capítulo um;

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Votem e comentem, boa leitura! 

***

— Preciso relaxar!

— Bom dia para você também. — Digo ao olhá-lo, entrando na minha sala.

— O dia não está nada bom, Taeyong! — Reclamou, se sentando na cadeira que ficava em frente a minha mesa, de frente para mim, no caso.

— Eu sei que não está. — Suspiro, empilhando alguns papéis. — Era para mim estar de mau humor e não você.

— Não tenho culpa se o seu "probleminha" ainda não foi resolvido." — Revirou os olhos, tombando a cabeça para trás. — Ainda nem é meio-dia e eu já estou cansado de ler tantos papéis.

— Deixa o meu probleminha de lado. — Murmuro, contragosto.

— Só quero que a noite chegue logo. — Tombou a cabeça para frente, novamente, para me olhar.

— Vai ver o namoradinho? — Pergunto, dando um sorriso malicioso, olhando para ele.

— Sim, eu vou. — Estalou a língua, sorrindo mínimo.

— Esse seu relacionamento é estranho. — Comento.

— Como assim? — Indago, enquanto brincava com uma das minhas canetas pratas que estava sob a mesa.

— Sei lá. — Dou de ombros. — Você namora um garoto de dezessete anos, um pouco mais novo que você, que é dançarino e estudando, além de ser ilegal por ele ser menor de idade.

— Se os pais dele permitiram o namoro, eu não vejo problema nisso. — Passou a língua entre os lábios antes de prosseguir. — Logo ele terá dezoito anos.

— Não sei que pais são esses que permitem que o filho de dezessete anos namore um cara de vinte e três anos. — Solto uma risada nasal. — E ainda tem esse lance de Babyboy, isso também é estranho.

— É estranho porque, no fundo, você queria estar no meu ligar. — Falou, ainda brincando com a caneta em suas mãos. — Gosto de ele ser meu garotinho.

— Não mesmo. — Balanço a cabeça negando.

— Uhum, sei. — Soltou um risinho baixo. — Você fala isso porque nunca viu um Babyboy, se visse não falaria isso.

— São apenas garotos vestidos com roupas fofas e etc. — Reviro os olhos. — Não tem nada de interessante.

— Meu namorado é interessante.

— Você é apaixonado por ele, lógico que vai achá-lo interessante. — Olho de soslaio para ele.

— Se você ver um, também vai achar interessante. — Bagunçou os seus cabelos.

— Aposto que não. — Balanço a cabeça em negação.

— Aposto que sim. — Me olhou com um sorriso travesso nos lábios.

— Quer apostar mesmo? — Arqueio uma sobrancelha.

— Se você achar algum garoto interessante, você vai me pagar um jantar aonde eu quiser. — Propôs. — Para mim e meu namorado, óbvio.

— E se eu não achar? — Pergunto, me interessando.

— Eu pago para você. — Deu de ombros. — Aproveita e leva sua noivinha.

— Ah, não. — Reviro os olhos em negação. — Ainda bem que ela está na China.

— Você ama tanto ela! — Gargalhou, e eu tive vontade de lhe dar um soco.

SEX TOYOnde histórias criam vida. Descubra agora