capítulo nove;

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Votem e comentem, esse capítulo tá muito boooom! E leiam a nota final <3

***

Sinto uma movimentação estranha sobre o meu corpo, fazendo-me despertar e abrir os meus olhos bem devagar, dando de cara com um ser dormindo em cima de mim. Não sei como e nem quando ele foi parar alí, mas achei muito estranho.

Chittaphon apertava o meu corpo e se aconchegava mais, fazendo-me​ abraçá-lo involuntariamente para nos aquecer na manhã fria que fazia. Ele não pareceu estar desconfortável com aquela posição, e eu também não, pois o seu corpo não pesava muito, então não precisaria fazer esforços.

— Hum... — Ouço um resmungo do mais novo, após ficar alguns minutos apenas o observando, e percebo ele virar o seu rosto para me olhar com os seus olhinhos semi-abertos, seus cabelos bagunçados e uma expressão serena no rosto, que logo se tornou em uma de surpresa. —  O que você está fazendo aqui? — Perguntou, se levantando rapidamente de cima de mim, machucando algumas partes do meu corpo com a força que usou.

— Aish. — Murmuro, sentindo um pouco de dor na minha coxa por ele ter dando uma joelhada quando foi se levantar. — Estava dormindo com você.

— E por quê? — Perguntou quase berrando, me olhando de um jeito assustador. — Não te dei esse tipo de intimidade!

— Você que pediu, Chittaphon! — Defendo-me, revirando os olhos e sentando na cama. — Não se lembra?

— E-eu, eu... — Gaguejou, andando de um lado para o outro, parecendo tentar lembrar de algo. — Droga!

— Se lembrou, né? — Pergunto provocativo, me levantando da cama.

— Cala a boca e vai embora da minha casa! — O tailandês falou em um tom autoritário, apontando para a porta.

— É assim então? Você me usa e me joga fora depois? — Indago brincalhão, olhando o mais novo me fuzilar com o olhar.

— Vai. Embora. Da. Minha. Casa. — Falou tudo calmamente, entre-dentes.

— Ok. — Aceito por fim, dando passos para trás ao ficar surpreso do jeito de como ele me olhava.

Saio do quarto dele rapidamente, antes que o garoto possa me jogar um vaso ou me expulsar me dando vassouradas. Não que eu tenha medo dele, apenas sei o temperamento forte que o mais novo tem e não quero estragar a nossa pequena amizade que criamos até agora. Sei que ele pode me mandar para o espaço a qualquer hora que quiser.

Ando pelo corredor um pouco confuso por não ter prestado muita atenção ontem quando trouxe Chittaphon. Preferia ele bêbado, quando ele é fofo e dengoso, chegando a dar vontade de apertá-lo em meus braços.

— Perdido? — Escuto uma voz perguntar atrás de mim, me viro e vejo que era o Sicheng com uma carinha de sono.

— Talvez... — Respondo ainda confuso.

— Ten já te expulsou? — Soltou um riso baixo, se encostando na parede e mantendo o seu olhar sob mim.

— Já! — Assinto, passando a mão entre os meus cabelos. — Ontem ele estava um amor de pessoa, hoje ele só faltou me matar. Não entendo ele.

— Você não precisa entendê-lo. — Balançou a cabeça negativamente.

— Preciso sim! — Suspiro, puxando levemente os meus fios negros. — Eu não sei o que ele quer ou pensa.

— Digo apenas uma coisa, Taeyong: Chittaphon ainda vai surpreendê-lo!

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SEX TOYOnde histórias criam vida. Descubra agora