Go Go

25 2 0
                                    

– Estou recebendo alta hoje, vou dar um jeito de passar aí antes de ir para casa. Não se preocupe, vamos resolver isso. Bom, preciso desligar. – Jungkook suspirou
– Algum problema, amor? – Jimin entrou no quarto
– Desde que o Sr. Jeon foi preso o meu celular não para de tocar. – o mais novo bufou – A Kook Enterprises está um caos.
– Já era de se esperar, considerando todos os acontecimentos.
– Como eu sou o herdeiro, eu deveria assumir a presidência no lugar do meu pai. Mas não estou preparado para isso.
– Eu entendo. E você nem deve assumir, pelo menos por enquanto.
– Aparentemente eles não entendem... O Tae já chegou?
– Está lá em baixo.
– Ótimo. Não vejo a hora de sair desse lugar.
– Você não sabe o quanto estou feliz por te ver bem novamente. – Jimin sorriu
– Obrigado por cuidar tão bem de mim. – Jeon abraçou o namorado

Jimin pegou a mochila do mais novo e colocou em seus ombros. Foram andando devagar, já que Jungkook ainda precisaria de repouso por mais alguns dias. Seus ferimentos haviam sido graves, todo cuidado era pouco.

– Como está o meu melhor amigo? – Taehyung sorriu
– Estou bem, principalmente agora que estou saindo daqui. – Jeon riu fraco
– Bom, eu vou te levar até a minha casa.
– Podemos passar em um lugar antes?
– Você precisa de repouso, amor. Não pode esperar mais um pouco? – Jimin perguntou
– Se eu quiser que o meu celular pare de tocar, não pode. Vai ser rápido, eu prometo.
– Se é realmente importante, vamos. – Taehyung assentiu

Os três caminharam até o estacionamento, entrando no carro de Taehyung. Colocaram o cinto e finalmente saíram.
Conversaram bastante durante o percurso, assunto não faltava. Até chegarem ao prédio enorme da Kook Enterprises.
Jungkook suspirou e encarou tal edifício por alguns segundos. Tudo o lembrava do pai, alguém que ele queria esquecer.

– Está tudo bem? – Taehyung perguntou
– Eu vou e volto em um segundo.
– Espera, você vai sozinho?
– Eu preciso. Tecnicamente, é a minha empresa agora, certo?

O mais novo saiu do carro e caminhou até o elevador, pressionando o botão que o guiava para o último andar. Enquanto passava pelo corredor, pedia para que todos se encontrassem na sala de reuniões.
Como dito, todos estavam lá. Dos mais importantes até os que não eram muito vistos. Todos estavam à espera de Jeon Jungkook, o filho do grande Sr. Jeon, que agora, havia perdido toda a sua boa reputação.

– Bom dia. – Jungkook disse sério
– Bom dia. – todos responderam
– Eu pretendo ser breve, afinal, acabei de chegar do hospital e não vejo a hora de ir embora. Como tenho recebido muitas ligações, achei melhor resolver tudo de uma vez. Sentem-se, de qualquer forma.

E todos se sentaram. Inclusive Jungkook, que ocupava a cadeira da presidência. Provisoriamente.

– Antes que os senhores perguntem, fui eu quem denunciou o Sr. Jeon. Tudo que viam nos eventos da Kook Enterprises era fachada. Aquele era o verdadeiro homem que a vida me deu como pai.
– Você é mesmo gay? – um homem perguntou espantado
– Com todo o respeito, senhores. Isso não é da conta de ninguém. Mas é verdade, eu sou gay.

Olhares espantados se viraram para o garoto, que não havia se abalado.

– Não sei por que o espanto...
– É que... Como vamos deixar alguém assim comandar isso tudo?
– Primeiramente, eu não estou nem um pouco a fim de comandar esta empresa, pelo menos por enquanto. E mesmo sendo "assim" como vocês dizem, tudo isso é meu por direito. Ou seja, é melhor os senhores me respeitarem, ou terei o prazer de demiti-los, um por um.
– Perdão.
– É assim que todos devem trabalhar, pessoal. Respeitando todas as diferenças do outro, focando no que realmente importa, que é o trabalho. E pensando desta forma, eu encontrei um ótimo substituto para o Sr. Jeon. Alguém que comandará esta empresa com dignidade e seriedade, e criará uma nova era na Kook Enterprises. Sr. Choi Seung, gostaria de assumir a presidência?

Dear TeacherWhere stories live. Discover now