Lupus • ABO Mpreg

Perdão

Gente, eu estava querendo trocar de capa, (não sei ainda) mas queria uma mais diferenciada e que envolva e represente todos os temas da estória, se alguém quiser fazer ;-; tamo aí ... Só me chamar no pv.

Abriu seus olhos com dificuldade por causa da claridade do lugar. Gruniu e tentou se acostumar com a luminosidade e via muitas coisas brancas e tinha um barulho repetitivo em seu lado esquerdo.

Depois de processar, percebeu que estava hospitalizado, tinha agulhas enfiadas em seus braços e sentiu uma terrível agonia e vontade de tirá-las dali, não era fã de agulhas.

Se mexeu lentamente e estava com uma leve dor de cabeça. Coçou seus olhos ficou confuso, não se lembrada de ter chego ali de forma alguma, a última coisa que se lembra era que estava sentado no chão do banheiro com Leo pedindo desesperadamente por desculpas. Leo...

Estava com grandes lonas brancas em volta de sua maca o impedindo de ver o quarto, mas ouviu uma porta se abrindo e passos ecoaram para mais perto. A lona se abriu revelando um homem de jaleco branco olhando para algumas folhas em sua prancheta, sorriu quando percebeu que tinha acordado.

"Olá Rafael, eu sou seu médico." Lentamente andou até o lado da cama e ficou o olhando de cima, mas logo desfez o sorriso.

"Médico? Por que estou no hospital? Não estou doente..." Suspirou e tentou se sentar, mas o médico o forçou para baixo.

"Descanse, não faça esforço." Pigarreou e voltou a olhar para a prancheta. "Você está bem? Sente algo?" Olhou preocupado para o seu paciente.

"Só uma dor de cabeça leve."

"Ainda bem, isso é normal. Bem... Rafael você fez muito esforço recentemente?" Recebeu um aceno em concordância. O médico lambeu os lábios. "Oh, onde estão meus modos, meu nome é Connor." Esticou a mão para o ômega, que lentamente a apertou.

"Ahm Connor, o que houve?" Ficou nervoso. "Eu tenho alguma coisa? Por que estou aqui?!" Ficou agitado. "Como cheguei aqui?!"

"Se acalme, você passou por um procedimento difícil." O coração do ômega começou a bater mais forte. "O seu companheiro o trouxe, ele parecia assustado e também estava agitado, por pouco ele não sobe conosco."

"Pelo amor de Deus, me fala logo que tipo de piripaque eu tive." Agarrou a ponta do cobertor com força.

"Me desculpe estar enrolado, bem, você quase sofreu um aborto." Olhou da prancheta para os olhos agora arregalados e assustados. "Você sabia né?" Fez uma feição de como se exigisse uma resposta.

"Eu..." Estava em choque e olhou para frente e depois de uns segundos levou a mão para sua barriga, passando por ali.

"Acho que você não percebeu ainda por não ter elevação, mas você teve os sintomas como: vômito, tontura, fome excessiva ou mudança de humor?" Rafael ainda estava olhando para o nada.

"Eu... Eu... Eu estou..." Seus olhos brilharam.

"Grávido, sim, tem um filhotinho aí dentro." Sorriu quando viu a felicidade estampada em seu rostinho com sardas.

"Meu deus como eu nunca notei?! Sou muito avoado." Ficou eufórico. "Eu vou ser papai!" Sorriu até as orelhas. De repente sua cabeça se focou em uma pessoa mas estava um pouco receoso. "Não aconteceu nada certo?" Ficou preocupado olhando para sua barriga e fazendo carinho nela.

"Você teve muita sorte..." Suspirou. "Nós quase não conseguimos salvar ele." Olhou de uma forma cansada para o ômega. "Eu juro que pensamos que tínhamos falhado, quase desistimos, você estava muito mal enquanto tentávamos evitar o pior. Era para o seu bem, mas no último tempo conseguimos um milagre." Seu sorriso voltou ao rosto.