capítulo doze;

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***

— TAEYONG!

Escuto a voz do tailandês ecoar pelo quarto em um berro, me fazendo o xingar mentalmente por uma provável dor de cabeça, graças ao me acordar de tal modo. Suspiro ao escutar mais chamados do outro por mim e os seus braços me chacoalharem repetidas vezes para me acordar por completo. Juro que, se não fosse esse ser me acordando, mesmo de um jeito nada carinhoso, eu já teria dito mil e um palavrões.

— TAEYONG! — Senti algo macio bater contra o meu rosto, me fazendo abrir rapidamente os olhos e sinto os mesmos arderem um pouco por conta da claridade.

— O que foi? — Murmuro irritado e direciono o meu olhar ao mais novo que estava me olhando ao lado da cama.

— Por que não me disse que a sua empregada estava aqui? — Perguntou, parecendo estar mais irritado que eu.

— Porque ela não está. — Respondo, franzindo o cenho. — Na verdade, não deveria estar.

— Pois é. — Chittaphon gargalhou falsamente. — Ela está, Taeyong. E ainda por cima, me viu assim.

— Assim como? — Questiono, olhando o mais novo e vejo ele vestido somente com uma cueca boxer e uma camisa branca, que reconheci ser minha, que ficou grande no seu corpo. — Ah... — Noto como a camisa ia até as suas coxas. — Lindo.

— Lee! — Me repreendeu, passando as mãos no seu rosto. — Você tem noção de como eu fiquei? Foi vergonhoso! Pensei que pudesse andar pela casa tranquilamente e sem me preocupar com o que vestir.

— Ten, você está parecendo aquelas patricinhas que fazem escândalo ao escolher uma roupa para sair com um garoto. — Reviro os olhos, ajeitando-me melhor na cama. — Não é para tanto.

— Hmpf, isso é porque não foi você que foi visto quase pelado! — Bufou manhosamente, cruzando os braços.

— Vem cá, bebê manhoso. — Solto um riso baixo e puxo o tailandês para se deitar ao meu lado.

— Yah, Lee. Me solte! — Resmungou, se debatendo contra mim e o aperto em meus braços, jogando a minha perna por cima de seu corpo para que ele não saísse.

— Não. — Nego, vendo ele parar de se debater. — Aliás, por que saiu daqui, hein? Não deveria ter feito isso.

— Por quê? — Indagou, jogando um de seus braços por cima de mim.

— Porque era para acordamos juntos. Com você, ou eu, dizendo coisas fofas, dando beijinhos e fazendo carinho um no outro. — Explico, passando a pontinha do meu nariz na bochecha dele.

— Desde quando você ficou tão romântico e grudento, Taeyong? — Chittaphon disse entre risos.

— Desde que o assunto é você. — Faço careta, observando o mais novo não parar de rir. — Não ri de mim, Ten. Eu digo coisas fofas e sinceras, e você tem essa reação.

— Desculpa, Yongie. — O tailandês parou de rir e respirou fundo, virando o seu rosto para ficar de frente ao meu. — É que eu não esperava que você dissesse uma coisa assim, sabe? Acho que não é do seu feitio.

— Isso é culpa do Efeito Chittaphon Leechaiyapornkul, conhece? — Puxo ele para mais perto do meu corpo, sorrindo de lado.

— Não. — Balançou a cabeça negativamente. — Mas eu quero que esse efeito dure em você por bastante tempo.

— Depende de quanto tempo você ficar ao meu lado. — Deixo um delicado beijo na pintinha do nariz do garoto.

— Bom, eu tenho que estar em casa antes do anoitecer. — Murmurou pensativo. — Então, o Efeito Chittaphon Leechaiyapornkul vai ficar com você o dia todo.

SEX TOYOnde histórias criam vida. Descubra agora