4 - Ao ataque

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Sexta feira, 28/06/17, 9:42h. PM

Abigail já estava no terceiro copo de caipireja ela dançava e procurava por um homem um que pudesse realizar suas ambições, mas parecia que todos os caras que valiam a pena já estavam acompanhados, os que sobravam ou eram muito feios ou velhos demais para ela.

Chateada voltou ao balcão para comprar mais uma bebida, já meio grogue esbarrou no que a princípio lhe pareceu ser uma coluna antes de esbravejar notou porém que se tratava de um homem, o cara era alto, e usava uma camisa preta desabotoada sobre uma regata branca tipo baby look mostrando o quão bom era seu físico.

O álcool ajudou Abigail a soltar um sorriso bem safado pra cima do cara – Nossa eu sou péssima nisso, – constatou nervosa que não tinha nada pra falar – Tomara que ele não pense que eu sou doida.

– Desculpe! – disse o sujeito quase gritando, mesmo assim ela teve que se aproximar mais para entender por causa da música alta que tocava na pista.

Ela se aproximou do rosto dele quase como se fosse beijá-lo mas não teve coragem, e desviou o rosto deixando seu ouvido próximo aos lábios dele, dali podia sentir a respiração e o calor que vinham dele.

Certamente a situação era auspiciosa, ela não deixaria passar, não tinha tempo para deixar...

Pegou na mão do sujeito e não quis saber seu nome, nem se apresentou, ao invés disso, perguntou se ele estava sozinho, e ele assentiu que sim, ela deixou escapar outro sorriso malicioso agora mais confiante, e com as faces completamente vermelhas encarou brevemente os olhos negros do rapaz, mordeu sua orelha e pediu ao pé do seu ouvido:

– Vamos transar?

O rapaz arqueou a sobrancelha esquerda, é olhou Abigail de lado com cara de desconfiado, parecia duvidar do que acabara de escutar.

Sem entender a reação do rapaz, a insegurança arrebatou Abigail que na mesma hora retraiu-se arrependida de sua audácia, sentiu vergonha do que havia dito, pensou em fugir, daquela saia justa, antes que a coisa ficasse pior.

foi quando sentiu uma das mãos do rapaz pousando levemente em sua cintura, depois a outra, ele a virou com firmeza aninhando-a em seu peito, o beijando seu pescoço.

Abigail não sabia se estava mais grata ou assustada pela mudança de atitude do desconhecido, ele a conduziu para fora da muvuca.

Eles saíram do barzinho e caminharam até a rua lateral onde havia um golzinho prata estacionado, o rapaz abriu a porta para Abigail que apesar de querer correr dali entrou meio desconfiada no banco do passageiro da frente.

Eles deram uma volta no quarteirão e pararam em uma rua estreita escura e deserta, Abigail constatou que aquele breu danado se devia ao fato de dois postes estarem com as luzes queimadas.

Assim que a luz dos faróis apagou o negrume tomou conta da situação e o coração de Abigail batia tão forte que parecia estar em suas orelhas.

Ainda dava para ouvir o som da festa, mas quando o estranho abriu o zíper da calça o som pareceu amplificado em seus ouvidos.

Vem cá, gatinha, disse pegando sua mão gelada e suada e conduzindo-a até o seu pênis.

Exasperada Abigail puxou a mão de volta.

– Nos, nos não, não vamos para um motel? – Abigail ouviu uma risada gutural, e duas mãos grandes e firmes abarcaram sua cintura quase por completo e depois foram subindo lentamente até seus seios é depois começou desabotoar sua camisa.

– Calma gatinha, relaxa, vai ficar tudo bem! – Naquela altura a mão dele já havia alcançado sua nuca e depois começara a fazer pressão para baixo no sentido do seu penis.

Os últimos dias de AbigailOnde histórias criam vida. Descubra agora