No Vidigal

Trinta e sete.

Assim que senti meus pés em contato com a areia, sorrir largamente.

Eu amava praias.

Loiro: Quer alguma coisa? - Sentou do meu lado no chão.

Mari: Catuaba.- Ele assentiu e chamou os meninos com a mão, quando eu fui tirar minha blusa sentir uma mão segurando a barra dela.

Lima: Pra que tirar? Tá tão linda assim!

Mari: Muito engraçado.- Dei um risada falsa e tirei a blusa.

Lima: Parem de olhar, minha fiel.- Falou com os meninos da segurança e eu revirei os olhos.- Não revira os olhos pra mim.

Mari: Você é muito chato.- Bufei me sentando.

Passei o bronzeador sobre meu corpo e me deitei no lençol praiano, lima me encarou feio e eu fechei os olhos.

Lima: Pra que esse biquíni minúsculo? - Falou no meu ouvido.

Mari: Caralho, fica queito, inferno.- Falei irritada saindo de perto dele e ele riu.

Me deitei do lado do loiro e fiquei me bronzeando ali, acabei fechando os olhos e cochilando.

Lima: Mari? - Escutei a voz dele e abri os olhos tirando a blusa do rosto.- Tu tá preta.

Virei de bunda pra cima e senti um tapa, respirei fundo e cruzei os braços dietando neles.

Xxx: Que rabão.- Escutei uma voz feminina e virei pra olhar.

Vi uma mulher morena do lado do peixe e mais afastada uma menina de uns 17 anos.

Xxx: Eu sou a Kauanne.- Sentou do meu lado.- Mas me chama de Anne mona.

Mari: Mariana.- Sorri simpática.

Peixe: Minha mulher.- Aprontou pra a Anne.- E a prima da minha mulher, Rayanne.

Mari: Desde quando você tem mulher?

Kauanne: Você não fala de mim pros seus amigos? Muito bonito pra sua cara Caio.

Peixe: Eu esqueci de falar pô, sem neura.- Ela virou a cara e ele riu.

Olhei pro lado vendo lima e a Rayanne conversando enquanto ela passava a mão pelo corpo dele dando sorrisos.

Mari: Vou andar um pouco.- Falei pro loiro.

Loiro: Cuidado.

Balancei a cabeça e me levantei atraindo olhares de todos.

Os vapores viraram a cara, o tp ainda continuou olhando e deu um sorrisinho.

Fui caminhando pro mar, quando a água tocou nos meus pés sentir uma sensação de calmaria.

Entrei no mar e fiquei ali relaxando um pouco.

Lima: Nem chama.- Olhei pra trás vendo ele.

Mari: Você tava muito ocupado.- Ele me abraçou por trás e eu permaneci imóvel.

Lima: Eu tava só conversando com ela.

Mari: Não temos nada, não devemos satisfação um ao outro.

Lima: Que não temos nada, temos sim. Tu é minha fiel agora, eu te devo respeito assim como tu me deve também.

Mari: Não quero ser sua fiel e aguentar título de corna, não é comigo.- Ele ficou calado.

Lima: Olha pra mim.- Entrou na minha frente.- Só vamos curtir tá? Só tu e eu.

Balancei a cabeça levemente e ele me deu um selinho.

Sorri pra ele e iniciei um beijo cheio de malícia e luxúria, eu sentia suas mãos já dentro do meu biquíni na parte de baixo.

Lima: Ninguém vai ver, tô precisando de tu.- Sussurrou no meu ouvido e eu neguei mordendo o lábio inferior quando ele começou a fazer movimentos com o dedo no meu clitóris.

Rayanne: Ll, amarra meu biquíni aqui.- Surgiu do nosso lado como o capeta.

Me separei dele e olhou pra mim sem jeito indo amarrar o biquíni minúsculo dela.

Fechei os olhos respirando fundo e abrir os olhos vendo um riso nos lábios dela.

Nadei até a parte rasa, depois sai da água e comecei a caminhar pela beirada sentindo a água molhar os meus pés, alguém puxou meu corpo virando o mesmo me fazendo bater com ele.

Mari: Me solta.- Me debati.

Lima: Pô morena, eu ia fazer o que?

Mari: Mandar ela ter vergonha na cara?

Lima: Conheço ela a mó tempão.

Mari: Então vai lá ficar com ela.- Ele riu apertando minha cintura e eu fechei a cara.

Lima: Se eu tô aqui contigo é porque é tu que eu quero. Para de ficar arrumando caô cara! - Olhei pro mar.- Quem eu gosto é tu, tô nem aí pro resto. Vem cá.- Segurou meu rosto me dando vários selinho.

Mari: Idiota.- Sorri fraco.

Lima: Se vai te animar saber, eu dei um nó pica no biquíni.- Prendeu o riso e eu gargalhei alto.