Alan

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Desculpe a demora, tava com preguiça.

Sou sincera msm.

π

Estava muito zonzo... Abriu seus olhos lentamente e olhou em volta escutando barulhos de 'bipes' ficarem ecoando em sua cabeça.

Sem conseguir compreender onde ele estava, acabou se desesperando e tentou se sentar, ouvindo a máquina bipar mais rápido e forte e em perto de si tinha uma bolsa de sangue, se assustando mais.

Ao longe vou dois borrões correndo até ele e um deles começou a mexer nas máquinas enquanto o outro entrou o auxiliar.

"Q-Quê?!" Olhou para todos os lados sem processar direito o ambiente ao seu redor.

"Calma senhor, não se mova muito, deite-se." Empurrou o paciente novamente na maca e se acalmou, percebendo sua visão focar novamente vendo dois homens de branco, provavelmente dois betas. "Ainda está sob efeito da anestesia."

Suspirou e sentiu seu coração se acalmando com os segundos e logo sentiu uma dor terrível nas costas.

"Você levou uma facada mas costelas, se acalme." O outro enfermeiro disse e tentou aliviar a dor do ômega. "Nós já cuidamos e fizeram pontos em você, mas precisa ficar em repouso." O ômega relaxou seu corpo e depois os homens de branco fazer o que fosse preciso, ele colocou uma espécie de medicamento dentro de seu soro e aos poucos sentiu um sono pesado forçando os seus olhos a fecharem, novamente caindo no sono.

Mas ele não queria dormir, tinha acabado de ter um pesadelo, ou melhor, uma memória e isso o deixava apavorado quando pensava naquela pessoa.

Saber que ela estava andando por aí e que poderia fazer novas vítimas só o fazia ter mais vontade de mata-lo. 

Só queria voltar para sua casa e passar um tempo com... Com... Ele.

Rafa se sentia especial perto dele.

Em meio a esses pensamentos, finalmente teve um sonho entre tantos pesadelos.

π

Leonardo estava preocupado.

Ele foi na casa do ômega e não tinha o encontrado lá sendo que geralmente era o horário que ele estava na casa.

Ficou rondando a casinha confortável do menor por um tempo mas não adiantou. Suspirou e saiu do terreno pois os vizinhos estavam começando a suspeitar e entrou em seu carro, dando partida e voltando para sua casa.

Dirigiu meio incomodado e pensativo, o que será que tinha acontecido? Suspirou e quase bateu em um carro por causa de seu mundo da maionese.

Quando chegou em sua casa e entrou rapidamente indo em direção de seu quarto, será que aquele monstro mexeu com ele de novo?! Uma raiva tomou conta de seu ser começando a sentir sua cabeça ficar quente e rosnou irado.

"Leo?" Alan o chamou mas seu tom de voz estava cabisbaixo, chamando a atenção do lupus, que parou num baque e encarou seu primo com cara fechada.

"Alan o que houve?" Ficou preocupado e o alfa comum apenas olhou para seus pés.

"Nos atacaram." Suspirou e Leo ficou novamente irado.

"Como?!" Rosnou mostrando seus dentes e se aproximou perigosamente do menor, que não moveu um músculo por não tem medo de seu primo mais velho.

"Eles encontraram nosso esconderijo e entraram lá armados, atirando em todo mundo, acho que metade dos nossos homens foi morto ou preso e soltaram nossos reféns." Sem pensar, o lupus empurrou levemente seu primo para trás para ter passagem para a sala de estar e abriu um armário tirando de lá uma pistola.

Lupus • ABO MpregOnde histórias criam vida. Descubra agora