— Lee? Acorda!
Me sento na cama rapidamente, acordando atordoado ao escutar aquela voz gritar bem próximo ao meu ouvido, junto com a sensação de ter sido batido por um travesseiro. Seguro com força na colcha de cama, sentindo o meu coração palpitar em uma velocidade impressionante para mim mesmo, assim como a minha respiração que está ofegante.
Olho para todos os lados em busca do dono da voz que eu sinto tanta falta, mas não o encontro. Apenas vou sentindo os meus batimentos cardíacos se controlando aos poucos, assim como a minha respiração. Deixo com que o meu corpo caísse para trás, me fazendo voltar a deitar a cama e fico olho encarando o teto do meu quarto. Foi tudo um sonho ou loucura da minha cabeça. Senti que ele me batia com o travesseiro, assim como fazia quando estava zangado comigo, jurei ter ouvido a sua voz de quem estava irritado me chamar, mas foi tudo um sonho ou ilusão.
Ergo um pouco o meu pulso direito e olho as horas no relógio que Chittaphon havia me dado e colocado em mim mesmo. Já eram onze e trinta e sete da manhã. Nunca tinha dormido tão tarde como na noite anterior, mas eu simplesmente não conseguia, só peguei no sono quando estava prestes a amanhecer. Mas eu também não queria estar acordado durante esse tempo, seria torturante demais e só me lembraria mais ainda sobre o meu medo.
Suspiro, puxando o cobertor para cima da minha cabeça e me cubro por completo. Fico encarando o objeto no meu pulso, lembrando de quando o tailandês havia o colocado ali. Fecho os meus olhos, deixando com que rápidos flashbacks passar pela minha mente. A minha vontade de levantar da cama é mínima, fora que a preguiça também estar enorme, então, juntando os dois, fica tudo mais complicado. Mas o maior motivo de não querer levantar, é por causa dele. Dói tanto que eu prefiro ficar dormindo o dia todo ao invés de levantar e ficar ainda mais triste.
— Taeyong?
Levo um susto ao escutar alguém me chamar, junto com uma mão retirar o cobertor de cima do meu rosto. Olho para ser que fez isso e reviro os olhos, puxando de volta o cobertor para cima de mim, este que foi retirado novamente. Respiro fundo e me sento calmamente na cama, vendo ele fazer o mesmo.
— O que faz aqui? — Passo as mãos nos cabelos na tentativa de arrumá-los, para pelo menos ficar com uma boa aparência. — Aliás, como entrou?
— Eu vim cuidar de você. — Yuta se sentou ao meu lado e pude perceber que ele vestia roupas pretas assim que ergui um pouco a cabeça para poder o olhar. — E eu tenho a chave do seu apartamento, esqueceu?
— Talvez... — Fico o fitando por alguns segundos, pensando onde ele estava para poder estar vestido desse jeito. — Como foi lá?
— Triste? — Franziu o cenho, retirando o cachecol que estava ao redor do seu pescoço. — O pai dele estava tão arrasado quanto todos, ele não acreditava que havia achado o filho e logo depois o perdeu.
— Entendi… — Sussurro, abaixando o meu olhar e começo a ficar olhando os meus dedos. — Eu queria ir, mas…
— Eu sei, você tem medo e odeia cemitérios. Sentiram a sua falta, mas eu expliquei tudo a eles o motivo de não ter ido.
— Obrigado. — Agradeço, sentindo um pequeno ardor nos meus olhos e uma leve dor de cabeça, como se eu estivesse prestes a começar a chorar. — Pensei que fosse ficar com o Sicheng. — Levanto a cabeça para poder o olhar.
— E vou, ele está aqui. Mais especificamente, na sua sala. — Jogou a sua cabeça para trás, deixando os seus fios negros acompanhassem os movimentos. — Eu vou fazer algo para a gente comer, aposto que você ainda não se alimentou.
— Não estou com fome. — Dou de ombros, o observando se levantar da cama.
— Ah, mas você vai comer. Aproveita e toma um banho enquanto isso. — Yuta balançou os meus cabelos com a sua mão e assinto, vendo ele se retirar do meu quarto.

VOCÊ ESTÁ LENDO
SEX TOY
FanfictionTAETEN 🍫 Taeyong apenas queria um "brinquedo" que pudesse lhe satisfazer quando bem quisesse, só não imagina que a pessoa que achou atrativa, tivesse certos truques. © xgukiex, 2017.