Ninguém entra na vida do outro em vão, acredito eu que cada um temos um propósito, uma missão.
Algumas missões fazem a gente desacreditar milhares de vezes que nosso propósito é aquele mesmo, porém no fim, nós vemos que se não fosse todas aquelas b...
Lima: Quer dizer que ela já sabia que tava doente mas nunca mandou o papo? - Passei a mão no rosto e a Mari assentiu limpando o rosto que tava cheio de lágrimas.
Mari: Ela tem 2 semanas de vida, se ela se cuidar direito pode aumentar. Mas como o estágio da doença já tá bem avançado, se ela fizer a cirurgia, as chances de dar errado são bem grandes.- Sentou no chão.
Loiro: Nós não pode fazer nada? - Perguntou com a voz vacilada, ela nem olhou só negou com a cabeça.
Mari: Eu vou deixar vocês á sós.- Se levantou e caminhou até a bolsa dela pegando uns 5 comprimidos.- O azul ela tem que tomae antes de qualquer refeição, assim que acordar. O amarelo às 9h da manhã, o verde quando ela tiver almoçando, o branco às 15h e o preto antes de dormir.- Me entregou as cartelas.- Eles vão ajudar ela a não sentir tanta dor e tentar atrasar a doença.
Lima: Eu não tenho cabeça pra isso.
Mari: Qualquer coisa eu dou um jeito de vim dar a ela, mas a coisa que ela mais precisa agora é da família dela unida, então por mais difícil que seja, tentem deixar o trabalho de lado e dar mais atenção a ela.- Colocou a mochila nos ombros e limpou o rosto novamente saindo.
Me joguei no sofá olhando pro Loiro que tava com os olhos cheios de lágrimas, assim como eu.
Apoiei a cabeça entre as mãos sentindo toda dor me invadir.
Mari 🌻
S
ai dali com o coração a mil, minha cabeça tava a um turbilhão, fui com a cabeça baixa até minha casa, abri a porta entrando e tranquei a mesma assim que entrei.
Joguei minha mochila em qualquer canto e fui direito pro banheiro, me despi e entrei no banho, fiquei quase 1h chorando ali, escutei a porta da sala bater e me assustei sabendo que a mesma tava trancada.
Loiro: Mariana? - Me gritou e eu respirei fundo.
Mari: Já vai.- Gritei de volta com minha voz dando uma vacilada. Loiro: Vou esperar aqui.- Novamente gritou e eu finalizei o banho.
Enrolei uma toalha na cabeça e outra no cabelo, coloquei um short preto rasgadinho e uma regata branca, calcei minhas havaianas e tirei a toalha do cabelo e ele caiu sobre meu corpo, chegando próximo a cintura.
Meu cabelo era a coisa que eu mais tinha ciumes, cuido mesmo, minha jubinha.
Peguei um pente e penteie o mesmo, depois peguei as toalhas e sai do quarto indo em direção a área de serviço e estendi elas, voltei pra sala e ele tava comendo meu pacote de doritos sentado no sofá, me sentei no outro sofá e fiquei olhando pra ele.
Loiro: E aí.- Falou de boca cheia e eu rolei os olhos.
Mari: Aconteceu alguma coisa?
Loiro: Uhm.- Dei um pulo do sofá e ele me olhou.- Não com a mãe, ela tá dormindo.- Respirei aliviada.- Tu gosta muito dela né?
Mari: Eu amo ela, ela é a única pessoa que sempre me ajudou.- Sorri de lado sentindo meus olhos encherem de lágrimas, ele virou o pacote na boca e se aproximou de mim fazendo meu corpo ficar com certo medo.
Loiro: Eu não vou te machucar pô.- Se ajoelhou na minha frente.- Eu tava boladão com a mina, eu só fico daquele jeito se alguém vacilar comigo. Eu fico cego de ódio e num consigo mais parar.- Balancei a cabeça.- Confia em mim, namoral?
Mari: Eu confio loiro, eu só fiquei com medo.- Ele sorriu de lado.
Loiro: Beleza, tu lembra que eu falei que nós ia comprar uns bagulhos pra tu? - Revirei os olhos negando.- Nem vem, nós vai hoje.
Mari: Não precisa, esquece isso.
Loiro: Não demora muito pra se arrumar.- Saiu da minha frente e eu permaneci sentada.- Vai Mari, namoral mano.
Respirei fundo e me levantei indo pro quarto, troquei a a blusa colocando uma camiseta vinho e calcei uma sapatilha, em seguida. ele entrou no quarto.
Loiro: Bô tirar uma foto.- Balancei a cabeça negativamente e ele me puxou pro banheiro tirando o celular do bolso e me entregando.
Ele me abraçou e eu tirei umas 10, entreguei o celular a ele e fui ajeitar meu cabelo, peguei meu celular e passei um perfume.
Mari: Vamos logo.- Puxei ele e ele passou a mão pela minha cintura.
Eu não via maldade nenhum nos gestos do loiro, então eu nem ligava. Saímos assim, geral que passava olhou pra nós assustados e ele ignorou me guiando pra moto dele.
Fomos primeiro na boca pra ele pegar dinheiro e eu fiquei encostada na moto enquanto os outros me olhavam com malícia, ignorei e peguei meu celular vendo a foto.
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Loirinho Souza: Chata do caralho❤ - Mariana Gomes.
Jota Pjl: Tá na coleira tmb? Felicidades pra vcs
Peixe Da Favela: Nera a novinha do chefe?
Fofocas Do Vidigal: Novo casal na área? Opaaaa Felicidades pra vccsss ❤
