Não consegui entender, o porquê delas usarem esse termo. O que tem de errado nesse moça misteriosa? Por um tempo, fui envolvida por estes pensamentos, até ser interrompida por Moonbyul, que disse:
— Solar, nós vamos resolver isso! — ela exclamou com firmeza, e com preocupação. Não consegui reprimir, e logo disse:
— Eu sei! Sei que preciso de ajudar com a minha anorexia mas, eu não sou um bebê para, ser tratada como tal! E
spantadas, Moonbyul e Seulgi se olharam, se comunicando dessa forma. Parecia que elas, não esperavam isso de mim. Eu estou chateada. É simples, mas eu só quis expor minha humilde opinião!
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— Ei! Desculpa, por isso? — disse Seulgi, e como resposta dou um sorriso de lado.
— Essa tal moça, a qual fala se chama Charlotte... Ela chegou, a um ano em nosso centro, e se apaixonou por minha irmã... Seulgi não conseguiu finalizar sua fala, ela expressava desconforto e ódio, sincronizados. Então sua irmã, completa:
— Sim... Isso aconteceu mas, eu me recusei a ser sua namorada, e por causa disso ela procura vingança.
— Como é essa vingança? — indago, preocupada com a situação encontrada. Mesmo demostrando receio, Moonbyul prossegue:
— Ela não disse que iria se vingar, mas com o tempo isso foi perceptível. E ela continua:
— Toda vez quando uma pessoa seja quem for, tem uma relação afetiva comigo, ela faz de tudo para afastar esta pessoa de mim. Antes que eu fale, Seulgi se pronuncia:
—
É surreal cara, você apareceu hoje e Charlotte já iniciou a caçada! — e ela segue:
— Talvez, seja amor a primeira vista!? — ao dizer isso, automaticamente ela se retirou da sala, e trancou-se em um dos quartos, deixando eu e Moonbyul sozinhas. Talvez esse seja, o pior e o melhor momento de minha vida.
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Após o ocorrido, nós duas coramos ao olharmos, uma para a outra. Um silêncio foi instalado e continuamos daquele jeito,por longos minutos.
— É-é... Me d-desculpe por isso — Moonbyul se desculpa mas, ainda continua:
— Eu gostei de você, eu sentir algo diferente contigo hoje... — ainda corada ela se pronuncia, desse jeito me deixando cada vez mais vergonhosa.
— Eu também gostei! — digo um pouco empolgada mas, também receosa.
— Em você eu pude me alegrar, e me encontrar! Eu amei, e amo essa sensação! — volto a falar, com os olhos brilhando, uma leveza na alma e alegria boba. Moonbyul me olha, com um sorriso se aproxima, e diz:
—E eu a farei sentir, todos os dias Solar, todos os dias! — completa, e me beija a testa.
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