A dor (Agatha Morgan)

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Nota da autora: Amadinhas do meu coração. Estava para postá-lo capitulo dia 06/07 mais não suportei ver vocês sofrendo pela falta do nosso amado Fox então vou libera-lo mais cedinho. Porem só voltarei a postar dia 06/07. Boa leitura.

(Agatha Morgan)

Meu coração este tão apertado. Desdou momento que cheguei nesse hospital não recebo uma noticia. Nada que posso dizer que meu amor esta vivo ou não.

Não ele esta vivo!

Edgar não saiu do meu lado por um minuto se quer. Ele me ajudou com a papelada do hospital e com a família só meu namorado. Depois  por insistência minha foi embora.

Meu namorado! Essa palavra amarga como fel na minha boca. Poderíamos ser noivos se Alba no tivesse se intrometido. Se ela tivesse me dito a verdade eu teria falado a Edgar que estava com uma pessoa. Eu sei que ele teria entendido, pois ele é um bom homem e sempre soube aceitar uma derrota. Eu e meu amor poderíamos estar organizando os detalhes do nosso casamento.

Mas se ela acha que isso ficara barato não ira. Aquela vadia de merda vai pegar muito cara por quase ter tirado meu homem de mim. Eu vou atrás dela ate no inferno se for preciso e farei pegar por todo sofrimento que me fez passar e ao meu homem.

-Agatha. - a voz da peque Suzie me tira dos meus devaneios.

-Suzie você veio com quem?

-Tio Malvino. É verdade que papai levou um tiro?

-É sim.

-Ele vai morrer?

Essa palavras me machucam como se meu coração tivesse sido rasgado.

Malvino aparece e fica ao lado dela.

-Que ideia Suzie! Seu pai é vaso ruim quebra fácil não!-diz Malvino.

Ele a abraça. Dá um beijo na sua cabeça. Acenou com a cabeça para mim. Os pais de Ben chegam e ficam ao meu lado esperando noticias.

Uma mulher de trinta e poucos anos se aproxima de nos. Cabelos cor de acobreado e grande olhos castanhos escuros.

-Família do senhor Fox?

-Sim somos nós.- disse a mãe dele.

-Eu sou a doutora Ana . Estou cuidando do caso dele. O paciente teve uma lesão no pulmão. Ocasionada por um tiro com arma de fogo. Essa lesão acabou causando um pneumotórax.

-Oque é um pneumotórax? –pergunto ansiosa.

-É o acúmulo anormal de ar entre o pulmão e a membrana pleura. Essa membrana reveste internamente a parede do tórax. Essa doença pode comprimir o pulmão e causar dificuldade para respirar.

-Oque esta sendo feito para tirar esse ar?- pergunta Malvino

-Colocamos o dreno no tórax nele para retirar esse ar.

-Se não conseguirem tirar esse ar? –pergunto contendo minhas lagrimas.

-Teremos que fazer uma cirurgia. Oque no caso do paciente é muito complicado, pois ele levou outro disparo que não atingiu nenhum órgão vital, todavia ele perdeu muito sangue.

-Se a doença se agravar?- pergunta a mãe de senhora Fox chorando.

-Ele pode fazer com que o coração se desloque, levando a alterações nos batimentos do coração e, até, à morte.

Morte.

Essa palavra doía em mim. Cada maldita letra era como uma facada na minha alma.

Me contive para não chorar pois não poderia desabar. Já que toda família Fox estava desmoronando ao meu redor.

-Doutora podemos ver ele?- pergunto aflita.

-Três pessoas.

-Eu vou!-Diz a mãe de Fox.

-Eu não sei de é uma boa ideia Luiza. -diz senhor Artur.

-É meu filho Artur e eu vou!

-Eu também!-disse Suzie.

-Eu não acho uma boa ideia Suzie.

Ela cruzou os braços. Ergue uma sobrancelha.  Estufou o peito. Exatamente como o seu pai faz quando esta prestes entrar uma briga e não quer a perde por nada.

Junto com esse gesto. Veio varias lembranças dele. De nossas brigas, de nossas deliciosas e sacanas reconciliações. Da mineira que ria quando Malvino fazia uma palhaçada. Da maneira de ele me beijava depois que fazíamos amor. De como ele era carinhoso com meu filho.

Uma lagrima solitária escapou dos meus olhos. Rapidamente a limpei.

-Eu vou!- ele disse.

Eu decidi intervir.

-Suzie sei que quer ver seu pai, mas o estado dele inspira cuidados. Eu também acho que não seria bom para você que o visse em estado tão grave.

-Ele é única pessoa que tenho nessa vida! –ela grita despertada.

Eu me levanto a abraço forte. Caímos no choro juntas.

Nos duas sofríamos da mesma dor. Estamos desesperadas por perde o homem da nossa vida. Eu acreditava que a dor de perde Edgar tinha sido a maior mas hoje vejo que nada se comparar em quase perde meu Benjamim Fox.

Uma tosse discreta interrompe nosso momento de dor. Nos soltamos. A doutora Ana. Nos encara.

-Eu posso abrir uma exceção.  Quatro pessoas podem ver o paciente. Uma delas ira com a menina e só terão metade do tempo de visita.

-Ok eu vou com Suzie.-disse

Ela me deu um sorriso amigável. Luiza foi à primeira. Depois malvino. Por ultimo fomos nos duas.

Quando entramos no quarto. Sua cama esta no centro do quarto. Ele estava ligado a tantos aparelhos.Tinha um tubo grande na sua boca ligado a um aparelho que parecia que coletava algo. Sua pele estava mais pálida que o normal. Me aproximei dele. Passei a mão por seus cabelos. Que estava sem brilho. Suzie fica do outro lado e começa a falar.

-Porque você fez isso seu velho ranzinza? Você deveria ter esperado a policia! Mas você é teimoso e tinha que fazer as coisas do jeito! Viu no que deu!-ela começa a chorar. - você não pensou em mim? Você sabe que só tenho você nessa porcaria de vida!

-Eu também acho que você deveria ter esperado a policia meu amor! Mas agora já foi. Você foi meu herói obrigado por tudo meu amor!

-Pai você sempre será meu herói! Agora volta para gente volta! Precisamos de você!

Um apito interrompeu. Nossas declarações. Em pouco tempo enfermeiros entraram no quarto. Me arrastando para fora. O desespero tomou conta de mim.

Ele esta morrendo.

-Benjamim não faça isso comigo!-gritei sendo arrastada pelos enfermeiros.

Ele me soltaram. Eu caio no chão abraçando meus joelhos. Chorando descontroladamente.

Eu sabia que ele estava me deixando e sabia que não podia fazer nada para mudar isso.

Nota da autora: iai oque acharam? Será que Fox ira mesmo encontrar a falecida no paraiso? Diz ai sua opnião.

Aquele OlharOnde histórias criam vida. Descubra agora