Verdades de Sangue✴Ela é do Príncipe✴Vol. 2 - CONCLUÍDO

✳Capítulo 54✳ À sombra da maldade

Nota Inicial: Eu me remexo muito! Tu se remexe muito! Ele remexe muito! Mexendoooooo _____________

Kkkkkkkkkk vai completem ai... Quero ver kkkkkk

Pergunta bônus do dia: Se você fosse um capitão élfico, qual governante gostaria de proteger: Silmalótë ou Thranduil?

Boa leitura ♥

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— Achei que não viesse. — a voz de Thranduil entoou pelo salão, calmante e poderosa.

Stevan e seu irmão, Edhel, seguiam a rainha e sorriram para Aranel quando a viram. A princesa se encheu de alegria ao ver que sua mãe veio para seu jantar, apesar de estar de preto e extremamente séria. O importante, para ela, era que sua mãe estava ali para apoiar seu noivado com Legolas e desejar felicidades à ela. Silmalótë compareceu a noite mais importante de sua vida e aquilo deixou a princesa imensamente feliz.

A rainha da Floresta Branca se aproximou do rei Thranduil e chegou tão perto que poderiam sentir a respiração um do outro. O olhar severo da elfa o precionou, seu queixo permaneceu erguido e seu corpo aprumado como um gracioso animal felino. Aquilo, porém, não intimidou Thranduil e ele apenas a observou, sereno e indecifrável.

— Não perderia uma festa por nada. — respondeu Silmalótë com serenidade. — Mesmo sendo neste lugar.

— Não é bem-vinda aqui, mas somente por hoje... pode ficar. — a voz dele estava mais baixa.

A rainha estalou os lábios. — Que seja! — ela o ignorou e caminhou até a filha. — Yeldë! Filha! — Silmalótë abriu os braços e sorriu.

Aranel se levantou do trono e abraçou a mãe. Foi mais frio do que ela esperava, mas a rainha passeou suas mãos pela cabeça dela e depois se afastou. A princesa sorriu e fez uma reverência ao ver que sua mãe havia ido em direção ao trono reservado à ela.

— Agora que a rainha Silmalótë chegou, gostaria de agradecer, em nome dos noivos, a presença de Caos Fingolfin. — pontuou o rei da Floresta e Caos sorriu para ele. — É uma honra receber a Senhora Galadriel e o Senhor Celeborn. Elrond e seus três filhos. — ele suspirou e colocou as mãos para trás. — Devo dizer que agora está na hora nosso jantar. — ele fez um sinal e a música voltou a tocar.

Aranel e Legolas se sentaram a mesa junto com os convidados e começaram a degustar iguarias de mel, frutas e caldos de vários sabores. Alguns mais salgados, outros mais apimentados e outros mais quentes, porém, todos suculentos e saborosos. Havia salada, arroz, carne assada e ensopada por causa dos humanos que estavam ali, vários legumes como beringela foram grelhados ou recheados com muito queijo e carne branca. Havia pudins, manjas, bolos e fatias de queijo e presunto. Nas taças estavam os mais antigos e deliciosos vinhos particulares do Rei e todos pareceram ficarem satisfeitos com seu sabor envelhicido, mas sempre melhor.

— Aranel. — chamou Caos, baixinho, ao lado dela.

Nel olhou para o noldo, mastigando uma torrada, e sorriu.

— Está com farelo. — falou ele apontando para sua boca.

Ela limpou e então o olhou, novamente.

— O que foi? — perguntou ela.

— Ainda está com a chave? — interrogou o rei com a voz sendo abafada pela música e pelo canto dos elfos.

A princesa franziu as sobrancelhas. — Está guardada em local seguro. — respondeu — Por que?

Caos olhou para as janelas e soltou uma respiração pesada. Seus olhos escondiam um brilho preocupado e atento. Ele olhou para cada convidado ali, para cada canto do salão procurando algo. Estava nervoso, seus dedos batiam incessantemente contra a madeira da mesa e sua respiração estava mais rápida. Aranel se preocupou com aquilo e varreu seus olhos pelo salão esperando ver algo suspeito, mas não viu nada. Nada que poderia indicar algo ruim.