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Pezão: Já chega vocês dois.
-Ele se levantou da mesa reservada dele e veio até nós, parando no meio.
Pezão: Qual é a porra do problema de vocês? Não, eu não quero ouvir. Olha sua mãe Tega como tá? Tu não pensa porra!
-Minha respiração começava a ficar normal. Olhei em volta e minha mãe me olhava com reprovação e a Thaís chorava nos seus braços, meu olhar cruzou com o da Vivi que se eu ainda bem conhecia dizia "eu nunca vou te desculpar por isso."
Tega: Foi mal mano, não vai acontecer mais. Mas se esse verme cruzar o caminho da minha família eu não ligo de morrer depois que mandar ele direto pro inferno.
-Apontei o dedo pro Magrinho que limpava a boca suja de sangue.
Thaís: MAIS EU AMO ELE CARALHO! VOCÊ SÓ PENSA EM VOCÊ BERNARDO.
Tega: Tá gritando comigo agora sua vadia?
-Senti puxarem meus braços pra trás, olhei era o chefe com olhar de raiva já, relutei e me soltei.
Pezão: Sai andando daqui os dois, ou bagulho vai ficar quente aqui. Rala vocês dois porra! Agora caralho.
-Apontou pra porta e eu catei meu boné do chão e ia saindo até que escutei a Bia quebrar o beco gritando.
Bia: SABIA QUE TINHA QUE TER VOCÊ NESSA HISTÓRIA SUA VACILONA.
-Passou batido grudando a Vivi que estava virada de costas com o moleque dela dormindo, derrubando os dois no chão.
Tega: Tá louca caralho!?
-Empurrei ela que caiu sentada, a criança começou a chorar e perdeu o fôlego.
Laís: Eu vou te matar filha da puta.
-Veio por cima da Bia que ja havia se levantado do chão, o chefe segurou ela pelo meio da barriga.
Vivi: Meu filho... meu filho.
-Ela tomou o moleque do mano dela e começou à jogar ele pra cima, minha mãe tomou ele dela e começou a soprar a cabeça do muleque.
Arthur: Trouxe água pra ele.
-A cara do mano era de desespero e raiva, a Vivi pegou o copo com água e numa velocidade do cassete mandou o copo em nossa direção que eu nem vi aonde acertou, só vi ela ja querendo cair pra treta com a Bia, mas o mano lá segurou ela.
Tega: Bora pra casa Bia.
-Falei pra ela e sai na frente e ela me acompanhou toda mucha atrás.
Bia: Bê?
Tega: Cala a boca caralho.
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OLHAR DO TRÁFICO - LIVRO 1 (F)
Short StoryCRÉDITOS: @web_yang no insta. Reza a lenda que todos tem seu lado bom, e o seu lado mal, certo. Eu to firmão, nem de um lado nem de outro, só vivendo como a vida pede. Pro sistema um número nas estatísticas, dentro de casa, o homem da família. Ah! F...