capítulo quatro;

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Votem e comentem, boa leitura!

***

Olhava a variedades de chocolates naquelas vitrines e prateleiras, perguntando-me​ qual seria o preferido de Chittaphon. Yuta não quis me ajudar em descobrir qual seria o favorito do tailandês, o que me faz pensar que talvez o meu melhor amigo me odeie. Ou goste de complicar a minha vida mesmo.

La Maison du Chocolat.

Chocolate francês ao qual escolhi levar para ele, espero que goste, pois não foi nada barato. Talvez seja ridículo da minha parte comprar um presente para ele, mas eu quero agradá-lo da melhor forma possível e nada melhor que um presente, bem caro por sinal.

— Vamos logo, Taeyong! — Escuto a voz impaciente de Yuta, me fazendo revirar os olhos.

— Já vou. — Resmungo, saindo da loja com ele, segurando aquele embrulho bonitinho nas minhas mãos. — Se o Chittaphon não gostar a culpa é sua.

— Por que minha? — Perguntou, entrando em seu carro preto. — Não mandei você comprar.

— Sim, mas não ajudou a descobrir o favorito dele. — Respondo e entro no carro do mais velho, que logo dá partida, dirigindo até o nosso destino.

— Não ajudo mesmo. — Soltou um riso soprado. — Não vou me meter no seu relacionamento com ele.

— Não temos um relacionamento. — Balanço a cabeça em negação. — Isso é apenas um agrado a ele.

— Ele vai amar receber esse presente. — Yuta sussurrou, tentando conter o riso e manteve o seu foco na estrada.

— Agora fiquei com medo. — Olho para ele com receio.

— Não fique, Taeyong. — Mordeu o lábio, ainda tentando conter o riso.

— Vou tentar. — Murmuro, desconfiando do motivo de risos do mais velho.

Desvio o meu olhar, voltando a encarar o embrulho dourado e branco nas minhas mãos, com bombons de chocolate que pareciam ser muito apetitosos. Espero que ele goste bastante, aliás, quem não gosta de chocolate, e, ainda por cima, um dos mais caros?

— Chegamos!

Olho para Nakamoto, vendo que já chegamos na boate e ele já tinha estacionado o carro, o que me fez pensar que eu fui idiota em ter vindo com que ele, já que o mesmo deverá sair com o namorado e me deixar sem meio de transporte aqui.

— Eu sou muito burro! — Xingo a mim mesmo, batendo a mão levemente na minha testa.

— Eu sei. — Nakamoto gargalhou, saindo de dentro do carro e eu fiz o mesmo.

— É sério, Yuta. — Bufo baixinho, logo vendo aquele local iluminado. — Eu deveria ter vindo no meu próprio carro, agora eu não tenho como voltar para casa.

— Pensa rápido! — Gritou, não muito alto, jogando as chaves do seu carro em minhas mão para que eu pegasse. Quase não conseguia pegar por causa do pacote que eu segurava.

— Hm? Por que me deu isso? — Pergunto, referindo-me às chaves.

— Não vou usá-lo, vou ficar por aqui com o Sicheng, me devolve ele amanhã. — Disse o outro, caminhando em direção à entrada da boate, deixando-me​ com uma cara um tanto confusa.

Dou de ombros, seguindo ele e logo adentro aquele local luminoso que me fez ter um pouco de dor cabeça, não gosto muito de lugares assim, mas se for para ver Chittaphon vale a pena.

SEX TOYOnde histórias criam vida. Descubra agora