SEX TOY

capítulo dois;

Votem e comentem, boa leitura!

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Seu rosto poderia ser comparado ao de um anjo. Seus cabelos pretos, seus olhos verdes brilhantes, seu jeito de se portar é tão inocente quanto seu rosto angelical, mas também tão excitante quanto a forma sedutora que mordia os lábios.

Tão inocente, mas ao mesmo tempo era tão excitante que tinha vontade de agarrá-lo sem saber quem o mesmo era. Não sei se é o facto de não transar há um certo tempo, que eu achei o garoto tão atraente, ou é o famoso fetiche que, talvez, eu tenha por garotos inocentes.

O garoto era, realmente, sedutor de uma forma clássica, sem parecer vulgar. Talvez isso seja mais um motivo para que eu me sinta atraído por ele.

Algo raro de acontecer. Não é qualquer pessoa que me agrada e digamos que os meus gostos são um tanto peculiares em relação aos outros, talvez eu até seja exigente demais.

— Me chamou?

Levo um susto, dando um pequeno pulo na minha cadeira ao escutar Yuta adentrando no meu escritório sem bater na porta. Algo que eu já devia estar acostumado, isso é típico do japonês.

— Sim. — Respondo, fazendo sinal para que ele se sente. — Quero fazer algumas perguntas.

— Que perguntas? — Sentou-se, olhando-me curioso.

— Sobre um garoto que eu vi naquela boate. — Murmuro, já sabendo o que viria logo a seguir.

— Ora, ora… — Yuta solta um sorriso soprado. — Achou​ interessante?

— Eu que faço as perguntas aqui! — Tento desviar da sua pergunta, que já era esperada por mim.

— Se não responder a minha, não respondo as suas. — Deu de ombros, posicionando-se melhor na cadeira. — Aliás, estamos apostando, certo?

— Certo. — Afirmo contragosto.

— Então, quero saber se eu ganhei.

— Fala sério! — Praguejo a mim mesmo por ter aceitado aquela aposta. — OK, eu achei esse garoto interessante.

— Ótimo! — Me lançou um sorriso malicioso. — Agora me diga, quem foi o garoto que te fisgou?

— Não sei. — Respondo, sendo sincero. Realmente, não sabia o nome do menino.

— Assim você não ajuda nada, Taeyong! — Revirou os olhos.

— Eu não tive tempo de perguntar, OK? — Faço careta para o outro. — Quando ia falar com ele, o mesmo sumiu em um passe de mágica.

— Bippity-boppity-boo!

— Quê? — Olho confuso para ele.

— Bippity-boppity-boo! — Yuta repetiu, gesticulando algo com as mãos.

— Ah, não venha com as suas brincadeirinhas agora, Nakamoto! — Peço, balançando a cabeça em negação ao seu ato infantil. — Às vezes parece que eu tenho mais uns dez anos que você.

— Não mesmo. — Negou, fazendo careta.

— Vamos focar no assunto principal! — Peço novamente.