Capítulo 24 ( maratona 2/5)

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Leila

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Leila

- O que você falou pra ela? - Perguntei a Esther.
- Como assim maluca? O que você está fazendo aqui? - Perguntou debochada.
- Só quero saber o que você esta fazendo com a Raquel - Falo com raiva.
- O que a Raquel tem haver com isso? - Pergunta William e Esther revira os olhos.
- Eu não falei nada, só cheguei aqui e ela saiu - Falou sorrindo.
- Você é uma maldita mesmo ein? - Afirmo corada de raiva.
- O que está acontecendo aqui Leila? - Fala Jack chegando - você está falando com a Esther? - Pergunta ao ve-la.
- Não amor, aqui é apenas o espirito dela, sua amiguinha está ficando mais louca que o normal - Fala Esther irônica.
- A claro, pelo menos a louca ainda fala e vê o Berto - Afirmei zangada e todos me olharam.
- Berto? - Perguntou baixo e senti pena.
- O que Berto tem haver com isso? - Pergunta Jack.
- Jack, juro que te explico depois! - Falo antes de ir atrás da Esther.

Eu tinha sido dura, eu sei disso!, mas fui consumida pela raiva mais uma vez. Encontro Esther sentada com a cara de pensativa, mas chorando? Não, Esther era forte, só a vi chorando 2 vezes, em todos esses anos.

- Me desculpa Esther - Falo próxima dela.
- Não me peça desculpas, você tem razão e eu odeio admitir isso - Fala e arregalo os olhos.
- Como? - Pergunto confusa.
- Você tem razão, sou uma racista, uma ferrada, uma menina que ainda sofre por causa de algo de tanto tempo, que ainda é apaixonada pelo mesmo garoto, mas como sempre, sou a má na história, sendo que eu que mais sofri nisso tudo - Diz fria.
- Não queria te magoar... - Afirma.
- Talvez não agora, mas naquele momento, você estava sedenta por vingança, por algo que eu não tive culpa! - Aumenta o tom.
- Esther... - Falo.
- EU NÃO TENHO CULPA QUE ELE MORREU! - Gritou chorando.

Antes de pensar em falar alguma coisa, Esther saiu como um furacão e novamente me sinto a pior pessoa do mundo.

Entro em casa sem vontade alguma de viver, me sinto culpada pela tristeza da Esther, talvez eu tenha sido todo o motivo pra isso tudo

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Entro em casa sem vontade alguma de viver, me sinto culpada pela tristeza da Esther, talvez eu tenha sido todo o motivo pra isso tudo. Fecho a porta me jogando no sofá, vejo meu celular tocando e meu coração erra uma batida ao ver o nome "Daniel" na tela, penso em não atender, mas pode ser algo importante.

- Oi - Atendo.
- Oi, Leila, que bom que atendeu - Diz o mesmo.
- É, muito ótimo mesmo, me diz o que você quer - Fui direta.
- É complicado - Afirmou e revirei os olhos.
- Afe, vou desligar - Digo.
- Não, não, é que eu to aqui no hospital e Esther acabou de chegar... - Falou e arregalei os olhos.
- To chegando - Disse e desliguei o celular.

O que você fez agora Esther?

- Esther Santos - Digo a recepcionista

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- Esther Santos - Digo a recepcionista.
- Sala 67, terceiro andar - Fala e agradeço.

Odeio vir a hospitais, sempre lembra a minha mãe doente ou o dia da morte do meu pai, só lembranças ruins, tantas vidas morrem todos os dias aqui. Respiro fundo antes de abrir a porta e ver minha ex melhor amiga. Ao entrar na sala, fecho a porta delicadamente, que não deu muito certo, pois fechou com tudo e fiz um barulhão.

Vejo um corpo deitado, aparentemente dormindo, mas ao tentar ver seu rosto, meu coração congela.

- A meu Deus! - Exclamo.

O corpo de Esther não estava ali, apenas travesseiros e cobertas se passando por ela. Corro até a janela vendo a mesma aberta e um frio subiu a minha espinha, não dava pra ver nada, será que ela... Se jogou? Sai correndo desesperada tentando
avisar aos médicos o que tinha ocorrido, mas eles apenas fizeram uma cara de reprovação.

- Ela sempre escapa mesmo - O médico comenta suspirando.
- Como assim "ela sempre escapa"? - Pergunto preocupada.
- Olha menina, ela vem aqui umas 8 vezes por mês e sempre acaba fugindo - Comenta uma enfermeira.
- Por isso colocamos ela no terceiro andar, pra ver se ela tinha medo da altura, mas não, ela tem que ser o homem aranha - Diz o médico.

Saio correndo em direção a casa de Esther, só conseguia ouvir meu coração acelerado e meus pés já ficando cansados de tanto se movimentar. Reconheço de longe a casa que já não ia a muito tempo, penso um pouco antes de abrir a porta será que é mesmo necessário?

Abro a porta depois de pensar muito, não tinha nenhum movimento, a casa estava em silêncio, os móveis estavam com pó mas a casa estava arrumada. Subo a escada para o quarto de Esther, meu coração para ao ver aquela cena. Eu não acredito.

SECRET: Can I Trust You?Onde histórias criam vida. Descubra agora