Quinze.

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Mari 🌻

Mais uma vez eu me decepcionei com alguém.

Eu não sei se eu criei uma pessoa boa na minha mente e foi tudo uma ilusão.

Quero dizer, eu não achava que ele iria parar de ser agressivo.

Mas também que nunca iria me machucar.

"Nem comi, se eu quisesse comia mermo"

As palavras dele passavam na minha mente diversas vezes repetidamente.

Não sei o que doeu mais em mim, mas acho que as palavras que saíram da boca dele.

Lima: Tu tá bem? - Se ajoelhou do meu lado.

Mari: Sim.- Tentei levantar mas senti uma tontura me fazendo cair novamente.

Lima: Chega.- Estendeu a mão e eu peguei a mesma levantando com a ajuda dele.- Bora limpar isso.- Mostrou meu braço que tava todo ralado e sangrando.

Mari: Vai atrás dele.- Ele me encarou.

Lima: Loiro já tá bem grandinho, sabe o que é certo e errado. Se eu for atrás dele só vou piorar as coisas.- Respirou fundo.

Fiquei calada e ele me levou com a ajuda dos vapores pra dentro de casa, ele me colocou no sofá e saiu voltando com uma caixa de primeiro socorros.

Mari: Como tu sabia onde tava?

Lima: Minha antiga casa.- Pegou meu braço levemente.

Mari: Por isso o teu cheiro tava no armário.- Ele riu e olhou pra minha mão.

Lima: Tu fez com ele? - Perguntou em um tom sério olhando a tatuagem.

Mari: Sim.- Ele me encarou e começou a limpar fazendo meus olhos se encherem de lágrimas.- Tá ardendo.

Lima: Porra Mari, tem que limpar pô.- Parou de limpar e me olhou.

Mari: Mas dói.- Fiz um biquinho e ele riu de lado.

Lima: Se eu não limpar vai ser pior.- Respirei fundo e ele voltou a limpar fazendo as lágrimas caírem.-Não chora porra.

Ele falou nervoso e eu acabei rindo, ele terminou de limpar e foi jogar os negócio no lixo, levantei e fiquei esperando ele voltar.

Lima: Vai tomae banho pra fazer os curativos.- Balancei a cabeça.

Mari: Fica a vontade.

Lima: Tô em casa.- Se jogou no sofá tirando a camisa.

Rolei os olhos e sai dali, peguei minha toalha e fui tomar meu banho, sai enrolada na toalha e coloquei uma calcinha e um sutiã procurando uma roupa em seguida.

Lima: Mariana? - Abriu a porta do quarto me fazendo dar um pulo pra trás, ele secou meu corpo e eu virei pra pegar minha toalha, senti ele caminhar até mim e segurar minha cintura.

Mari: Ll.- Falei baixinho tentando me soltar mas ele olhou pra minha boca atacando ela em seguida.

Tentei lutar contra mas era impossível, levei minhas mãos até o pescoço dele agarrando o mesmo, ele soltou nossas bocas e deu um aperto firme na minha cintura, ele desceu os beijos pelo meu pescoço e eu arrepiei fazendo ele sorrir.

Lima: O que tu tá fazendo comigo garota? - Agarrou meus cabelos e me beijou novamente.

Dessa vez ele apertou minha bunda e me encostou na parede me dando impulso pra pular em seu colo, assim fiz e ele levou a mão até meu sutiã abrindo o mesmo, senti sua mão quente e grossa apertar o mesmo me fazendo suspirar, ele soltou minha boca e me encarou, em um movimento rápido ele me colocou no chão e saiu quase que correndo.

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