Parte 10: Seja um detetive

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  Alguns dias antes do assassino se enfiar em Everwood, tudo estava mais tranquilo. A não ser as pegadinhas de Elena. Ela brigava, gritava, batia o pé... E pior! Tinha uma língua que ninguém segurava; Seus segredos foram se aprimorando. E muitas vezes, mentia sobre alguns. ( E quando era obrigada a contar... Falava coisa pior. )

  A cidade estava ficando cada vez pior. Com amigos se matando, e mentiras e mais mentiras. Uma surpresa acontece para todos da cidade. Aparece uma pessoa nova. E quando tem pessoas novas, todos arregalam os olhos para cima. Como se quisessem revistar e manter a curiosidade como alvo. 
  James é um menino de bem. Tem 20 anos e conhece Elena. Ele usa ternos e sapatos pretos. De vez em quando muda sua vestimenta, mas é bem raro.
  Sua chegada na cidade trouxe perguntas. Mas como iria culpar alguém que nem esteve no momento do crime?  Renata era a que mais dava para se notar que era a assassina. Pois matou a amiga. Júlia sabia demais, e Renata resolveu fechar a boca dela. 

  ***

   James estava andando pelas ruas de Everwood. Havia um prédio com janelas entre abertas, parecia muito velha. O vento vinha com força. Dava aquela sensação de que alguém a mais estava ali. Mas ele era corajoso. Resolveu então dar um de curioso, e entrou no tal prédio.
   Nesse prédio, antigamente, aconteceram vários assassinatos, tipo o filme "o albergue". Sinistro demais. Mas a curiosidade era bem maior que medos bobos.
   Sorrateiramente, James abriu a porta com todo cuidado. Estava tão velho aquele lugar, que as portas faziam barulho.  Ouviu um barulho estranho. Parecia pegadas no chão. O vento susurrava no seu ouvido e as portas tremiam. Tudo estava empoeirado e tinha nojentas e estranhas teias de aranha espalhadas por todo o local.
  Um barulho estranho veio se aproximando. James apressou os passos, e correu escada a cima. Procurou um lugar para de esconder. Mas só haviam panos brancos em cima de cadeiras velhas e sujas. Então avistou um guarda roupa. Tentando abrir, acabou cortando sua mão. Mas o barulho de aproximava mais e mais. "Isso está enferrujado! Que droga!", James pensou. Então correu para perto de uma das janelas do prédio.
  Ao olhar para trás, não viu ninguém. Mas ouvia pegadas subindo pela escada. Ao correr, acabou escorregando. 

Olhando para o lado, se deparou com algo que o assustou muito.

- Oh não! Por favor, não faça nad...

Mal deu conta de terminar suas palavras.

  
"Se por acaso sua vida vai mal, tente descobrir o que causa isso. Ao contrário, você será só mais um túmulo no cemitério"

O assassinato perfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora