23. final dare I

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- Allison, espera. – eu apresso os passos para alcança-la e seguro em seu ombro. – Você não pode fazer isso.

- E eu tenho escolha?

- Claro que tem. Você não entende? Se fizer isso você se tornará uma prisioneira. Dedo duro se dá mal, lembra?

- E se eu fizer o desafio eu provavelmente vou morrer, ou se eu fracassar outra pessoa vai morrer. Eu não posso deixar isso acontecer.

Ela continua andando, até que chegamos a delegacia.

- Policial, – ela vai até o balcão, onde tem um policial sentado, olhando seu celular. – Eu estou jogando um jogo.

- Um jogo? – resmunga ele, ainda centrado em seu celular.

- Sim, e ele é realmente muito perigoso. Temo que alguém realmente se machuque.

- Uhum...

- Alli, ele não liga, vamos embora. – sussurro, nervoso e seguro em sua mão mas ela puxa de volta.

- Aqui, – ela estende o celular. – pode olhar.

Ele finalmente a encara e depois fita a tela do celular dela.

- Parece que você perdeu seu dinheiro. – diz ele, voltando a centrar em seu celular.

- O que?

Ela olha para seu celular e vê uma mensagem de alerta do banco sobre sua conta. Ela perdeu todo o dinheiro que ganhou no jogo. Já sabem que somos dedos duro.

- Merda, Allison.

- Precisamos sair daqui, agora.

Corremos para fora da delegacia. Com os nossos passos acelerados andamos entre as pessoas pela calçada, até que vemos dois caras parados em nossa frente: os dois estavam usando bandanas, tampando suas bocas, mas um usava boné e o outro uma touca. São observadores. Damos passos pra trás e damos meia volta. Quando olhamos para trás havia mais dois, e no outro lado da rua havia mais três. Estávamos cercados.

Olhei para o lado e vi um beco, estava escuro mas era nossa única saída. Puxei a Allison. Estávamos quase do outro lado, até que aparece mais um cara de bandana. Quando me virei, não demorou muito para ver uma luz forte em meu rosto, – como se fosse um flash de celular – e um punho vindo na direção de meu rosto.

Quando abro os olhos, tudo estava escuro. Passo a mão em volta de mim, sinto sobre meu dedo, e pelo som, algo metálico. Estava preso em algo metálico. Sinto um cheiro de... peixe e maresia, talvez. Isso foi o som das ondas do mar? Onde diabos eu estou?

Me levanto, sendo guiado pelas paredes metálicas. Consigo me lembrar da última coisa que me ocorreu, e no mesmo momento eu passo a mão em meu rosto e sinto dor.

Luzes de LED da cor verde se acendem e reconheço onde estou. Estava dentro de um container. Provavelmente no porto de containers de Newark em Nova Jersey. Estou muito longe de casa.

Ao meio do container havia uma pequena tevê antiga, ou um monitor. Ele passa fotos minhas, pessoais, fotos da minha família: do Stiles, Noah e minha mãe. Uma música, como a de um game antigo, começa a tocar.

– Olá, Scott. – encaro a máquina que estava falando diretamente comigo. – Você violou as regras. Você é o nosso prisioneiro.

Isso não é bom.

- Falamos para não delatar. Agora, controlamos sua vida, sua família e controlamos seu futuro. Sua única chance é vencer a última rodada. Você tem exatamente duas horas para completar os mini-desafios que passarmos para você em seu celular, mas tome cuidado, os jogadores abaixo do top dez estão atrás de você e eles podem fazer qualquer coisa para te impedir de completar esse desafio. Te vejo na final!

Nerve • ScallisonOnde histórias criam vida. Descubra agora