Parte 18: Pesadelos

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❌No capítulo anterior...

"O elemento se virou e matou todos que estavam atrás dele. Veio andando em direção de Elena.

Pegou sua arma, e mirou em sua testa."❌
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Elena deu um pulo de sua cama. Sua pulsação estava acelerada e suas mãos tremiam. Sonhar que seus amigos estavam mortos,era pior que coisa que acontecera a dias. E o mais insensato, foi pensar que Julia estaria viva. Mas tudo pareceu tão real...Sonhos são confusos. Fazem uma anarquia em nossa mente.

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O barulho da chuva ainda acompanhava Elena pelos pequenos e apertados cômodos da velha cabana. E isso fazia com que tivesse calafrios... Pois o vento rangia e trazia uma brisa fria e cortante. Parecendo que alguém a estava vigiando. O medo só aumentava. E como nos filmes de terror, ela decidiu dar uma de "burra/idiota", e sair da cabana.

Suas roupas já estavam molhadas, e a água escorria em seu rosto tornando tudo mais fatigante. Elena corria em desespero. Tudo o que passou, fez ela criar um trauma. Parecia que estava irregular. COM MEDO! uma coisa totalmente divergente. pra ela nesse momento. Sempre se continha e se retraía para não deixar isso apoderar-se dela.

Hoje,o medo a acompanhava.
Mas pelo menos não estava sozinha.

Ao nascer do sol,Elena se encontrava deitada na grama molhada por causa do orvalho da manhã

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Ao nascer do sol,Elena se encontrava deitada na grama molhada por causa do orvalho da manhã. Foi um alvorecer tão lindo! Nem parecia que na noite passada, teve uma tempestade.

Ao ver aquele amanhecer,se levantou e caminhou sem destino. Só pensava em chegar a algum lugar antes do dia acabar e a noite surgir. Pensando nas coisas que haviam acontecido com ela, julgou voltar para Everwood. A princípio, parecia uma boa idéia. Logo surgiram pensamentos ruins. Mas mesmo que sua família não parecesse interessada em tê-la de volta, tinham pelo menos duas pessoas que se importavam com ela: Mateus e Renata.

Seus passos se apressaram. Pois seu peito doía de saudade. Ela não se importava mais com o que iria acontecer com ela daqui pra frente. Só queria abraçar as únicas pessoas que a amavam.
Os pais não eram o tipo que amavam com intensidade. Eram de modelo " Nasceu, cuidei, cresceu, cuida da sua vida". Então, nunca deu muita importância para "relacionamentos com a família".

***

Avistou uma placa velha de longe. Fechou um pouco os olhos para enxergar melhor e então leu: "Sejam bem-vindos à Everwood"

Não se sentiu estranha ao voltar no lugar que mais sofreu. Mas não saber quem fez algo com ela, a deixou insegura. Mas avançou e adentrou à cidade. Seguiu em direção à delegacia.

A cidade estava vazia. Apesar de estar um dia com raios de sol, parecia um lugar abandonado. Ela podia ouvir de longe crianças brincando e gritando... Mas não via ninguém conhecido por perto. E isso ajudou muito. Pois não queria se mostrar à ninguém antes de contar tudo para a polícia.

Dito e feito. Foi até o lugar,e contou tudo. E então a levaram para casa.

Chegando em casa, todos se espantaram pois na cabeça deles, Elena já estava morta. Mas mesmo assim, deram um abraço bem forte e a acolheram com carinho. Durante todos os anos da sua vida, aquele foi o momento que mais se sentiu amada pela família. E isso a entristecia. Pois pensava que para ter a atenção deles, seria preciso de um "falso sequestro" para darem falta.

Apesar de contar tudo, ninguém nunca soube o porquê realmente Elena sumiu de patavinas.

O que acontece, é que quando era criança, Elena sofreu demais. E a pessoa que macerou nunca foi pega até os dias de hoje. E ela queria fugir de todos. Isso trouxe com ela, uma cicatriz, a qual deixou traumas. E agora ela percebeu que "fugir" não adiantou nada. Só piorou. Porque um de seus amigos se mataram pois pensaram ser o assassino de Elena.

Foi quando aprendeu a lidar com os problemas ao invés de fugir deles. Ela iria enfrentar tudo que viesse contra ela.

***

Entrando em seu quarto, tudo parecia intacto. Como se só passassem alí, para tirar a poeira. E ela agradeceu por isso, pois um de seus ódios, era que pegassem as coisas dela. E tinha razão. Ninguém gosta mesmo!

Sentou em sua cama e respirou fundo. Aliviada... Pegou sua melhor roupa, toalha, cremes e tomou o banho mais demorado da vida. Aquele era seu momento. Pelo menos isso, ninguém iria estragar.

Entrou no banheiro, tirou suas roupas. colocou uma quantidade generosa de sabão, e deitou na banheira cheia de espuma. Soltou os cabelos e foi fazendo uma massagem em si mesma. Aquilo foi prazeroso. Não se sentia assim a um bom tempo. Parecia que nunca havia tomado um banho.

Esticando seus pés na banheira, sentiu algo a arranhando. Sentou e foi deslizando a mão pelo fundo. Sentiu uma ardência. Ao tirar as mãos dali, viu que havia se cortado. Rapidamente se levantou e retirou toda espuma que continha alí. E aos poucos, foi esvaziando a banheira. Ali estava! Uma gillete. Mas não era uma qualquer. Havia ao redor, pequenas gilletes. Parecendo um porco espinho.

Vamos supor:

No meio, tem o corpo. (a gillete). Ao redor espinhos.(pequenas e afiadas lâminas). Parecido com uma granada.

Pegou aquilo e colocou sobre a pia do banheiro. Não entendeu o porquê de um negócio com pequenas facas.
Ao olhar seu reflexo no espelho, estava escrito no vidro embasado do vapor:

"Não se sinta só. Eu estou aqui com você, mesmo se for para te machucar."

No mesmo instante, teve um calafrio. Olhou para a janela do seu quarto, e estava aberta. O vento trazia consigo, um zumbido. O qual fez as cortinas se abrirem e as árvores oscilarem.

Correu e fechou a janela sem temor algum. Quando voltou para Everwood, decidiu não sentir mais medo. E foi o que estava convicta a fazer.

Enfrentar seus medos!

Enfrentar seus medos!

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"O medo é como areia movediça. Se você se render à ele, ficará cada vez mais no fundo"

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⭐⭐⭐Não esqueçam das estrelinhas⭐⭐⭐

O assassinato perfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora