Capítulo 12

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Daniel

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Daniel

Burro, burro, é assim como me sinto, que ideia foi aquela de beijá-la? Ata, até parece que ela ia ignorar o fato de alguém que estava firmemente provando ser gay, ir querer selar seus lábios! O que estava pensando? Será que dei a impressão errada?Leila ainda acha que sou gay? Esses pensamentos corroem minha cabeça!

Depois dela sair, respiro fundo e penso se algo ira mudar e o principal, será que eu mudei? Claro que não, você gosta de homens Daniel, apenas está confuso!

Sei que por estar confuso agora, sobre o que realmente gosto, ou vou começar a gostar novamente, pode deixar que pensem que estou aliviado por ter chances de gostar de garotas, como a sociedade propõe que eu goste, mas não é bom coisa nenhuma!

O fato de ser gay não significa que eu me incomodo em ser assim, aceitar o que gosto hoje, isso não é algo ruim pra mim, gosto de ser assim, me aceito assim e o fato de esconder dos outros isso,não é por apenas me criticarem pelo o que sou, pois pra eles, é homem e mulher e acabou, não respeitam os outros. Posso ser considerado covarde por não espalhar pra todo mundo que sou gay, mas não sou obrigado e não quero dizer nada, e é um direito meu.

A questão é: Eu gosto de Leila ou apenas crio uma atração na minha cabeça? Seria um prazer, ficar com uma garota como Leila, mas não sei o que estou sentindo quanto a ela e seria injusto iludi-la por algo que não tenho certeza.

Decido não esquentar minha cabeça com isso, agora, pois tenho muitas coisas para resolver, por exemplo, os deveres do colégio não se fazem sozinhos certo? E nem sem a ajuda do google, então vamos garantir nosso futuro para mais tarde está rindo de tudo isso em Paris.

Decido não esquentar minha cabeça com isso, agora, pois tenho muitas coisas para resolver, por exemplo, os deveres do colégio não se fazem sozinhos certo? E nem sem a ajuda do google, então vamos garantir nosso futuro para mais tarde está rindo de...

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Meus músculos estamos cansados e meu coração com batidas um pouco alteradas, gosto muito de caminhar, mas realmente agora minha vontade é apenas beber toda a água potável das casas.

Sento em um banquinho alí próximo, era pintado de cor verde e era de madeira, relaxo olhando a rua, tinha muitas pessoas caminhando, seis horas da tarde realmente é um horário ótimo, sempre faço minhas caminhadas de uma hora, 17:30 pra 18:30.

Uma mulher bonita loira passa por mim e pisca, luto para controlar o impulso de revirar os olhos, parece que todos estam pensando que sou hétero hoje, até mesmo eu as vezes acabei pensando. Mas não estou com saco pra aguentar mulheres e homens me paquerando, sim, nem homens, realmente não estou com vontade de trocar paqueras hoje, arrisco dizer que estou com um péssimo humor depois de Leila ir embora.

Levanto em um impulso para ir pra casa, mas sinto uma mão no meu ombro, minha primeira vontade é gritar e dar um soco na pessoa. Viro e dou de cara com a Jaqueline, minha expressão fica mais suave, Jack pode ser chata e rebelde, mas é uma irmã que nunca tive.

- Oi Daniel, parece tendo, o que aconteceu? - Pergunta com sua voz suave.

- É a minha vida Jack, ta tão confusa - Confesso cansado.

- Sabe que pode contar comigo pra tudo não é? - Diz meiga.

- Claro princesa, só que, nem da pra explicar por que, nem eu entendo - Afirmo.

- Calma Da, vamos pra casa e você me explica direitinho o que está acontecendo - Fala preocupada me empurrando em direção a minha casa.

Rio com sua Fofura, Jack é aquele tipo de pessoa tão doce, que só de falar dar cárie ou só de olhar dá vontade de apertar.

Vou o caminho todo explicando a Jaqueline, de uma forma bem doida e confusa, o que estava acontecendo, a mesma fazia caras e bocas e pensava muito antes de dar um concelho ou opinião

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Vou o caminho todo explicando a Jaqueline, de uma forma bem doida e confusa, o que estava acontecendo, a mesma fazia caras e bocas e pensava muito antes de dar um concelho ou opinião. Chegamos em casa com ela se jogando no sofá, o que tem de Fofura tem de folgada.

- Não acredito que você, Daniel, o assumido, o super gay, 100% arco íris, queria beijar uma mulher - Falou.

- Nem eu , acho que estava doido da cabeça - Afirmei.

- Não senhor, você esta perdendo o seu lado gay, nem suas meias rosas esta usando mais - Fala rindo.

- EPA, já não uso elas a muito tempo e só estava confuso - Tento convence-la.

- Ta bom, não te culpo sabia? A Leila é bem bonita mesmo, mas não sei se viraria lésbica por ela - Finge pensar - quer saber? Claro que não viraria, gosto apenas de homens, quem tem certeza do que gosta não tem duvidas - Fala sorrindo.

- Eu poderia ser Bi - Digo mais pra mim do que pra ela.

- Fala serio Dani, gostar de todos os homens do mundo e apenas de uma mulher? - Comenta obvia.

- Sei lá, tudo está tão estranho - Falo.

- Sabe o que você deveria fazer? Tentar um relacionamento com Leila - Arregalo os olhos.

- Eu nem tenho certeza se gosto dela mesmo e você já vai pedindo pra pedir ela em namoro? - Pergunto assustado.

- Vale a pena tentar, afinal, é difícil admitir que você pega mais homens que eu, isso é insuportável - Fala indignada.

- Jack, você namora - Digo.

- Namoro mas não estou cega e nem morta - Diz revirando os olhos e Gargalho.

- Quer saber? Já sei o que vou fazer ! - Digo.

Se era o melhor? Não sei, mas de uma coisa eu tenho certeza, minhas duvidas seram todas tiradas.

SECRET: Can I Trust You?Onde histórias criam vida. Descubra agora