No Vidigal

Sessenta e quatro.

Rayanne 🎀

Sei nem o que falar, pprt.

Tudo revirou na minha vida de um forma tão.....

Escrota.

Eu me sinto suja de todas formas.

Mas nem tanto.

Infelizmente não foi uma, nem duas vezes que eu me embolei com o Caio, vulgo peixe.

Mas tão safada quanto, é a Kauanne também.

Pega o gerente da boca de pó da Nh menina, fala tu.

Peixe: Ray, dá uma moralzinha aí.- Falou no meu ouvido, meu corpo tremeu legal.

Ray: Para com isso cara, já deu! - Falei bolada me afastando.

Peguei os chocolates e fui pro caixa.

Peixe: Tu acha que eu queria? Pô mina, eu amo tua prima.

Ray: Esse é o problema.- Paguei a mulher e fui saindo com as sacolas.

Peixe: Eu amar ela?

Ray: Não Caio, você não ama ela! Quem ama não traí, não vou dizer que só você tá errado na história, eu também tô, muito mais que você. O problema é que ela é minha prima, a única que sempre me ajudou, a que lutou pra caralho por mim, que não merece passar por isso.

Peixe: Ela nunca vai saber.

Ray: Viu só como você não ama ela? Mesmo sabendo que é errado, fica insistindo.- Neguei com a cabeça.- Não chega mais perto de mim, por favor.

Peixe: Voltar pra casa pelo menos, ela tá me toteando, entrando na minha mente por tu.

Ray: Eu vou conversar com ela.- Passei por ele indo até o salão.

Minha mente é complicada, o negócio é errado mermo.

Eu nunca quis me envolver com ninguém daqui, primeiro foi o Luan, agora o Caio.

O pior é que nós gosta do filho da puta.

Mas nós gosta mais de nós mesma.

Entrei no salão e Mariana foi a primeira a me olhar, entrei toda xoxa né.

O cabelo dela tava lindo, tava terminando já.

Ray: Posso conversar com você? - Falei baixinho.

Mari: Não.

Ray: Por favor.

Lima: Escuta aí amor.- Falou de fora do salão.

Mari: Não fala comigo, escroto.- Ele riu.- Quando terminar aqui.- Murmurou e eu assenti.

O cabelo terminou, ela foi pagar, enrolou pra porra, mas depois saímos só nós duas.

Ray: Quero pedir desculpa a você mermo, só isso. Sei que errei e você tem todo direito de ficar puta comigo, não ligo. Mas eu trouxe chocolate.- Estendi a sacola.

Mari: Eu não ligo.- Deu os ombros pegando o chocolate.- Luan já tinha conversado comigo antes de você chegar, se ele acredita em você, não posso fazer nada.

Ray: Tudo que eu falei pros dois é verdade.

Mari: Isso só o tempo irá dizer, ele me contou tudo Rayanne, até a parte em que você tá se saindo uma bela piranha.

Ray: Boca do carai.- Resmunguei.- É tão fácil pra você me julgar sem saber de nada.

Mari: Não tô te julgando colega, só tô comentando.- Ofereceu chocolate.

Ray: Jaé pô.

Mari: Espero que você não seja a maior machucada da história toda.- Falou sincera.

Ray: Tu me desculpa mermo? Na moral?

Mari: Não sou, nunca fui, de guardar rancor de ninguém.

Ray: Amiguinhas? -Debochei.

Mari: Não força, piranha.- Fiz careta e ela revirou os olhos.- Coleguinhas.

Ray: Tudo que termina com inha, é falsidade.

Mari: Pra combinar com você.

Gargalhei e ela sorriu pra mim, ela saiu e eu acenei pro Lima que fez joinha com a mão.