prólogo

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Sou Rhadassa tenho 16 anos, moro no Rio de Janeiro com meus pais. Ainda bem que sou filha única, não desejaria que meus irmãos passassem pelo que passo.
Sou uma jovem a qual muitos não querem ter contato. Até hoje não entendo o porque que as pessoas não se aproximam de mim, se fiz algo ruim não sei.

Carrego traumas comigo, meu pai chega bêbado em casa, bate em mim e na minha mãe. Muitas vezes ele abusa de mim, e isso é tão doloroso. Minha mãe sempre fala pra mim ter paciência e confiar em Deus que tudo isso passará. Me pergunto como confiar em alguém que não conheço?, alguém que permitiu meu próprio pai tirar minha inocência?, alguém que deixa meu pai espancar minha mãe, e ameaça-lá de morte se a mesma fazer denúncias.

Neste momento estou me levantando para me arrumar, hoje será um dia corrido, não terá aula apenas ensaio da formatura. Esse ano terminarei os estudos.

Estou feliz e ao mesmo tempo triste. Por mais que os alunos, meus colegas de classe me rejeite, eu gosto muito deles e principalmente dos meus professores.
A professora Katie é um amor, com ela eu me abro e conto tudo, mas a imploro pra não contar pra ninguém. Ela me prometeu que assim que eu fizer 18 anos ela me tiraria das garras do meu pai.

Esculto batidas na porta, tenho medo de abrir, não sei se é o monstro do meu pai, ou a flor delicada que é minha mãe.

- Abre logo menina. - ouço a voz do meu pai.

- Não não vou abrir. - Digo chorando.

- Se não abrir vai ser pior. - fala irritado.

- Sempre foi. - Retruco ele.

Esculto ele dano passos voltando para trás. Sinto um alívio até que esculto o barulho.

- Socorro.... socorro... - esculto minha mãe gritar desesperada.

Corro até o quarto deles e a vejo despida, e ele judiando dela.
Pego um vaso e jogo na cabeça dele.

- Sua pirralha mimada. - Meu pai grita.
- Agora você vai ver o que é bom.

Corro o mais rápido que posso,mas ele consegue me alcançar.
Me pega pelos cabelos e os puxa. Começa me bater, e abusar de mim!

Até quando vai ter que ser assim?

Até quando vai ter que ser assim?

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