– Jimin? – era a voz de Taehyung ao telefone
– Taehyung?
– E... Eu preciso que você venha até o hospital agora.
– O que? O que aconteceu?
– O Jungkook...Jimin nem mesmo esperou Taehyung terminar de falar, e logo desligou o telefone. Sabia que algo não estava certo desde o momento em que seu namorado se despediu algumas horas antes. Estava apavorado, preocupado, não conseguia nem raciocinar direito.
Saiu correndo e pegou um transporte particular, indo direto ao hospital.– Cadê ele, Taehyung? – Jimin perguntou
– Está lá dentro...
– O que realmente aconteceu?Taehyung suspirou. Precisaria de calma para relembrar aqueles momentos horríveis, mas também precisaria ser forte, pelo seu amigo, e por Jimin também.
Flashback ON
Tae não queria esperar uma hora até procurar por Jungkook. Ele também conhecia o Sr. Jeon, e não conseguiria ficar em paz até ver o seu amigo. Pegou o carro e foi até a casa do amigo. Precisou insistir algumas vezes até ser recebido por Kyung-Soon, que estava com a cara péssima.
– Olá, Sra. Kyung-Soon. Cadê o Jeon?
– Olá, menino Taehyung. Ele está no escritório com o pai. – uma lágrima escorreu do rosto da mulher
– O que está acontecendo lá em cima?
– Os dois estão brigando feio.
– Eu preciso ir até lá.
– Cuidado, menino Taehyung. O Sr. Jeon está bem nervoso.
– Não tenho medo dele, não se preocupe. Eu preciso ver o meu amigo.Kim saiu correndo até o escritório do Sr. Jeon. Pela porta, ouvia os gritos. Não conseguia acreditar que o homem realmente estava dizendo palavras tão horríveis ao seu próprio filho. Abriu a porta, encontrando Jungkook caído no chão, coberto de sangue, desmaiado. E por alguns segundos, não conseguia reagir. Seu coração havia se partido ao ver o estado de seu melhor amigo.
– Jungkook! – Taehyung gritou
– Saia daqui, Taehyung. – o mais velho disse firme
– O senhor é doente!
– Olhe como fala comigo, rapaz.
– Eu não tenho medo do senhor! Encoste um dedo em mim, e no mesmo minuto os meus pais estarão te denunciando. Pensando bem, acho que o senhor merecia mesmo.
– Você está na minha casa.
– E o senhor agrediu o seu próprio filho.
– Eu não tenho filho assassino. E muito menos gay. Isso é uma vergonha para mim.
– O senhor é retardado assim mesmo ou apenas finge?
– Como?
– O Jungkook NÃO matou a mãe dele. Deus, será possível que o senhor nunca vai entender isso? ELA escolheu a vida dele. ELA preferiu morrer e dar uma chance para que ele vivesse. Ele não teve culpa de nada, Sr. Jeon. Um bebê não é capaz de tomar decisões, porque nem mesmo aprendeu a falar ou andar ainda. Pensei que o senhor fosse mais inteligente. E quando a ser gay, eu também sou, e digo mais: AI QUE DELÍCIA QUE DELÍCIA SER VIADO, VAMOS SER PRA SEMPRE SER VIADO É BABADO! Com todo o respeito do mundo, enfie o seu preconceito naquele lugar e aprenda a ser uma pessoa descente. Vergonha é quase matar o próprio filho a troco de nada, isso é uma vergonha. Agora saia da minha frente, porque eu vou levar o meu amigo para o hospital. E pode ir se preparando, porque isso não vai ficar assim.Taehyung levou Jungkook até o carro e dirigiu o mais rápido que pôde até o hospital.
Flashback OFF
– Eu não acredito... Tudo isso passou dos limites.
– Antes de tudo acontecer, o Jungkook me disse que preferia morrer a deixar alguma coisa acontecer com você.
– E eu admiro muito isso, Tae... Mas eu morreria sem o Jeon aqui.
– Vai ficar tudo bem. – Taehyung abraçou o mais velho
– É bom mesmo, porque ele me prometeu que iria voltar.Jimin estava chorando. Não se importava em chorar na frente de Taehyung ou de qualquer outra pessoa. Simplesmente não conseguia parar de chorar. Todos os seus sentimentos estavam misturados, raiva do Sr. Jeon, preocupação com Jungkook, medo de perder o seu amor... Tudo contribuía para o seu atual estado de insanidade mental.
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Dear Teacher
FanfictionJimin é um professor recém-formado que começa a dar aulas para a turma de Jungkook. O aluno, por outro lado, desenvolveu certa implicância com o professor, sem algum motivo aparente. Jeon é rude de todas as maneiras com Jimin, e os dois não consegue...