Capítulo 25 (maratona 3/5)

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Leila

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Leila

- Solta essa lâmina agora Esther - Digo a assustando.

- O que você esta fazendo aqui? - Me pergunta escondendo o braço.

- Soube do hospital e também sei que você vai várias vezes por mês para lá - Afirmo triste.

- A nem venha se fazer de minha amiga agora - Diz impaciente.

- Eu pensei que você tinha parado... - Falei com lágrimas nos olhos.

- É, você não sabe nada sobre mim Leila - Afirma escondendo toda a sua dor.

- Você disse que tinha parado - Afirmei irritada.

- E EU TINHA! - Grita - antes da minha amiga me trair - Disse rancorosa.

- ISSO NÃO É MOTIVO PRA SE CORTAR! - Gritei desesperada.
- Claro que pra você é uma besteira, mas antes de amar Berto eu confiava em você, era meu porto seguro Leila e agora não confio mais em ninguém, além das minhas feridas - Disse fria.

- Por que você não acredita em mim? - Perguntei chorosa.

- Porque fechei minhas portas pra você a muito tempo - Disse me deixando sozinha ao ir para o andar de baixo.

Não tinha como piorar, o pior disso tudo era saber o quanto eu ajudei para a vida dela ser uma merda, sei que o que fiz a magoou muito, mas não ao ponto de Esther fazer besteiras. A cada batida do meu coração a respiração ficava mais pesada, a culpa mais uma vez me consumia, sou um ser humano horrível.

Não mais aguentando ficar naquele quarto, o qual não tinha mudado nada, com a mesma cor e mesmos enfeites, parecia que aquela casa era um filme e que toda vez que assistisse novamente, via tudo totalmente igual, sem uma diferença, desço as escadas não vendo em nenhum lugar Esther "Eu mais que mereço isso".

Saio da casa de cabeça baixa, deixando uma lagrima teimosa descer. Caminho pela rua sem chão, não acredito que ela voltou a se cortar, foi tão difícil faze-la parar, tão difícil que ela superasse a sua depressão.

Esbarro em alguém maior que eu, a mesma estava tomando um copo de milkshake, olhei para o seu rosto onde tinha um rosto observador, como se tentasse lembrar de onde me conhecia.

- A desculpa, estava um pouco distraída - Digo a loira.

- A tudo bem, você conhece o William? - Pergunta firme.

- A, conheço um William, mas não sei se estamos falando do mesmo - Digo sem graça.

- Eu aposto que estamos, sou Amanda, a irmã dele - Diz ela sorridente.

Como se fosse um gatilho, reconheci a mesma, era a menina estilosa e fortinha que conversava com ele, então ele tem uma irmã? Uau, não sabia.

- Não sabia que William tinha uma irmã - Afirmei olhando a linda loira.

- A é, quase ninguém sabe - Fala meiga.

Conversamos por um tempo enquanto caminhava até minha casa, nós despedimos quando ela teve que ir por outra direção, continuei meu caminho mais leve, mas ainda preocupada com o destino de Esther.

Mas nada pior do que tomar um susto logo na porta de sua casa, com quatro criaturas falando animadamente entre elas.

- Mas o que? - Perguntei rindo.

- Olha, a maravilhosa chegou, glória a Deux - Falou Jack.

- Aleluia irmãos! - Diz Juliana depois.

- Quero saber o que os senhores Jack e Berto e senhoras Juliana e Raquel estão fazendo na porta da minha dignissima casa - Falo.

- A, deu vontade de passar o dia com você - Disse Jack com uma careta.

- A é mesmo Jack? Nenhum outro motivo? - Pergunto desconfiada e o mesmo gela.

- Eu...Eu - Travou intimidado.

- Só sei que nada sei - Diz Raquel olhando para todos.

- Não faço ideia do que esta insinuando Leila - Fala Juliana nervosa.

- O Daniel ligou dizendo que você estava mal e ficamos preocupados - Afirma Berto inocente e Juliana e Jack fazem carranca pra ele.

- Gente, não entendi - Falou Raquel confusa.

- O que Daniel disse?- Pergunto zangada.

Juliana,Berto e Jack se entreolharam e começaram a falar tudo ao mesmo tempo, parecendo dois irmãos tentando convencer a mãe de quem foi o culpado só vaso ter quebrado, eu infelizmente, nunca tive um irmão e nunca me safei das merdas que fazia.

- Calma gente, devemos resolver na base da conversa, democráticamente - Raquel disse ao ver a briga.

- Olha, o que exatamente aconteceu? - Pergunto aos dois.

- Daniel ligou dizendo que você saiu do hospital que nem uma louca chorando - Diz Jack.

- Ele falou isso de uma forma bem dramática - Disse Berto.

- E eu acho que ele gosta de você - Diz Juliana sorrindo e reviro os olhos.

- Impossível, ele é gay - Falo com raiva.

Olho suas caras surpresas e me dou conta do que falei, vish, lascou Bahia agora.

SECRET: Can I Trust You?Onde histórias criam vida. Descubra agora