Cinquenta e oito.

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Xxx: Caralho ela é mais gostosa pessoalmente.- Abri mó olhão pra ele.

Mari: Como tu me conhece? - Tirei a mão do Du da minha cintura e me afastei.

Xxx: Calma pô, é que...- Olhou pro Du e ele virou a cara.- Quando ele ligou disse que tava com uma novinha, aí falou como ela era e pá, tá ligada não?

Mari: Ah, aham, tô sim.- Dei um sorriso falso e tirei meu celular do bolso vendo que já eram 1h da manhã.

Meus filhos, tô com saudades.

Du: Fica suave pô.

Mari: Eu tenho que ir, tchau.

Xxx2: Pra que pressa cara, fica namoral, parece que tem cria pra cuidar.- Riu debochado.

Que que tá acontecendo?

Du: Deixa ela, caralho.- Mandou e eles balançaram a cabeça.- Quer que eu te leve?

Mari: Não, meus amigos devem tá por aí me procurando.- Ele meio que abriu os braços.- Tá segurando o vento?

Du: Ih alá, mal aí.- Fechou os braços e mesmo receosa eu abracei ele.

Ele passou a mão descaradamente pela minha bunda e eu me afastei mas ele me segurou e me beijou em seguida.

COMO É?

Calma moço, você é gato mas vamos respeitar.

Mari: Babaca.- Empurrei ele.

Du: Foi puro impulso novinha.- Os amigos gargalharam.- Fala tu, nós se alcança qualquer dia.

Mari: Espero que não.

Du: Eu tenho certeza que sim.

Encarei ele e dei dedo, ele mandou beijo e eu dei as costas, peguei meu celular tirando do bolso e fui caminhando enquanto as ligações e várias mensagens chegavam.

Quando eu já tava bem afastada do Du e ia iniciar uma ligação mas 2 carros e 10 motos pararam na minha frente me fazendo dar passos pra trás.

Aí caralho, me fudi.

Lima: Filha da puta arrombada do caralho.- Desceu do carro me xingando.

Eu coloquei a mão no coração tentando recuperar o ar, mas era impossível.

Sempre que eu levava um puta susto eu perdia minha respiração, ou ela ficava acelerada ou ela prendia.

Eles perceberam que eu tava sem ar e geral saiu do carro e desceu das motos.

Lima: Desculpa cara, foi mal.- Sentei em um banco e ele se ajoelhou na minha frente ficando na minha altura.- Se acalma.

Loiro: PEGA ÁGUA CARALHO.- Gritou e geral começou a se mover.

Eu tentava respirar mas era quase impossível, eu já tava sentindo minha visão turva, comecei a cravar minhas unhas no Luan e ele resmungar de dor.

Lima: Olha pra mim.- Segurou meu rosto com outra mão.- Se acalma, respira fundo, não fica nervosa.- Me deu água e eu neguei com a cabeça.- Vai, amor.

Tp: Calma Mariana.

Fechei os olhos com força e Luan me pegou no colo.

Goiaba: Bora bora, verme tá colando.- Luan me sentou no banco de trás e foi junto comigo enquanto geral saia na velocidade da luz.

Lima: Ei amor, calma. Eu tô contigo aqui.- Sussurrou no meu ouvido, comecei a conseguir respirar e ele continuou.- Eu sou um puta fudido cara, mas eu odeio te ver assim, odeio te ver sofrer e não poder fazer nada, me deixa malzão te ver assim, porque eu te amo cara, sou doido por tu.

Sentir minha respiração ficando regular e ele sorriu segurando meu rosto.

Bebi um pouco da água e loiro, peixe e Lima me olharam aliviados.

Mari: Obrigada.- Falei baixinho pra ele.

Lima: Te amo pô, não me dá mais esse susto. Quando os manos disse que tu tinha sumido, eu fiquei maluco, nada de tu atender e pá, Pedro começou a chorar, parece que sentia algo ruim sabe?

Mari: Cadê meus filhos? Onde você deixou? - Perguntei rápido.

Lima: Deixa eu terminar.- Puxou minha cabeça pro peito dele e começou a fazer carinho.- Pedro chorava pra caralho, aí acabou acordando a Bea, aí tu imagina, eu maluco por tu e duas crianças me deixando maluco.- Ri fraco.- Eu não sabia o que fazer, aí eu no impulso peguei uma blusa tua e dei pro Pedro que se acalmou mais, foi foda tá ligada? Pareceu uma conexão, já a Bea, assim que o irmão se calou, ela capotou, muito preguiçosa a minha lanterninha.

Mari: Lanterninha? -Murmurei rindo.

Lima: Ela demorou mó tempo pra dormir. Deixei elas com o Nathan e fiquei procurando tu, porque tu fugiu? Desligou o celular?

Mari: Eu só queria ficar só, amor. Tava muito pilhada pensando no que me falaram, eu só fui comer e não queria ninguém no meu pé me abusando.

Peixe: Valeu aí.- Eu ri.

Lima: Amor é!? - Dei um sorrisinho e eu percebi que deixei escapar.

Mari: Só costume.- Sussurrei e ele sorriu de lado.

Se ele soubesse o quão lindo ele fica sorrindo...

Balancei a cabeça e fechei os olhos no peito dele, eu sentia o cheiro do perfume dele, misturado com o das crianças o que me fazia bem.

No VidigalOnde histórias criam vida. Descubra agora