capítulo dez;

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5.5k de palavras, vcs vão gostar! comentem muito hehe

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Não é à toa que algumas meninas adoram bonecas e princesas, principalmente as suas roupas. Vestidos longos ou curtos, bem folheados; cabelos lisos, pele limpinha e delicada. Tudo em uma boneca é super encantador e perfeito, aliás, tecnicamente, elas foram feitas para serem perfeitas.

Foram feitas para agradar à criança que lhe comprasse e brincasse consigo. Não podiam conter nenhum tipo de defeito, sendo tanto na sua fabricação, quanto visualmente. Óbvio que as bonecas mais lindas e charmosas chamam mais atenção, com suas roupas glamorosas e luxuosas, agradando a sua dona ou dono.

No fim, bonecas foram apenas feitas para serem o brinquedo perfeito de qualquer criança, e até mesmo adultos. São um dos melhores passatempos de qualquer pessoa, é aquele brinquedo que a maioria deseja ter para si, fazendo com que obedeça as suas ordens sem impor, que seja submisso.

Aquele ser de cabelos negros poderia ser facilmente comparado com uma boneca. Ainda que o seu cabelo não fosse claro como costume, a sua pele levemente acobreada tão macia e delicada, seu jeito de se portar, de agir, e, principalmente, suas vestes o faziam parecer uma boneca.

Uma blusa rosa-bebê de gola alta, suas luvas branquinhas contendo alguns detalhes da mesma cor de sua blusa e de sua saia, que também é da mesma tonalidade. Saia essa que é rodada e cheia de folhos, toda feita da mais linda e delicada renda. Suas meias brancas, um pouco transparentes, que iam até o meio de suas belas coxas, deixando assim, que cada peça combine uma com a outra.

Uma boneca perfeita.

Poderia até ser "confundida" com uma bailarina, suas roupas pareciam ser mesmo feitas para ela. No entanto, não deixa de ser uma bela boneca e, com certeza, a mais desejada. Atrairá os olhares daqueles que a querem para si, para que se torne apenas o seu brinquedo e de mais ninguém.

Sendo essa pessoa um pouco possessiva.

— Você quer acabar com o resto da minha sanidade, só pode. — Tombo um pouco a cabeça para o lado, observando o garoto se aproximar de mim em passos lentos e cautelosos.

— Será? — Um sorriso ladino se formou em seus lábios, me fitando intensamente.

— Tenho quase certeza. — Murmuro, me ajeitando melhor no banquinho que havia ao redor do balcão do bar. — Ficaria melhor se você estivesse vestido de preto.

— Você e esse seu lado gótico. — Chittaphon revirou os olhos, ficando entre as minhas pernas e passando os seus braços em volta do meu pescoço. — Não tenho roupas pretas. Digo, não desse tipo. Só as minhas normais mesmo.

— Nossa! Como assim você não tem nenhuma roupa preta? — Pergunto um pouco surpreso. — Tenho certeza que já vi você vestido de preto.

— Aquela roupa era do Sicheng e não minha. — Deu de ombros, olhando algo atrás de mim que eu não sei oque é. — Ele ganhou de alguém, usou apenas uma vez, aí vesti para ver se ficava bom e decidi vir assim mesmo. Mas ela não é minha.

— Você ganha muitos presentes? — Indago curioso, passando os meus braços ao redor da cintura fina do outro e o puxo para mais perto de mim. — Eu já li que Babys ganham bastante presentes e que uns chegam a ser bem caros.

— Até que sim. — Respondeu, desviando o seu olhar para mim. — Mas eu não gosto muito, sabe? Eles dão apenas por vontade de me quererem na cama deles. — Soltou um riso baixo. — Jogo quase tudo fora, menos do Bogum-hyung. Mesmo ele me dando os mais caros, eu não jogo.

— Por que você não joga os dele fora? — Ergo uma das minhas sobrancelhas, fitando o rosto do tailandês que estava bem próximo do meu.

— Porque eu gosto dele e como eu já disse: os presentes dele são os mais caros. — Respondeu simplista, e sinto sua mão fazer uma pequena carícia na minha nuca. — Acredita que ele já me deu uma coleirinha de diamantes? Só não joguei fora porque ele disse que não tinha para quem dar e que ele comprou com o maior carinho para mim.

SEX TOYOnde histórias criam vida. Descubra agora