15.Questões do coração

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"-- Bom há não ser que você consiga quebrar vidros blindados ou destrancar essas portas com grampos de cabelo nós não faremos nada além de esperar os três dias passarem. -- Se manteve calma mesmo que por dentro estivesse furiosa com suas amigas por terem uma atitude tão infantil e equivocada ao seu respeito, duvidavam tanto de sua capacidade de resolver os próprios problemas que optaram por forçá-la a lidar com tudo e enquanto a mesma se sentia cada vez mais desconfortável, King vira naquilo a possibilidade de se reaproximar de sua amada.

Tentaria mostrar pra Diante que um recomeço era possível."


Capitulo atual 


 Por King,

-- Bom já que estamos aqui nada mais justo do aproveitar esse jantar não acha? -- Dei um meio sorriso para ela que apenas revirou os olhos, só de estar perto dela é motivo o suficiente para que meu coração acelere, Diane sempre foi a mulher da minha vida e ficar trancado com ela por três dias é o suficiente para que eu lembre-a dos bons momentos que passamos juntos.

-- E temos escolha Arlequim? Por que até agora eu vi que não -- cruzou os braços e andou até a cadeira ao qual fiz questão de puxar e quando nos sentamos na mesa foi impossível não gargalhar -- Do que você tanto rir? --  A pergunta dela provavelmente me deixou vermelho feito um tomate.

-- Você não lembra Diane? -- Nos servi e sorri ao pensar em como ela estava linda nessa noite. 

-- Do que você esta falando Arlequim? -- Observei seu olhar encabulado comprovando que recordava tão bem quanto eu. 

-- Nosso primeiro jantar fiasco romântico, lembro que aproveitamos a viagem para a minha casa de veraneio e passamos horas na cozinha pra depois de estar tudo pronto a galera chegar e devorar tudo -- gargalhei pois, aquilo realmente foi frustrante e talvez contagiada pelo momento ouvi o doce som de sua voz.

-- É verdade. Você lembra que o Ban bebeu tanto que dormiu abraçado com o tronco da árvore e o Meliodas pediu a Ellie em casamento? Nossa que caos. -- Ri novamente.

-- Para Arlequim aquele dia não foi tão ruim assim, claro que eles estragaram o nosso pseudo encontro mas valeu a pena pelas risadas --  suas risadas cessaram e seus olhos procuraram um motivo para duvidar de minhas palavras:

-- O que você pretende com isso Arlequim?-- Aquela pergunta me deixou surpreso.

-- Nada Diane apenas colocar um belo sorriso nesse rosto doce --  ao ouvir minhas palavras a mulher da minha vida apenas mudou de assunto e o nosso jantar delicioso terminou no mais profundo silêncio, eu sabia que a culpa era minha e mesmo estando ao seu lado havia uma distancia enorme entre nossos corações.

-- Bom eu vou dormir, o dia foi longo demais pro meu gosto -- observei Diane subir as escadas, meus olhos acompanharam seus movimentos tive que me segurar para não ajudá-la a subir as escadas e quando a mesma sumiu do meu campo de visão relaxei meu corpo tenso, essa noite estava longe de acabar. 

Passei uns 25 minutos trocando os canais da TV sem a menor expectativa já que meus pensamentos estavam todos no mezanino e na garota de olhos violeta é impossível ficar no mesmo lugar que ela e não me sentir terrivelmente aflito, arfei ao ter a certeza de que o tédio havia me consumido. 

-- Há não! Quando eu sair daqui eu juro que mato aquelas duas vacas! -- Nunca ouvi a morena falar dessa forma, subi as escadas tentando entende o que havia acontecido e me deparei com a cena mais linda do mundo: lá estava ela com os cabelos molhados dentro do meu roupão de banho 

𝐃𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬 𝐝𝐚 𝐓𝐞𝐦𝐩𝐞𝐬𝐭𝐚𝐝𝐞 | Kiane(Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora