O gosto amargo chamado problemas

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- Nunca... Darren. Disse Morgan sério levantou e dirigiu-se a janela do quarto que estava aberta sentou-se e olhou a lua cheia amarela que estava linda nesse início de noite.

- Não estou entendendo Morgan, pelo que sei você disse que ele autorizou você dormir comigo e você não mente lembra-se do que me disse? Falou Darren curioso.

- É ele aceitou, mas acho que ele pensou que era mentira sei lá. Parou e pensou nas palavras que ia dizer. Mas ficou calado e Darren o chamou para sentar-se perto dele, ele obedeceu e sentou na cama, próximo a Darren, então se aproximou mais e o abraçou dizendo:

- Parece que está difícil de você me contar essa história Morgan, eu vou ficar aqui abraçado em você enquanto você me conta, hoje eu quero saber sobre sua família.

- Os grandes olhos azuis de Morgan brilharam, mas foi um brilho triste. Ele olhou Darren nos olhos e disse:

- Quando cheguei a minha casa depois de ter ficado com você naquele final de semana, meu pai estava me esperando e perguntou com quem eu estava no final de semana. Então eu falei que ele sabia, eu estava com o homem que eu amava e tinha passado esses dias com ele e iria  morar com ele. Então Morgan fala como se estivesse vivendo tudo que sua narrativa descreve, retornando ao passado e relembrando os momentos:

- Eu vou morar com meu namorado pai! Disse Morgan calmamente.

- Não, você não vai morar com ninguém. Você vai começar a faculdade de Artes Visuais. E trincando os dentes seu pai arremata:

- Se sair de casa não receberá nenhuma ajuda minha, e deixará de ser meu filho. seu pai fala bravo segurando firme seu braço esquerdo.

- Vou sim, e puxou o braço da mão do pai. Morgan retorna a realidade e continua: Comecei a subir as escadas para arrumar minhas coisas. Quando meu pai falou:

- Você não é mais bem vindo aqui. E se vai morar com um homem com quem dormiu levará o mínimo, ele que compre o que você precisar. Papai disse sem demonstrar nenhum sentimento.

Chamou a Sula (nossa governanta) e pediu para que ela recolhesse algumas peças de roupas e colocasse num saco de lixo e me entregasse.

- Sula suba pegue duas calças, quatro camisas, um tênis, dois pares de meias, duas cuecas, uma blusa de frio e entregue ao rapaz que irá esperar lá fora.

Uma voz de mulher firme falou alto, era minha mãe:

- Sula, por favor, pegue a mochila de couro do Morgan que eu dei a ele de presente e minha mala pequena preta e coloque as roupas que ele vai precisar esqueça o que o Willian falou agora. Você sabe preparar uma mala para viagem não! E coloque também passaporte e os documentos que ele vai precisar também. Disse mamãe e sula subiu com os olhos cheios de lagrimas.

Papai não hesitou e continuou:

- Essa casa não é mais sua e você não é mais bem vindo aqui. Nesse momento o pai chamou todos meus irmãos e informou que agora eu era gay e estava indo morar com um homem e por isso eu não teria mais direitos nenhum e que eles estavam proibidos de falar, me encontrar, me ajudar ou qualquer coisa parecida. Ele se referiu a mim como “esse rapaz”.

- Esse rapaz não é bem vindo aqui e vocês inclusive sua mãe não tem a minha permissão de falar com ele. Insistia em repetir e disse para os meus irmãos que abaixaram a cabeça e saíram.

- Quem você pensa que é para me proibir de falar com meu filho Willian? Mamãe se posicionou contraria a ordem que meu pai deu.

Meu pai continuou a falar:

- A casa é minha, me de o seu celular agora e quero sua carteira e as suas chaves. E mandou que eu saísse e esperasse fora da casa enquanto a sula arrumasse minhas coisas.

Aconteceu numa BibliotecaOnde histórias criam vida. Descubra agora