Capítulo 48

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Esther

Logo quando fico sabendo do acidente de Leila, uma preocupação enorme me atingiu, por um momento esqueci de tudo de ruim que ela me falou, ou dos surtos de raiva que no final eu acabei machucada, agora ela é apenas a Leila, minha melhor amiga a 3 anos atrás.

Depois de entrar na sala do hospital e demonstrar minha extrema preocupação, até eu me assustei, mas fiquei extremamente feliz em ver que ela estava bem, não suportaria perder ela, mesmo estando longe de mim, ela ainda estava viva.

- O que você fez a Leila? - Perguntou Jack derrepente ao sair da sala.

- Não é da sua conta - Falo já voltando a meu mal humor.

- Nada disso Esther, isso é importante pra mim e você sabe - Ele diz e suspiro cansada.

Quantas vezes eu já me imaginei contando isso pra alguém, e até hoje nem sei como começar ou como contar sem ficar extremamente nervosa e gaguejando.

-  Eu fui um motivo pelo seu pai se suicidar - Digo rapidamente e sem olhar para ele.

- Como assim? - Pergunta preocupado e surpreso.

- Ele nunca gostou de mim e um dia antes de morrer disse que se ela não me esquecesse... - Limpei uma lágrima teimosa que caiu - teria que ele mesmo nós afastar, ela sentiu isso como um aviso sabe? - Disse já com a voz embargada.

- Você sabe que a culpa não foi sua não é? - Perguntou com pena e revirei os olhos tristemente.

- Mas talvez deveria ter me afastado, ele sabia que eu era depressiva e me cortava, era o único que sabia, na cabeça dele eu era a menina que se cortava por drama e que acabaria influenciando a Leila de em qualquer momento ruim se cortar para aliviar a dor - Digo um pouco mais calma e Jack me olha frustado - acabou que ele se suicidou para mostrar pra ela que isso só trazia dor e sofrimento, estava praticamente fissurado que ia fazer mal a Leila - Termino e Jack abre a boca.

- Eu nunca imaginei isso dele e nem Leila, como ela ficou ao saber disso? - Perguntou ele e fico em silêncio - ela não sabe? - Pergunta surpreso.

- Ela não precisa saber, tem uma lembrança boa do pai dela, não quero estragar isso - Digo olhando nós olhos dele.

- Você não mudou nada, continua protegendo ela - Concluiu sorrindo.

- Ela também não mudou muito - Digo deixando a emoção de lado.

Ele me abraça de surpresa e eu retribui, por um tempo esqueci de como Jack podia ser carinhoso e movido a emoção, tenho certeza que o motivo dessa demonstração de afeto é por pena e pela motivo de ter feito algo de bom a Leila, eles são próximos e se gostam muito, isso é diferente comigo e ele.

- Eu tenho que ir - Digo me afastando do seu abraço - nunca falei isso com ninguém então... Não conta para a Leila, por favor - Termino e ele assente meio contrariado.

Sei que ele queria contar pra Leila, pra nossa amizade voltar a ser como era, mas isso nunca ira acontecer, não depois de tudo que passamos. Saio da sala sentindo o olhar de Jack, olho para trás disfarçadamente vendo ele olhar pra minha bunda, reviro os olhos rindo, ele não mudou nada.

 Saio da sala sentindo o olhar de Jack, olho para trás disfarçadamente vendo ele olhar pra minha bunda, reviro os olhos rindo, ele não mudou nada

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- Jaqueline! Marcos! Parem sério! - Consigo dizer em meio as múltiplas risadas.

- Você tem que aceitar, é meu último pedido - Disse Marcos dramáticamente e reviro os olhos.

- Ele foi um idiota comigo, não vou sair com ele - Afirmo determinada.

- Mas você quer aceitar - Confirmou Jaque e sorrio.

- Ei, ninguém precisa saber - Falo e todos rimos.

- Mas você ama ele, da uma chance - Diz Jaque e Marcos confirma.

- É loirinha, ele ta tão na sua - Marcos imitou o Greg de "todo mundo odeia o Chris".

- Talvez - Digo sorrindo boba - mas não tem nenhum mal em fingir que ele não tem chance comigo mais - Completo agora com um sorriso malicioso.

- Então ele tem não é? - Pergunta Marcos esperançoso.

- Sim - Afirmo e os dois gritam como duas patricinhas.

Gargalho deles, na verdade, gargalho com eles, se tivesse conhecido eles antes tudo seria tão feliz, o mês que considero eles como meus novos melhores amigos estam sendo os melhores dias que já não tinha a anos, me sinto mais leve e feliz, parece que cada dia que passa sinto que tem um sentido maior, decidi parar de me cortar e eles me ajudam com isso, as vezes penso que não mereço eles ao deitar na minha cama e lembrar de como eles me tratam bem.

- Falando nele - Disse Jaqueline com um sorriso malicioso no rosto.

Ela estava com meu celular, ela sabia a minha senha e eu sabia a dela e do Marcos, nós três podíamos mexer no celular um do outro, a única regra era não mexer escondido do dono, parece uma brincadeira que da rebuliço, mas termina em boas gargalhadas e perturbações.

- Me da isso ai - Peço e os dois se juntam comigo para ver a mensagem.

Berto sz - Oi Esther, sei que pode está ocupada neste momento com alguém que não te magoou ou foi idiota com você, mas pfv, aceite tomar alguma coisa comigo a conversarmos pessoalmente.

Olho para as duas pessoas do meu lado que esperavam ansiosos pela minha resposta.

Eu - Tudo bem, no sábado as oito.

Berto sz - obrigada :3

Olho para o meu lado e não vejo mais eles, pois estavam em cima da cama dançando como retardados como uma forma de comemoração, sorrio e me junto a eles dançando feliz da vida.

SECRET: Can I Trust You?Onde histórias criam vida. Descubra agora