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Tega narrando.

Entrei no baile trajado, passei de Oakley... O local estava cheio, gente pra porra, me dava agonia até, foi conduzindo a Vivi pela cintura, até uma banca, aonde estavam os manos, e as de fechar deles.
Apresentei a Vivi pra todos, e ao que parece , todas curtiram ela.

Tega: Ou Thais, passa um pano aqui pra mim. -Dei ordem pra Thaís ficar no monitoramento da Vivi, e fui buscar um gorô. Aqui tu quer beber compra, nada dessas fita de open bar, combo e os caralho de camarote , aqui é favela porra, não boate de riquinho.

Comprei o gorô que a Vivi mais gosta que é vinho, e um copo de coca com vodka pra Thais, cerveja pra mim e voltei.
A Vivi e a Thais dançam pra caralho, fiquei de longe babando na minha delícia, tudo do pai porra. Agarrei ela por trás, prensei meu pau na bunda dela, e ela comandava os movimentos. Tava tocando os hawaianos, um pente e rala.

Logo na nossa frente parou a Bianca com as amigas dela, ela começou a descer e subir, com aquela bunda gostosa dela e sorrir pra mim, acho que a Vivi ganhou, e emburrou na hora.

Tega: Qual foi queridona? -Perguntei gesticulando e rindo.
Vivi: Você tá quase comendo a piranha da Bianca na minha frente.
-Cruzou os braços e fechou a cara, eu com toda minha delicadeza de vagabundo, segurei o queixo dela quase quebrando e falei que a fiel era ela, bem no ouvidinho dela.
Tega: Agora curte o baile namoral, ou pode ralar! -Comecei a curtir também porra, dois dedos pra cima e o copo na mão, fuzil trançando o peito, pique bandidão.

Foi a vez de tocar a mc menor, considerada pra porra aqui na nossa quebrada, a Vivi já se atiçou cantar pra Bianca.

Vivi: "Quero ver deixar de ser amante, pra virar fiel, quero ver tomar o lugar da fiel, chupa aonde eu sento, sente o meu mel" -Cantava alto e me beijava, ai foi a vez da Bianca ficar de cara feia, esse baile até que tá gostosinho.

OLHAR DO TRÁFICO - LIVRO 1 (F)Onde histórias criam vida. Descubra agora