Vivi narrando.
Despertei com o meu celular vibrando em baixo do travesseiro, abri os olhos com aquele preguiça e o Tega ainda dormia. Fui pro banheiro, fiz minhas necessidades e tomei um banho rápido pra tirar o cheiro de porra. Minha boca estava com um gosto ruim, sai enrolada numa toalha do Tega e fui na cozinha beber água pra tirar esse gosto.
Subi novamente e procurei alguma roupa minha ali, acabei achando um conjunto, me vesti, e peguei meu celular. Dei um beijo na testa do meu feioso e sai do quarto.
Thais: Pandinha?
-Arregalou os olhos ao me ver, esse ser humano me chama assim desde quando ela era criança, nos conhecemos a séculos.
Vivi: Bom dia meu amor, te espero no lugar de sempre, é que eu já to indo e tenho que passar pegar meu material.
-Beijei o lado da cabeça dela e sai.Desci correndo pra casa, mamãe preparava o café e me olhou com um olhar tenebroso assim que cheguei.
Antes dela dizer alguma eu já me defendi.Vivi: Tava no Tega.
-Ela me olhou mais calma e continuou passando o café.Fui pro meu quarto, coloquei todo material que iria usar e me sentei na mesa da cozinha, peguei meio pão e passei margarina, e bebi um gole de café, não sou muito fã mas ajuda a despertar. Sai de casa e fiquei esperando a Thais que já descia, vontade de ja estar com o diploma e não precisar ir mas para o Colégio.
Fomos descendo papiando sobre porque eu voltei com o Bê, porque ele me traiu e essas coisas que me irritavam logo cedo.
Adentramos para nossas salas e aula começou, senti um gosto ruim na boca, minhas mãos ficaram geladas e suando, o calor daquela manhã parecia mais intenso e aquele amargo na boca voltou, uma colega de classe percebeu minha cara nada boa.Tamires: Ta tudo bem Vivi?
-Virou pra mim e segurou minha mão .
Vivi: Me tira daqui.
-Ela se levantou assustada e todos me olhavam, foi a última coisa que eu vi ao tentar me levantar e cair sobre os braços da Tami.
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OLHAR DO TRÁFICO - LIVRO 1 (F)
Historia CortaCRÉDITOS: @web_yang no insta. Reza a lenda que todos tem seu lado bom, e o seu lado mal, certo. Eu to firmão, nem de um lado nem de outro, só vivendo como a vida pede. Pro sistema um número nas estatísticas, dentro de casa, o homem da família. Ah! F...