Capítulo 47 - A vitória tem um preço ❤

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Alana narrando.

Já era de madrugada e isso estava acontecendo. Eu paralisei, porém quando Diego segurou em meu pulso eu senti uma proteção imensa. Arthur continuava com sua arma apontada para ele e Pablo, completamente parado, só que, com um sorriso no rosto.

Sabrina e Karen estavam abraçadas, ainda sentadas no sofá de casa.

— Eu perguntei o que todos vocês fazem na minha casa! – Rosnou.

Ele olhou na direção do notebook aberto em cima da mesa de centro e desviou seu olhar para Karen, desconfiado.

— Nós sabemos de tudo. Você matou a Liliane e ainda por cima quer comprar o juiz para conseguir a guarda permanente da Maressa, além disso... Cristãos são escoria? Você está acabado. – Arthur rosnou para ele, sem tirar seus olhos da mira de Pablo.

— Arthur, abaixa a arma, por favor. – Peço.

Apesar de tudo que eu passei pelo meu irmão, eu não quero ele morto. Eu só quero que ele pague pelo que fez. Na verdade, a morte é pouco para ele. Acho que ele tem que sentir a mão de Deus agir ainda vivo.

— Alana, eu posso atirar nele aqui e agora. – Ele bufou.

— Não faça isso Arthur. Ele tem que pagar em vida o que fez a todo mundo! – Diego rebateu.

— Lana! – Arthur chamou-a.

Eu nunca pensei que hesitaria em responder a isso, mas hesitei. Talvez a morte fosse realmente o melhor para ele, mas ainda acho que ele deve pagar.

Os olhos de Pablo encontraram os meus. Não tinha volta. Ele não queria mais sentir nada por mim e nem tentava fingir que gostava de mim mais.

— N-Não atira... – Digo.

Arthur baixa a arma devagar, mas segura as mãos de Pablo e coloca ele contra a parede. Mais uma vez a campainha é tocada e Sabrina vai abrir a porta.

Ela volta depois de alguns segundos com a polícia.

— O que está acontecendo? – Três policiais entram em casa e olham a situação.

— Peço que o senhor vá ao porão e veja – Karen pronunciou. — Eu sou a senhora Sanchez, esposa dele – Apontou para Pablo.

— Tudo bem. – Ele concordou. — Cadete, vá com ela. – Ele concordou e foi com Karen até lá.

— Eu vou acabar com vocês. – Pablo riu de nós.

— Você não tem mais saída.

— Tem certeza disso? – Continuou rindo.

— Policial, essa é uma gravação dele. – Eu mostro para ele uma parte da gravação.

— Gente? – Shawn passa pela porta. — A porta estava aberta. – Diz.

— E quem é esse? – O policial pergunta.

— Meu advogado. – Digo.

Explico toda a situação para ele e então ele compreende. Shawn de imediato liga para o tribunal para informar o que estava acontecendo.

— Tem um corpo lá em baixo, senhor – O cadete volta.

— Vamos ter que chamar reforço. A equipe de investigação policial. – O cadete consente e vai para fora para telefonar.

— Alana – Pablo me chama. — Chega mais perto, por favor. – Pede.

— Eu não sou idiota. – Rebato. — O que você quer falar que não pode ser ouvido? – Pergunto.

O preço de amar a CristoOnde histórias criam vida. Descubra agora