O poço dos prazeres

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- Darren esta tudo bem ai! Continuou a perguntar Dilan.

- Dilan e Elizabeth qual é o problema? Estou ocupado. Darren falava ofegante ao telefone e não parava de masturbar o garoto  com a mão esquerda ao mesmo tempo em que o penetrava, a sua mão direita livre ele tocava o garoto em outros pontos como: os mamilos salientes, depois descendo devagar até o umbigo e as vezes colocava o dedo na boca do menino para que esse sugasse enquanto falava ao telefone.

- Vejo que enfim estão trabalhando em equipe? Solta a pergunta e desliga o telefone e sem pensar duas vezes tira o fone do gancho e acentua os movimentos que fazia, mas dessa vez olha o garoto nos olhos e sua mão direita sobe até a nuca do jovem e puxa-o para finalizar com um grande beijo ambos explodem num gozo que demoraram muito para esquecer.

No escritório os dois se entreolham e de repente como de um salto retornam a realidade. Elisabeth dispara

- impressão minha ou Darren estava com alguém, e pelo gemido que ouvi estava num lance intimo? Disse chocada.

- Natural estar com alguém Darren é um homem jovem e viril e é lógico que sai com outras pessoas. Disse Dilan naturalmente.

- Você ficou chocado e deve estar sofrendo né! O amor da sua vida sai com outras pessoas! É acabou sendo muito prazeroso. Elisabeth começa a andar em direção a saída.

Dilan perde a paciência e a agarra segurando firme o seu braço.

- Escuta aqui Elisabeth, esta me chamado de Gay? Esbraveja Dilan.

- Estou... Tudo mudou entre nós depois que Darren te chamou para trabalhar nessa revista, você me deixou no dia do nosso casamento e eu sei por quê? Disse ela pela primeira vez tocando no assunto.

- É isso que pensa? Você acredita que eu e o Darren temos algo? Grita Dilan.

Elisabeth sorri e nem se importa com a dor que vem do braço e joga na cara de Dilan:

- Agora depois desse telefonema, descobri que vocês não tem nada. É você só que o ama!

- Você é louca, a única pessoa que amei foi você! Grita Dilan sem se dar conta do que começa a dizer;

- Eu te amei, não eu ainda te amo, mas não sirvo para você, nunca vou servir.  As lagrimas começam a sair dos olhos de Dilan e Elizabeth fica chocada com aquela declaração, mas Dilan esta descontrolado e continua:

- Eu não posso realizar seus desejos, eu nem posso ser o homem que você quer e precisa. Eu pensei que pudesse reverter, mas não tem como reverter. Solta o braço dela e coloca as mãos no rosto. E desmorona no chão de joelhos. O coração de Elizabeth da um pulo e ela ajoelha-se e tenta consolar Dilan,  não sente ódio, mas pena.

-Dilan tudo bem, vamos esquecer, na verdade pensando bem nem adianta mesmo guardarmos essa raiva, me desculpa. E pela primeira vez Elizabeth enxerga o coração de Dilan e pede.

- Você pode me contar o que esta te martirizando hoje e naquela época.

Dilan sabe que estão sós na sala, pois é sábado e não tem expediente. Ele a olha,  levanta e pede para que ela o acompanhe até a mesa dele e começa a falar:

- Lembra de nossos exames para o casamento? Ela balança a cabeça em sinal de sim. Ele continua:

- Eu tinha uns 19 anos e ganhei o meu primeiro carro, fui numa festa com amigos e bebi muito, na volta para casa sofri um acidente. A voz triste de Dilan continuou por toda a narrativa:

- Que me deixou um bom tempo sem andar, depois voltei a andar, mas nunca mais tive uma ereção. Respira fundo e continua:

- Tentei todos tratamentos que pude encontrar. Tudo mesmo, me submeti a tudo, você me conheceu nessa época, eu te amei desde o primeiro minuto que te vi, construímos planos juntos. Nesse momento parece que os dois voltam ao passado.

- Eu só te respeitei porque meu órgão sexual não funcionava. Envergonhado ele fala como se quisesse punição.

- Procurei muitos médicos e não consegui nada. Desesperei-me quando chegou o dia do nosso casamento, como eu ia te contar isso?  Na lua de mel? Aquela que você teceu como sendo a coisa mais importante da sua vida, cheia de ilusão, amor e magia. A magoa de não ter vivido os desejos invade sua voz. E Dilan continua:

- E nossos filhos, os quatro, como eu iria te dar essa alegria. Eu queria que você me odiasse e por isso eu fiz o que fiz. Eu sou patético. E finalmente ele para de falar. Seu rosto esta transfigurado pela dor.

- Quem você pensa que sou Dilan? Grita Elizabeth.

- Eu amei você e ficaria com você até se fosse só metade de você. Eu respeitaria você e juntos procuraríamos uma forma de viver com isso. Sua voz esta triste e ela continua:

- Filhos podíamos adotar, sexo pelo que vejo sua boca e mãos estão sãs e há um monte de brinquedinhos divertidos e estranhos no mercado sexual. Ela fica vermelha, mas continua.

- Sim você é patético, porque ficou sentido pena de si mesmo e me fez sofrer todos esses anos. Respira fundo e continua: Eu pensei em tantas coisas, que você tinha outra, que era apaixonado pelo Darren, que eu não era boa o suficiente para você!

- Eu nunca deixei de te amar Dilan,  eu precisava atacar você, para não me jogar em seus braços. Disse Elizabeth chorando.

- Seria tarde de mais, se eu pedir perdão Beth. Dilan falou com uma voz cheia de carinho.

- Não, se você me ama como disse, então também sofreu e pelo vejo sofreu até mais do que eu. Eu te perdoo, mas só se pudermos estar juntos novamente. Elizabeth olha para Dilan que esta parado olhando-a sem acreditar no que acabou de ouvir.

- Mas eu te disse que não funciono como homem, jamais vou poder te dar prazer ou realizar seus sonhos Beth. Diz Dilan baixando os olhos.

- Meu maior sonho Dilan é ser sua mulher o resto é consequência. Eu te amo e não conseguiria viver com mais ninguém a não ser você. Com um sorriso no rosto Beth se aproxima de Dilan.

- Quer se casar comigo Beth? Pede Dilan.

- Sim! Responde Beth com um sussurro encostando os lábios nos lábios de Dilan que a beija e faz com que uma onda quente suba por sua espinha alojando-se em sua nuca Beth geme baixinho. Seus seios demonstram através da blusa sua excitação. Dilan desce com sua boca até o pescoço e suas mãos invadem a blusa de Elisabeth e ele pode segurar aqueles belos seios. Sua boca então beija cada mamilo e depois os suga. Suas mãos descem e abrem o zíper da Calça de Beth, que estava com os olhos fechados e seu rosto muito vermelho, suas mãos invadem a calcinha de Beth e tocam-na a umidade do local e o gemido de Elizabeth fizeram o corpo de Dilan estremecer,  mas nenhuma ereção a vista. Dilan deita Elizabeth no chão e delicadamente livra-a da calça e da calcinha, desce com sua linga fazendo o caminho da felicidade. Ela conhecia bem Dilan e sabia como ficaria depois daquilo. Quando Dilan chega perto dos grande lábios ela agarra os cabelos dele com as mãos e ele inicia suas caricias que a deixam louca,  ela geme e diz palavras ininteligíveis ele alcança seu ponto G e ela solta um gemido de prazer que o deixa feliz. Ele levanta a cabeça e sobe em direção a boca entreaberta de Beth e a beija. Os dois ficam abraçados ali por um tempo. Beth esta com o rosto molhado pelas lagrimas de alegria e tristeza, pois sabe que Dilan dará muito prazer a ela, mas não terá o prazer retribuído. Mas percebe que isso não tem muita importância naquele momento para ele e se deixa ficar ali grudada nele.  

Darren abraça Morgan que descansa enlaçado nele e do nada Fala:

- Por que você nesses 13 meses nunca falou dos seus pais Morgan?

Morgan abre os olhos e o que Darren vê não o agrada...

Aconteceu numa BibliotecaOnde histórias criam vida. Descubra agora