capítulo sete;

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***

Jogo a cabeça para trás, deixando um gemido baixo escapar dos meus lábios. Arrepio por completo ao sentir o azulejo gélido se tocar contra a minha pele que estava quente. Aquela situação era um tanto constrangedora, só não era mais, porque não tinha ninguém vendo e eu estava sozinho no meu apartamento, exatamente no banheiro.

Sinto uma certa fisgada ao baixo do meu ventre, fazendo com que eu deslize a minha mão lentamente pelo meu membro, espalhando pré-gozo por toda a sua extensão. Logo a imagem de Chittaphon, vestindo uma de suas meias 7/8 transparente com aquelas coxas expostas, vem à minha mente.

Não é segredo o que acho sobre ele, mas esses últimos dias ele parecia me provocar cada vez mais, atiçar cada vez mais. Ao mesmo tempo que ele tinha aquela áurea infantil, também era sedutor. E ele usava justo isso ao seu favor, era como se estivesse jogando comigo e eu não sabia exatamente como entrar nesse jogo.

Deixo que um gemido, mais alto que os anteriores, ecoar pelo banheiro, antes que eu chegue ao meu ápice e suje a minha mão com aquele líquido viscoso. Continuo com a minha cabeça jogada para trás, fazendo ela se encostar na parede e fecho os olhos, pensando a que ponto eu cheguei para ter que me masturbar.

Chittaphon com certeza está mexendo comigo. Impossível não ficar cada vez mais atraído por ele. Impossível não ter vontade de beijar e morder aqueles lábios, de lamber e chupar delicadamente aquele pescoço, de acariciar e apertar aquelas coxas com força, impossível não querer ele perto de mim.

Não que eu seja dependente dele, não chega nem perto disso. Mas também não vou negar que quero mais a presença do mesmo. Quando ele resolve ser sensual, deixa-me excitado. E quando ele resolve ser infantil, igual uma criança, deixa-me feliz e incrivelmente bem.

Balanço a cabeça negativamente, abrindo o registro do chuveiro e deixo que a água, um pouco gelada, escorra pelo meu corpo despido, sujo e, ainda, quente. Por mais que eu já tenha me aliviado, continuar pensando em como seria ter uma noite com Chittaphon, ouvindo ele gemer e pedir por mais, não ajudava em nada.

Só tinha um jeito de resolver tudo isso. Precisava transar com ele o mais rápido possível. Só assim eu teria finalmente o que queria e poderia esquecer tudo isso de vez. Precisava resolver isso logo e voltar para a minha rotina normal, um empresário que tem um noivado de mentira.

Saio do banheiro com uma toalha enrolada na cintura, enquanto enxugo os meus cabelos com outra. Pego uma roupa qualquer no meu guarda-roupa me visto, ficaria em casa mesmo, então não precisaria de uma super produção.

Escuto um som de notificação vindo do meu celular e logo trato de pegar o mesmo para ver o que era, enquanto continuava secando os meus cabelos com a mão livre. A mensagem era de Yuta, dizendo que era para eu abrir a porta, que ele já estava subindo. Sempre que ele quer falar comigo contra a minha vontade, vem ao meu apartamento sem permissão e sem avisar. Não adiantaria nada ignorá-lo e dizer que eu não estava em casa, visto que o moreno sabia praticamente tudo sobre mim, inclusive a minha rotina. Então, nos fins de semana, ele sabe muito bem que eu fico em casa, caso eu saísse, avisaria ele para ir comigo, porque na maioria das vezes eu fico bêbado.

Deixo as toalhas penduradas em um gancho, e caminho em direção a porta para a abrir, logo ouvindo o som da campainha soar pelo local. Abro a porta sem menos olhar no rosto do meu amigo e caminho até a sala, jogando meu corpo no sofá.

— Ainda com raiva de mim?

— Imagina. — Solto um riso sem humor com a sua pergunta.

SEX TOYOnde histórias criam vida. Descubra agora