isso é suicídio! É melhor você ter um plano de verdade.

— Você precisa ir.

— Não vou te deixar seguir em direção a morte.

Comecei a chorar.

Não se importando com seu ferimento, Sebastiã me abraçou firme e colocou um papelzinho dentro da minha roupa. Em seguida pegou o meu rosto com as duas mãos e me beijou. Ele olhou para mim uma última vez, com olhos cheios de água antes de abrir a porta e me fazer cair pra fora do carro.

— Vai! Rápido!

Fechou a porta e se mandou junto com o Downey.

— SEBASTIAN, NÃO!

Gritei, mas o carro já estava longe.

Levei as mãos à cabeça e parei um minuto pra pensar, olhando em volta e tentando achar uma solução. Eu queria ajudar, mas as opções eram poucas. Não podia voltar, era muito arriscado. E agora?

Atravessei o outro lado dos trilhos e encontrei o tal carro. Ele era preto, discreto e os vidros do lado do motorista estavam levantados. Só podia ser àquele... A porta já estava aberta e dava pra ver que as minhas coisas estavam todas lá dentro.

Assim que entrei, o carro começou a se mover. Deitei a cabeça no estofado e peguei o papel, vendo que era o cheque em dinheiro para ajudar os meus pais. Reparei que tinha um pouco a mais.

— Como ele havia prometido...

Sorri emocionada, apertando o cheque contra o meu peito.

***

Dois dias depois...

Acordei no meu quarto com uma tremenda dor de cabeça... de novo. Como sempre tinha haver com o fato deu ter chorado a noite inteira e mal ter conseguido pregar os olhos. Era pelo mesmo motivo : eu só sabia pensar no Sebastiã e se ele e o Downey estavam bem.

Me levantei e olhei em volta, suspirando tristonha por não estar na minha casa. Toda manhã era assim. Eu sentia tanta falta do meu apartamentinho. Tirei as cobertas de cima de mim e caminhei até o banheiro.

Eu cheguei há uns dois dias atrás com a desculpa de que não tinha me acostumado a morar sozinha, estava desempregada, que sentia saudades de casa, perguntando se poderia voltar e blá blá blá.

Meus pais me aceitaram e ao mesmo tempo ficaram chateados, achando que eu não estava me esforçando o suficiente e perdendo aos poucos o interesse pela dança. Eu disse que apenas estava exausta, que precisava dar um tempo de tudo mas que logo daria meu jeito.

Quando estava pra sair do banheiro, uma vontade enorme de vomitar me invadiu e eu corri pra privada. Me sentei no chão e comecei a despejar tudo.

Quando terminei, limpei a boca com as costas da mão, me levantei e voltei pro quarto. Fui até o espelho e levantei minha blusa do pijama, reparando que estava com uma barriguinha meio arredondada.

— Por favor, que não seja o que eu estou pensando.

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Fim da parte um

No caso livro 1

Antes que venham nos comentários falar como ela está grávida

É só lembrarem que um dia antes do Seba ter dado ela pro Stéfano ela transou com o Seba na sala dele ... enfim só pra esclarecer

Sebastiã vai sumir por uns tempos pra matar e acabar com o reinado do primo dele , então meu bebê não sabe que vai ser pai

BARTOLOMEU VEM AI

E VAI FICAR MUITO......

FAMÍLIA COM A BETH 😏😏

AMO UMA TRETA😂😂😂

Amanhã começo as postagens do Barth

Beijo e até amanhã ❤️

SEBASTIÃ-MÁFIA MONTANARI [Completo] [L1] 2018Onde histórias criam vida. Descubra agora