Qual a Sua Opinião Sobre...

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Três dias depois

Rafa já estava com seu machucado se cicatrizando e nas condições boas, podia visitar Guilherme, que estava no quarto ao lado. Ele estava com sua barriga enfaixada e parecia ainda estar meio mal, precisaria descansar mais e Isaac estava a mesma coisa, foi muito judiado naquele lugar.

Uma semana se passou e com os medicamentos certos o seu ferimento se curou, mas ele estava tão exausto daquele lugar, não via a hora de voltar para casa.

Sem paciência alguma, pediu alta e saiu daquele lugar, mas o cheiro de hospital estava impregnado em todo seu corpo.

Tranquilamente chegou em sua casa seu sorriso restava o rosto ao sentir o cheirinho de flores que sua casinha confortável continha. Trancou a porta e caminhou até seu quarto, pulando na cama e se cobrindo, deixando um travesseiro no meio de seus pernas e suspirou.

Ficou um tempo se revirando na cama mas não conseguia dormir, então seria forçado a usar sua arma secreta. Se levantou a abriu seu armário tirando de lá seu ursinho de pelúcia e sorriu ao sentir um cheirinho familiar.

Caminhou arrastado novamente para sua cama e voltou a posição de entes desta vez abraçado com seu urso, e com um sorriso no rosto caiu no sono feito um anjinho.

π

"ALAN!" Leo berrou enquanto estava andando furioso pela casa.

"QUÊ?" Berrou novamente enquanto estava na cozinha tentando fazer o almoço.

"VOCÊ VIU AQUELE MEU NEGÓCIO?" Berrou novamente enquanto vasculhava seu quarto inteiro.

"NÃO POR QUÊ?" Leo apenas ficou frustrado procurando mais e mais, não achando.

"Droga..." Sussurrou. Procurou por mais uns dez minutos e seus olhos brilharam quando encontrou. Suspirou aliviado e deitou na cama olhando aquele objeto em suas mãos.

Guardou em seu bolso e se levantou depois de uns minutos pensando e decidiu que sairia de casa.

Avisou seu primo que reclamou ele nem ter almoçado mas apenas ignorou e saiu da casa com um sorriso no rosto, entrando em seu carro e dando partida, indo em direção a uma  certa casa.

Ansioso, teve vontade de furar três sinais.  Batucava seus dedos no volante e toda hora olhava para todos os cantos e parecia que nunca abriria.

Finalmente chegou na rua e estacionou na frente da casa, saindo animado e praticamente correu até a porta, parou na frente dela é respirou fundo.

Seu lado lupus acordou muito apurado como se ele soubesse que hoje Rafa estaria em casa. Tinha pulado de sua cama animado, trocou sua roupa e foi aí que perdeu o presente que daria ao menor.

Lentam bateu na porta esperando uma resposta mas não houve barulho algum dentro da casa. Bateu novamente e nada, franziu seu cenho pois seu instinto nunca falhou em sua vida inteira, fazendo uma sensação de incômodo passar por todo seu corpo.

Rondou a casa inteira e tentou espiar pela janela e viu que a porta do quarto estava aberta e ela não estava ontem.

Se esgueirou mais e viu uma elevação na cama, ele estava dormindo!

No instante que pensou em seu afastar da janela, viu a elevação de mover, revelando Rafael com um rosto de sono e seu cabelo igual a um ninho se sentando na cama.

Ele bocejou e se espreguiçou, fazendo Leo observar cada movimento alheio, o ômega era muito fofo mesmo não querendo ser. Seus olhos se arregalaram quando o viu o ômega se levantando da cama, revelando estar só com um suéter que ia até o final de sua bunda. Meu deus, ele tinha um corpo muito bonito, seus olhos brilharam e perdeu o fôlego.

Lupus • ABO MpregOnde histórias criam vida. Descubra agora