XIV Katherine

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- Oh meu amor.- Sorri triste, ele parece já ter passado por isso, toda a distância deve ser ruim, já é ruim sem nunca ter o visto, agora certamente ficaram mais difícil, não o quero fazer passar por isso.- Sei que deve ser dificil, e agora vai ficar um pouco complicado, mas vamos passar por isso.

- Eu sei que sim. Mas as vezes não da, as vezes fica tão difícil que desistimos.- Disse gesticulando.- Olha os meninos, eles já desistiram tantas vezes.

- Ah Hazzy, eu posso ir até você, eu não estudo, nada me prende aqui, sempre quis convencer meu pai a se mudar para mais perto de vocês para não ter que viajar tanto, e agora temos mais um motivo. - Ele sorriu, sorri também, era inevitável.

- Ok.- Ele deitou sua cabeça em meu ombro, passei a mão por seus cabelos.- Me promete?

- Eu..- Ele não parecia mais aquele aquele adulto responsável de mais de 20 anos, parecia uma criança com medo de ficar longe dos pais. Amar deve ser assim, e talvez eu o ame.

Existem várias formas de amor, as formas basicas:

O amor infantil, aquele puro, vindo de crianças por seus pais ou mesmo por aquele amiguinho de escola.

O amor a distância, no qual você se baseia no que você próprio cria de alguém, do jeito que você quer.

As formas diferentes:

O amor de fã, no qual você baseia seu amor pelo que a mídia cria de alguém.

O amor histórico, aquele que sua parte infantil se apaixona por um personagem de desenho, série ou filme, numa realidade totalmente fictícia.

A forma realista:

O amor real, em que você passa por basicamente todos os estágios basicos para aprender a amar realmente, imagina como esse alguém é, você conhece esse alguém, entende o que a pessoa realmente é, compara o que você imaginou com a realidade e aprende a amar e respeitar não só as idealizações como também as partes ruins.

E talvez eu realmente o ame, não como alguém longe, e distante de mim, mas como um amor possível entre um homem e uma mulher, diferente de antes, em que eu passei por todos os estágios, tanto para chega até ele, como também com ele em tão pouco tempo.

- Eu não sei se posso prometer, meu amor. Mas se tem uma coisa que eu prometo é que eu vou fazer meu maximo.- Ele parecia tão o amor da minha vida. Ri sozinha com meu pensamento. Sai rapidamente e fui até ao meu quarto e anotei meu pensamento sobre o amor, talvez eu mande a ele alguém dia. Voltei e me sentei com ele novamente. O abracei, ele é tão precioso.

- És tão precioso.- Vi seu rosto se formar em uma interrogação.- Demasiado importante para mim.

- Você também. Nem imaginas o quanto.- Disse após entender. Meu sorriso só crescia ao seu lado. Eu aprendi a amá-lo tão  facilmente.
Depois de um tempo assim nos separamos por que Cami e Joh chegaram a sala. Os dois com cara de zumbi.

- Vocês não dormiram não é?- Ri ao perceber que o excesso de sono dos dois era devido a seus encontros noturnos.

- Não diga ao papai.- Disse Joh. Ri, e ele preocupado com Harry.

- Papai sabe de suas práticas noturnas com as garotas que vem aqui em casa Joh. Relaxa.- Vi Cami formar uma cara de brava.- Relaxa, isso foi antes.

Revirei os olhos quando a vi suspirar, ela é minha amiga, muito proxima, mas claramente não veio apenas para me ver.

- Hazzy, quero te levar em um lugar.- Digo. Minha família costumava sair assim, na véspera de ano novo, apenas para passar tempo junto. Eu não costumo ir mesmo, mas hoje em especial não fui por que queria passar o dia todo apena com Harry.

If I Could FlyOnde histórias criam vida. Descubra agora