✳Capítulo 70✳ As sete cartas

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Nota Inicial: Penúltimo capítulo... Ai meu coração kkkkk

Quiz do dia: Qual é a cor dos olhos de Legolas? Essa é fácil demais!

Boa leitura ♥

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A noite, Legolas a levou para seu escritório. Nel se virou para o noivo e colocou suas mãos em torno do pescoço dele. O príncipe sorriu, de modo doce e acanhado, e ela beijou a boca dele com delicadeza.

— Tem certeza que não quer que eu entre? — perguntou ele, envolvendo-a pela cintura. Ele a puxou para perto, até seus corpos se encaixarem, e sorriu.

Aquela visão era a coisa mais alegre que ela via desde a morte de sua mãe. Nel se lembrou de quando chegou perto do príncipe, e de cabeça baixa, disse: “— Desculpe-me, por te empurrar”. O elfo negou e a abraçou com força. “— É perfeitamente compreensível, minha Nel. Não tem porque você se desculpar”. A, agora, rainha Aranel, acariciou o rosto dele e beijou ele novamente.

— Prometo que serei rápida. — ela disse — E quando eu faço uma promessa, eu não a quebro.

— Vou voltar para a festa? — ele fez biquinho.

A rainha assentiu. — Eu vou, daqui a pouco. — então ela o acariciou mais uma vez. — Adoro esse biquinho.

Ele sorriu. — Vou aguadar anciosamente o seu retorno. — brincou ele.

Legolas a beijou uma última vez antes de sair, contra a vontade, do corredor. Voltou pelo longo caminho de corredores e pontes até o Salão de Festas. Aranel o observou por algum tempo antes de entrar em seu escritório. Era um ambiente amplo, com telhado de madeira e cheio de detalhes em prata e ouro, como os anjos, os brasões da Família Real, e as várias ilustrações da Batalha da Última Aliança. Era abobadado, e reluzia à luz das tochas presas a parede. Havia um grandioso e majestoso candelabro de ouro e esmeraldas, além das velas – feita com cera do Sul, vinda das terras distantes onde seu pai nascera, outrora, e eram mais brancas que as ceras comuns. Além de durarem mais tempo. Havia três grandiosas janelas de vidro, engastadas de ouro e prata, indo e vindo do topo do teto até o chão. O piso era rochoso, porém liso e prateado com as rochas recém-polidas e, estava enfeitado por um elegante tapete felpudo azul-marinho. Havia prateleiras embutidas, estantes com vários livros e pergaminhos dos mais variados tamanhos e espessuras. E uma suntuosa mesa de carvalho branca. Atrás uma cadeira de madeira de lei, marrom com o estofado azul.

Nel se sentou ali e recostou a cabeça. Muita coisa para pensar agora que era uma rainha, de fato. Então começou a anotar suas prioridades na agenda, com uma pena fina e tinta preta. Iria para o Sul, visitar as terras que pertenciam ao seu pai e ver o que aquele lugar estava precisando; ela era uma rainha de Duas Coroas, mas sabia que havia um regente cuidando do patrimônio de Aranrossë. Seu tio, Aëden, era o único sobrevivente de uma linhagem de quatro filhos. Nel o conhecia, mas não o via desde a batalha dos Cinco Exércitos. Os outros dois irmãos de seu pai, Nel não conheceu, pois haviam caído ao lado de Malina na batalha da Última Aliança. Muitos elfos nobres caíram naquele dia. O destino foi cruel com eles. Amara, era a irmã gêmea de Aranrossë; e também havia Amras, que era o irmão caçula.

Depois da visita no Sul, Aranel teria que supervisionar, pessoalmente, o cultivo das vinícolas que a muito tempo estavam secas e paradas. O vinho da Floresta Branca, outrora, era comercializado para toda Terra-média. Em suma, abastecia os bares além das Terras Ermas, tinha lugar de honra nas adegas do palácio de Gondor. E os anões de Erebor eram grandes compradores também. Mas desde que ela nasceu, Silmalótë parara a exportação. Porém, naquela noite, ao mensionar aquilo ao rei Thranduil, ele sorriu e disse que seria o maior de todos os futuros compradores.

Verdades de Sangue✴Ela é do Príncipe✴Vol. 2 - CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora