Lima: Colfoi cara, tá de talaricagem? - Cruzou os braços entrando na minha frente,
Playboy: Tu é fiel dele? - Ignorou ele perguntando pra mim, neguei com a cabeça.- Então bora.- Ele estendeu a mão pra mim e eu segurei.
Lima: UM CARALHO, TU TÁ NO MEU NOME MARIANA.- Apontou o dedo pra minha cara.
No momento o baile já tinha parado.
Mari: Bom, que eu saiba, seu nome é Luan Lima Castro, em nenhum momento eu me vejo nele, por que será? - Coloquei a mão na boca.- Ah! É porque eu não estou.- Soltei uma risada falsa.
Lima: Tu deu pra mim! - A forma que ele falou me machucou.
Como se eu fosse uma vagabunda.
Qualquer uma...
Mas não deixei me afetar.
Mari: Idaí? Dar todo mundo dar, eu quis dar, não tinha ninguém melhor, aí foi você mesmo! - Ele me olhou com ódio e deu um tapa na minha cara fazendo meu rosto virar.
Lima: Você é igual as outras, uma vagabunda que só quer dinheiro.
Percebi que Gustavo ia pra cima dele, olhei pro loirinho que me encarava, percebi que ele tava com aquela cara de ódio nele.
Doido pra matar alguém.
Sai dali correndo, eu trombava em todo mundo, mas e só queria sair dali.
Parei próximo ao beco que eu vim com o tp e me sentei na entrada começando a chorar.
Loiro 💣
Fala tu, eu tava cego de ódio.
Ele encostou na minha irmã.
Porra velho.
Quando ela me olhou quase chorando e saiu correndo, meu peito se apertou, pprt.
Playboy e lima brigavam enquanto os outros tentavam separar eu sai indo atrás da Mari, assim como o tp, peixe e lipe.
Rodamos os becos tudo perto dali, mas nada dela.
Tp: Eu acho que ela tá no beco que nós foi.- Mudou a direção.
Peixe: Tu levou ela pro beco? Caralho! - Dei um tapa na cabeça dele.
Tp: Ela foi mijar tio.
De longe eu já via ela sentada, provavelmente chorando.
Loiro: Ei.- Ajoelhei de lado dela.- Bora pra casa pô.
Mari: Eu tô bem.- Levantou o rosto limpando as lágrimas.
Lipe: Caralho.- Olhou pra cara dela e começou a rir.
A maquiagem tava toda borrada.
Peixe: Nem tão bem assim né, parece o Chuck.- Ela riu fraco.
Mari: Vamos voltar pra lá? - Olhou pra mim.
Loiro: Bora, nós fica no camarote.- Levantei ela e ela me abraçou.
Mari: Obrigada por se controlar.- Falou baixinho no meu ouvido.
Loiro: Depois eu bato nele.
Ela riu e segurou me braço de um lado e do outro o do tp.
Voltarmos pro baile que já tava no frevo de novo, mais calmo.
Mariana olhou pro camarote e viu o Playboy, os dois trocaram sorrisos e ele acenou com a cabeça pra nós subir.
Vi uma morena toda linda dançando sozinha, geral chegava nela mas ela nem rendia.
Gosto assim.
Loiro: Vou resolver uns bagulhos ali.- Falei no ouvido dela.
Mari: Nada de sobrinhos, mas se quiser.- Beijou minha bochecha e eu neguei com a cabeça.
Me soltei dela e fui pra perto da morena segurando a cintura dela.
xxx: Enfia essas mãos no seu cú, sai daqui! -Virou toda nervosinha.
Loiro: Vamos dessenrolar novinha.- Ri de lado e ela me encarou séria.
xxx: De embuste tô correndo.- Foi saindo mais eu puxei ela pela cintura.
Loiro: Loirinho, satisfação.- Estendi a mão pra ela e ela me olhou com deboche.- Vamos pular pra parte do prazer? - Sussurrei no ouvido dela e ela se arrepiou.
xxx: Valentina.- Falou nervosa.
Loiro: Deixa eu ser eu Enzo, novinha? - Ela gargalhou e passou os braços envolta do meu pescoço me beijando.
Não sou de beijar não, mas a novinha toda toda.
Gostei.
Mariana 🌻
Cada um dos meninos tomaram seus rumos.
Sobrando apenas eu no camarote.
PlayBoy: Tu tá suave? - Sorri assentindo.
Mari: Desculpa por te colocar no meio disso.
PlayBoy: Qual tua relação com ele?
Mari: Eu já fiquei com ele, apenas.- Sorri sem graça.
PlayBoy: Então chega mais que teu gosto é mó bom.- Segurou minha nuca me puxando pra um beijo.
Sorri em meio ao beijo retribuindo o mesmo.
O gosto do beijo dele era álcool puro, whisky e vodka, o que era bom e viciante.
Separamos o beijo com selinhos, ele puxou meu lábios inferior levemente me fazendo sorrir.
Mari: Acho que me apaixonei.- Brinquei fazendo ele sorrir.
Playboy: Digo o mermo pô.- Me deu mais um selinho que se iniciou em outro beijo.
Que homem.
Que sorriso.
Que pegada.
Socorro.
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No Vidigal
RomanceNinguém entra na vida do outro em vão, acredito eu que cada um temos um propósito, uma missão. Algumas missões fazem a gente desacreditar milhares de vezes que nosso propósito é aquele mesmo, porém no fim, nós vemos que se não fosse todas aquelas b...