Nerve • Scallison

5. S & L

E aqui estou eu, em uma pista de skate abandonada de NY, pronto para o meu primeiro desafio.

Horas antes...

- Isso ai tá feio. - aponto para o roxo no canto do olho de Stiles, enquanto ele tira a maquiagem na pia reclamando de dor.

- Ah, não. Cala a sua boca. - ele para o que estava fazendo e me encara.

- O que eu fiz?

- Não muda de assunto, seu merda. Estávamos falando do seu desafio.

- Começou. - vou para o quarto e me jogo na cama, como sempre o Stiles vem atrás de mim para dar o famoso sermão dele.

- Você quer morrer? Porque eu tenho jeito melhor de morrer.

- Como?

- Eu te matando.

- Ei, você não me contou ainda sobre esse negócio com a Lydia. - me levanto e sento na beira da cama, mudando completamente de assunto.

- Scott, para. - ele esfrega sua mão pela testa. Ele sempre faz isso quando está sem paciência.

- O que? O que eu estou fazendo?

- Mudando de assunto, não faça isso.

- Eu só quero saber.

- Não é da sua conta.

- Vamos fazer um trato, ok? Você me conta tudo sobre sua noite com a... Lydia - é estranho falar isso, nunca imaginei uma coisa dessas. - e eu deixo você dar quantos sermões quiser em mim.

- O-o que? - gagueja.

- Trato feito?

- Ok. - ele suspira - Trato feito.

- Já pode começar.

Stiles POV

Depois da nossa briga, eu peguei minhas coisas e sai de casa, naquela noite. Eu tinha um lugar em mente, onde podia passar a noite. A casa do Corey. Porém quando eu estava passando pela rua de Lydia, eu vi sua sua casa inundada de pessoas. Eu a vi saindo de lá e indo para o quintal da frente, onde tinha poucas pessoas. Eu percebi que ela  não estava nada bem e muito bêbada, já que ela estava andando meio desnorteada, até que ela caiu ao chão.

- Lydia! - corri para ajuda-la. - Você está bem?

- Quem é você?

- Ok, vamos levantar. - ajudo a levantar.

- Mas quem é você? Você não foi convidado.

- Stiles, Stilinski. Lembra? O nerd.

- Stiles?

- É. Vamos eu te ajudo.

- Sai. - ela me empurra e tenta andar sozinha - Eu não estou tão bêbada.

Até que ela cai e eu a ajudo, novamente.

- É, talvez eu esteja mais do que o normal. - ela diz.

Sorrio meio de canto e vou para dentro de sua casa, subo as escadas e tomo cuidado com os degraus para que ela não caia, entramos dentro do quarto e sento ela na cama.