Alana narrando.
Já era de madrugada e isso estava acontecendo. Eu paralisei, porém quando Diego segurou em meu pulso eu senti uma proteção imensa. Arthur continuava com sua arma apontada para ele e Pablo, completamente parado, só que, com um sorriso no rosto.
Sabrina e Karen estavam abraçadas, ainda sentadas no sofá de casa.
— Eu perguntei o que todos vocês fazem na minha casa! – Rosnou.
Ele olhou na direção do notebook aberto em cima da mesa de centro e desviou seu olhar para Karen, desconfiado.
— Nós sabemos de tudo. Você matou a Liliane e ainda por cima quer comprar o juiz para conseguir a guarda permanente da Maressa, além disso... Cristãos são escoria? Você está acabado. – Arthur rosnou para ele, sem tirar seus olhos da mira de Pablo.
— Arthur, abaixa a arma, por favor. – Peço.
Apesar de tudo que eu passei pelo meu irmão, eu não quero ele morto. Eu só quero que ele pague pelo que fez. Na verdade, a morte é pouco para ele. Acho que ele tem que sentir a mão de Deus agir ainda vivo.
— Alana, eu posso atirar nele aqui e agora. – Ele bufou.
— Não faça isso Arthur. Ele tem que pagar em vida o que fez a todo mundo! – Diego rebateu.
— Lana! – Arthur chamou-a.
Eu nunca pensei que hesitaria em responder a isso, mas hesitei. Talvez a morte fosse realmente o melhor para ele, mas ainda acho que ele deve pagar.
Os olhos de Pablo encontraram os meus. Não tinha volta. Ele não queria mais sentir nada por mim e nem tentava fingir que gostava de mim mais.
— N-Não atira... – Digo.
Arthur baixa a arma devagar, mas segura as mãos de Pablo e coloca ele contra a parede. Mais uma vez a campainha é tocada e Sabrina vai abrir a porta.
Ela volta depois de alguns segundos com a polícia.
— O que está acontecendo? – Três policiais entram em casa e olham a situação.
— Peço que o senhor vá ao porão e veja – Karen pronunciou. — Eu sou a senhora Sanchez, esposa dele – Apontou para Pablo.
— Tudo bem. – Ele concordou. — Cadete, vá com ela. – Ele concordou e foi com Karen até lá.
— Eu vou acabar com vocês. – Pablo riu de nós.
— Você não tem mais saída.
— Tem certeza disso? – Continuou rindo.
— Policial, essa é uma gravação dele. – Eu mostro para ele uma parte da gravação.
— Gente? – Shawn passa pela porta. — A porta estava aberta. – Diz.
— E quem é esse? – O policial pergunta.
— Meu advogado. – Digo.
Explico toda a situação para ele e então ele compreende. Shawn de imediato liga para o tribunal para informar o que estava acontecendo.
— Tem um corpo lá em baixo, senhor – O cadete volta.
— Vamos ter que chamar reforço. A equipe de investigação policial. – O cadete consente e vai para fora para telefonar.
— Alana – Pablo me chama. — Chega mais perto, por favor. – Pede.
— Eu não sou idiota. – Rebato. — O que você quer falar que não pode ser ouvido? – Pergunto.
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O preço de amar a Cristo
SpiritualitéO primeiro livro se chama "O preço de ser cristã". Leiam primeiro ele e depois aqui. Agora, de volta ao Brasil depois de alguns anos, Alana terá que enfrentar o desafio de conseguir o perdão de seus amigos, ela também vai experimentar mais uma vez...