capítulo cinco;

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***

Uma semana.

Durante uma semana eu não vi Chittaphon. Ele sumiu em um passe de mágica, não apareceu na boate durantes esses dias, ia todos os dias naquele local na tentativa de vê-lo, mas ele não estava lá.

Yuta me disse que não sabia o motivo de Chittaphon ter sumido e que não perguntaria isso ao namorado, pois isso era um problema meu, e não dele. Pelo menos ele disse que não foi nada grave, caso contrário, Sicheng teria lhe dito alguma coisa, e isso não aconteceu.

Queria saber como o tailandês tinha ficado após ter quase sido agarrado por aquele homem. Fiquei sabendo que essa não era a primeira vez, outros caras já tentaram ter algo com o moreno a força. Isso me fez pensar que Chittaphon é realmente muito bonito, muitos caras, com certeza, queriam ter algo a mais com o menor, ele é quase perfeito.

Ele seria perfeito se não me batesse ou fosse rude comigo. Mas, por incrível que pareça, eu gosto de ele não ser como os outros, que ficam se jogando em cima de qualquer um. Ten é uma caixinha de surpresas, um mistério. Mistério ao qual eu quero desvendar, sou bem insistente quando eu quero algo e com aquilo que desejo.

Não é atoa que, agora, eu estou em frente a escola do de cabelos negros, apenas esperando todos serem liberados para que eu possa vê-lo. Tive que insistir muito para que o Yuta me falasse o endereço daqui, obviamente ele sabia, pois de vez em quando ele vem buscar o Sicheng.

Mas o meu amigo é um chato por completo e não queria me falar, com a simples desculpa de que eu deveria descobrir sozinho, já que isso interessa só a mim e não a ele, pois ele já sabia. Depois de insistir muito mesmo, ele acabou me dizendo, alegando que eu já estava ficando insuportável e obcecado. Talvez estivesse, talvez não.

Levo um pequeno susto ao escutar um som irritante que vinha de dentro da escola, indicando que os alunos já poderiam sair de suas respectivas salas para ir para suas casas. Logo, um amontoado de alunos vão saindo da escola, todos bem arrumados, apesar de terem passado uma boa parte do tempo lá. A escola parecia ser um pouco rigorosa, aliás, qual escola não é rigorosa? E também era uma das melhores e mais caras da cidade.

Continuo encostado no meu carro, olhando com atenção cada aluno que saía da escola. Todos estavam vestidos iguais, isso poderia dificultar com que o reconhecesse, mas não foi muito difícil encontrá-lo, já que nunca me esqueço de um rosto bonito.

Logo vejo Chittaphon e Sicheng saindo da escola, um ao lado do outro. O mais baixo foi o primeiro a me ver e me lançou um sorriso gentil, algo que eu achei estranho. Ele veio puxando o seu irmão, que reclamou com o ato, em minha direção. Assim que o loiro me olhou, ao ver para onde estava sendo levado, revirou os olhos.

— Oi, Taeyong. — Sicheng me cumprimentou, sorrindo amigavelmente.

— Posso saber o motivo de você estar aqui? — Ten perguntou, antes mesmo que eu pudesse responder ao seu irmão.

— Oi, Sicheng. — Respondo, retirando os meus óculos escuros e o segurando na mão. — Oi para você também. — Refiro-me à Chittaphon, que estava com os braços cruzados e me olhando com uma cara nada boa.

— Você não respondeu a minha pergunta. — O tailandês revirou os olhos, novamente, para mim.

— E você não me cumprimentou, estamos quites. — Pisco, provocando-o, dando uma sorriso de lado.

— Diz logo o que você está fazendo aqui! — Pediu, agora, segurando fortemente as alças da mochila preta que estava em suas costas, sem desviar o seu olhar do meu.

SEX TOYOnde histórias criam vida. Descubra agora