69

7K 412 22
                                    

Vivi narrando.

Tirei a noite pra curtir com as meninas e com o meu bofe maravilindo, a noite tava tranquila, um clima gostoso e com tendência à ser próspero. Quando o Brisola entrou no palco, pronto... eu saí fora do corpo!

Laís: Ai ai ai, hoje as putiane machuca o piru do pai!
-Cantarolou me acompanhando no quadradinho descendo.
Vivi: Aiii meu piru!
-Peguei o copo da mão do Thur, selei ele e virei o copo de Whisky com energético, hoje a liga da justiça ia perder legal pra mim no grau da loucura.
Thaís: Fotinha caralho!
-Ligou o flash da câmera frontal e tirou.
Magrinho: Olha a brisinha.
-Olhou pra foto rindo e abrindo as mãos mostrando três drogas do amor, adoro/já quero!
Vivi: Balinha.
-Agarrei a mão dele e coloquei metade na minha boca e a outra na da Laís.
Thaís: Ela chupa ela fode, no clima da bala love.
-Cantou alto sarrando no Magrinho. Brisola parou de cantar, e começou a falar na batida do beat.
Brisola: Agora, eu quero 5 crias da quebrada pra dançar aqui no palco comigo, mas tem que ser -voltou a cantar- Filha da puta gostosa da porra, sentando na pica ela é foda demais, aiaiai, aiaiai, hoje as putianes machuca o piru do pai.
Laís: EU QUERO!
-Ergueu as mãos gritando.
Thaís: ELA AQUI!
-Levantou minhas mãos pra cima e o Arthur olhou feio.
Vivi: Deixa amor, por favor!
-Fiz cara de cachorro pidão e ele negou com a cabeça, eu continuei insistindo com a mesma cara.
Arthur: Vai Viviane, se joga!
-Deu de ombros emburrado, depois eu agrado, pensei. Agarrei a mão das meninas e fomos pra escadinha, já tinha três garotas lá, estávamos subindo as escadas quando alguém puxou meu braço já que eu era a última da nossa fila.
Pezão: Você não Laís, passa pra cá.
-Falou sério, olhando feio pra ela.
Laís: Tu não manda em mim.
-Mostrou a língua e subiu correndo pra cima do palco.
Brisola: Agora chegou as gostosas!
-Chorei com ele falando assim de nós com aquela voz rouca, que fode o psicológico, só não disse por onde eu chorei.
Trepamos naquele palco pique, daqui não saio, daqui ninguém me tira !
Brisola: Solta o beat, mas solta calmão.
-Começou a tocar a batida da música giro louco eu e as monas já mesmo começamos a mexer a raba.
Brisola: Sexta-feira, tudo acontece, promete, nós tá na bala no giro louco a procura das danadas -agarrou a cintura da Laís - Aperta o play novinha que tu vai entrar na vara. -Apontou o microfone pro povo que respondeu - Vai entrar na vara, vai entrar, vem de vestido sem calcinha jogando na cara dos maloca -Parou de cantar e olhou pro Dj- Tá louca pra sentar na minha piroca!

Laís narrando.

Depois que o Brisola me enchocou contra aquele corpo dele, eu podia morrer ali mesmo que nem ia ligar, oh homem gostoso da porra!

Ele me soltou e foi dar uma atenção pras bundinhas murchas que estavam quase quebrando um osso da coluna de tanto se empinar pra chamar a atenção dele.

Eu jogava o cabelo, rebolava, quicava no chão de pernas abertas, deixei o som me envolver! Subia, descia, jogava o cabelo, tremia a bunda... estava me acabando total naquele som, até que a música abaixou e eu voltei ao corpo.

Pezão: Vem Laís.
-Oxi, cara louco. Aonde fui colocar meu sapatinho de cristal.
Laís: Vou nada hein fofo, passa mais tarde!
-Fui pra perto das meninas.
Pezão: Pena que eu não to pedindo!
-Grudou meu braço e me arrastou pra perto do seu corpo, olhou nos meus olhos, aquele olhar tão profundo e triste.
Pezão: Quando eu falar, tu abaixa a bola e me ouve, entendeu porra?
-Os movimentos da minha cabeça concordando saíram quase que involuntários.
Pezão: Dá tchau pras suas amigas que seu homem chegou.
-Dei tchau pra elas com a mão e desci do palco, depois daquela cena vi o mico que eu estava pagando em frente ao baile parando olhando pra gente, nenhum louco reclamou né, afinal... ele era o chefe.

OLHAR DO TRÁFICO - LIVRO 1 (F)Onde histórias criam vida. Descubra agora