capítulo treze;

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Votem e comentem, boa leitura!

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Não cansava de admirar como uma renda delicada ficava perfeita na epiderme suave do tailandês. De como seus cabelos pretos combinavam com a sua pele levemente bronzeada, junto com os seus olhos castanhos chamativos. De como os seus lábios ficavam cada vez mais atraentes sempre que resolvia brincar com os mesmos, passando a língua entre eles ou mordendo com os seus dentes. De como o seu jeito sensual, infantil, mimado, ignorante, entres outros, combinavam perfeitamente consigo.

Não cansava de admirar como ele me fascinava com coisas simples.

Chittaphon combinava com qualquer tipo de roupa e cor. Tanto que as roupas que ele estava vestido no momento pareciam ter sido feitas exatamente para ele, que consistia em uma saia preta rodada cheia de folhos, meias transparentes da mesma cor com alguns detalhes de renda, e uma cinta liga que mal dava para ser notada devido ao resto de suas roupas, mas eu sabia que ele havia vestido, afinal, eu que dei a ele. Essas pequenas peças são apenas algumas das mais variadas que eu comprei, inclusive as minhas favoritas que ainda não mostrei e nem dei a ele, mas é a que mais me deixa louco para vê-lo vestido nelas, desde quando descobri que tinha um certo fetiche por aquilo. Engraçado, porém, extremamente fodível.

Ele me excita com um simples beijo ou com uma troca de olhares. Contudo, o seu jeito infantil é o que me chama mais atenção pelo fato de me arrancar sorrisos. Como no fim-de-semana, ele havia tirado uma das melhores notas da turma em um trabalho de Física, matéria ao qual ele odeia, e que o seu esforço por estudar tanto e tirar uma nota tão alta merecia um prêmio. Então, ele me pediu para que o levasse novamente àquele parque de diversões que fomos na primeira vez, como o prêmio merecido por ter, praticamente, passado na matéria do demônio, segundo ele, já que o trabalho valia uma boa parte da nota para que os alunos não ficassem tão prejudicados na matéria nas provas finais, que já estavam perto.

Ele realmente estava feliz por ter entendido uma boa parte de todos os cálculos, graças a ajuda de Sicheng e Yuta que resolveram dar algumas aulas a ele; já eu, apenas observava e aprendia, pois cálculo não é o meu forte. Obviamente, atendi ao pedido do mais novo, o levando ao parque após ter a total permissão de seus pais. Eles disseram que tentavam, às vezes, serem durões com os filhos, mas erraram feio ao escolher, pois os dois são extremamente fofos e não conseguem negar nada a eles quando fazem aegyo, que é a arma secreta deles para conseguir o que querem.

Não vou negar, quando Chittaphon me pedia algo com o seu jeitinho manhoso, era inevitável dizer sim. Em certos momentos, por exemplo, quando eu estava em casa revisando alguns papéis da empresa dos meus pais e não dava os devidos mimos a ele, o tailandês se aproximava de mim e tentava chamar a minha atenção com gestos mudos, igual a um gatinho que fica se esfregando no seu dono em busca de carinho. Algo fofo e inegável, que fazia com que eu abandonasse o trabalho que eu trazia para casa, para aproveitar uns dos poucos minutos que eu tinha com ele nos finais de semana.

— Você parece tão aéreo hoje.

Pisco repetidamente, afastando os meus pensamentos para focar apenas no garoto que estava entre as minhas pernas, enquanto eu estava sentado em um banquinho, segurando a cintura dele. Dou um sorriso de lado o observando passar os seus dedos pelos meus cabelos, hora ou outra brincando com os mesmos e os enrolando em seus dedos. Estava tão lindo essa noite que eu tinha raiva de quem lançava olhares maliciosos para ele, fazendo com que eu não o deixasse se afastar de mim.

— Apenas estou te admirando. — Fecho os meus olhos por mínimos segundos, aproveitando as carícias do outro e logo depois os abro. — Não posso?

— Pode, mas… — Parou de mexer nos meus cabelos e de se pronunciar, fixando o seu olhar no meu. — Você está diferente, não sei dizer exatamente como, mas está.

SEX TOYOnde histórias criam vida. Descubra agora