Oi meus amores, novamente, aviso no começo: NADA DE SPOILERS NO GRUPO DO WHATSAPP!
Alana narrando.
Seus olhos encontraram os meus.
Aquela cor. Aquela voz. Seu ódio que parecia estar mais em mim do que em Deus.
- Parece que me reconheceu... Maninha. - Ele tirou a máscara e não pude conter a surpresa, então fiquei boquiaberta apenas.
- Você está morto... - Foi o que saiu de mim, mas ele riu. - Q-Quer dizer... - Senti meus pulmões se retorcendo dentro de mim. - Você morreu lá em casa.... Você... Você está vivo! - Foi um misto de alivio e dor ao mesmo tempo.
- Não parece estar completamente satisfeita com isso. - Ele ri, pondo-se de pé.
Assim que sua máscara foi retirada por completo. Eu vi seu cabelo aparado e seus olhos cheio de inchaço e olheiras. Ele estava pior a cada vez que o via.
- C-Como? - Gaguejei.
- Vocês todos são idiotas. Foi fácil... Um colete a prova de balas. Policial e médicos que são facilmente comprados. Um corpo de outra pessoa com uma máscara feita em um país distante... Foi fácil. Mas foi ainda mais engraçado. Ver você "sofrendo" por mim - Gesticulou aspas enquanto ria da situação. - De longe eu vi todo aquele teatrinho. Foi tão bom ver você sofrendo.
- Eu sou sua irmã... Como pode estar falando algo assim?
- Eu sou seu irmão e você acabou com a minha vida. - Sua expressão mudou. - E eu vou acabar com a sua. Você achou mesmo que eu não sabia que você trabalhava aqui? Eu sei tudo sobre você... Sua internação, suas missões, seu sofrimento. Eu sei de tudo! - Sorriu novamente.
- Nossos pais estariam tão decepcionados com você.
- NÃO FALE NELES AQUI! - Gritou.
- Chefe... - O ruivo se aproximou, fazendo Pablo olhar para ele. - Daqui a pouco a polícia vai vir aqui. Essas crianças gritam demais. - Temos que sair daqui agora.
- Tudo bem. Eu só preciso de alguns momentos com a minha irmã. Pela ultima vez. - Seus olhos vêm em direção a mim e ele sorri, como se fosse algo bom de se dizer.
Arthur narrando.
- Lorena, por que diabos você quer perturbar a Lana no trabalho? - Ela continuava me arrastando para a escola.
- Eu não sei. Mas eu preciso ver ela. Vamos logo, pare de reclamar! - Me puxou pelo braço até a porta da escola.
Ao me soltar ela ficou olhando pelo portão que estava entre aberto e tentou olhar lá para dentro, mesmo com um silêncio mortal que estava fazendo. Ela apenas continuou olhando.
- Ela deve estar dando aula. - Disse, puxando-a.
- Não sei não...
Meu coração se angustiou. Aquele silencio numa escola não era totalmente normal. Sempre dava para ouvir algum falatório de crianças, e pela janela, dava para ver os professores andando. Mas não tinha nada... Parecia vazio.
- Arthur! Olha! - Lorena quase caiu para trás e eu a segurei.
- O que foi? - Ela me abraçou, assustada.
Tinha uma mão ali, obviamente estava caída no chão.
Aquilo não era um bom sinal.
- Eu vou ligar para a policia pedindo reforços. - Senti meu corpo tremer, mas me mantive firme.
- Vou mandar mensagem para a Ceci. - Lorena falou, já com lágrimas inundando seus olhos. - Vou ligar para o Diego também.
Alana narrando.
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O preço de amar a Cristo
EspiritualO primeiro livro se chama "O preço de ser cristã". Leiam primeiro ele e depois aqui. Agora, de volta ao Brasil depois de alguns anos, Alana terá que enfrentar o desafio de conseguir o perdão de seus amigos, ela também vai experimentar mais uma vez...