Parte 15: A proposta

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   Numa noite de chuva é provável várias coisas

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   Numa noite de chuva é provável várias coisas. Um raio pode cair perto de sua casa ( principalmente se tiver muitas árvores por perto), alguém pode ter morrido( dizem que geralmente chove ao falecer alguém)... Bom, são inúmeras coisas ruins que podem acontecer. Ou, você pode estar deitado em sua cama vendo alguma série e tomando chocolate quente. (Bem clichê.) Mas, todos amam. Você também poderia ter a família dos sonhos. Todos assistindo seu programa favorito, enquanto os pingos de chuva caem sobre o telhado como uma canção de ninar.
  
   Umas das coisas mais importantes da vida, é você realmente viver. Brincar com seus amigos, tomar sorvete num dia caloroso, comer leite em pó escondido dos pais, ter um amor verdadeiro e construir uma família. É assim que o "mundo" cita para nós de como ter uma vida. Mas é realmente isso que queremos ?

  Nesse exato momento alguém morreu de fome. E nesse exato momento também morreu alguém por amar demais. Que ironia não é mesmo? Amar demais também é fatal.

  Elena começou a ser como a rosa

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  Elena começou a ser como a rosa. Linda porém contém espinhos. Uma garota digna de respeito. ( Até certo momento). Mas com o tempo foi perdendo sua beleza. Foi atraída por pessoas ruins. E assim aquela beleza toda, foi por água abaixo. A rosa murchou. É como uma folha de papel: quando amassada, jamais voltará a ser como antes.

🥀🥀🥀

  Elena havia aceitado a proposta. Além do mais, não iria perder nada fazendo isso. Mas caso desse errado, muito mais pessoas iriam morrer.
  A estratégia seria: Elena mataria todos que já fizeram mal a ela. E assim se sentiria melhor. Mas se não desse certo, ela ficaria sem saída.
  Quem deu a ideia de fazer isso, foi o tal do psicopata que estava a mantendo em cativeiro.
  Mas esse "cativeiro" era mais para fazer ela pensar como ele. Mas o que não sabemos até agora, é quem é essa pessoa. E na verdade, nem Elena sabe quem é. Porque a pessoa só conversava através de máscaras para cobrir o rosto e algum tipo de aparelho que alterava sua voz.

 
 
  
Elena recebe um ligação:

—Você é Elena Carter? —Diz uma voz irreconhecível.

— Quem é você ? E o que Você quer ?

— Eu só quero uma coisa de você!

—  O...o... O que ? — diz Elena gaguejando quase não soltando as palavras.

— Bom, eu te conheço a muito tempo. E como você sabe, foi eu que mandava as mensagens anônimas e fiz quem você é hoje!
Eu quero o que você quer também. Todo mundo quer isso.

— Ah é? O que é então ? Só espero que não seja me redimir por eu fazer algo ruim. Porque eu não me arrependo de nada.

— Entenda: Todos nós temos um lado ruim. Só depende de você qual lado vai fazer florescer. E você é como eu. Esperta demais para se deixar levar por coisas "boas" que podem não significar nada.

Meu plano é o seguinte: Eu só quero te ajudar. Como eu não tenho ninguém para me divertir, quero você fazendo isso. E pense, vai ser bom, tanto pra mim, quanto para você.

Tem um pessoal que mora a uma hora de Everwood. Eles me devem. E como eu sei que você está louca para uma vingança, você poderia matá-los para mim.

— Parece legal. Mas o que vou ganhar com isso? Isso é da sua conta. Não minha. Faça sozinho!

— Então já que você não liga, eu posso matar o resto de seus amigos...

Elena ficou um tempo calada

Não faça isso! Você vai se arrepender amargamente.

— Aposto ter mais capacidade para isso. Eu conheço cada parte do seu cérebro. Sou capaz de descobrir o que vai planejar. Então não tente nada!

Chamada finalizada.

  Aquela foi a noite mais estranha da vida de Elena. Não teve mortes, porém foi obrigada a matar pessoas. Talvez ela goste. Já matou um amigo e um ex namorado...

  A chuva aumentou. E Elena estava cada vez mais com medo. A cabana era escura e pequena. Se alguém entrasse alí, seria improvável ter um esconderijo.

  Elena foi até a janela, e abriu 5 centímetros. Ao olhar em direção à porta, sentiu um calafrio horrível. Foi quando avistou uma sombra.

Toc toc

A porta Rangeu

Ela só se lembrava de ouvir o barulho da chuva, trovões e mais nada. Foi quando ao tentar gritar, sua voz parecia não fazer mais sentido sem ninguém escutar.

Uma ligação. Uma visita. E talvez um cadáver.

"A vida é assim: uma hora está sorrindo por ganhar um presente no natal com sua família, e outra está chorando e se lamentando por não passar mais tempo com quem amamos"
 

🥀

O assassinato perfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora