Nathan 💲
Nathan: Sai porra, quero ver tu sair dessa porta! - Cruzei os braços.
Nessa: VOCÊ NÃO PODE ME IMPEDIR.- Gritou e o Igor começou a chorar.
Nathan: Vanessa, tu fala baixo comigo. Não sou teus pariceiros, tu me testando faz mó cota, eu tô acobertando calado na minha, mas eu já tô perdendo minha paciência contigo.- Falei frio.- Se tu sair dessa porta, pode ficar por onde você for, porque se você voltar vai ter se arrependido de nascer.
Fui pegar meu menino que chorava, já tava vermelho.
Natham: Fala tu boy.- Peguei ele no colo.- Desculpa ter te assustado, tá?
Ele continuou chorando e eu suspirei.
Parece que o moleque só tem pai pô.
Eu não reclamo de ficar com ele, jamais. Mas sei como é foda não ter atenção da mãe.
Eu nunca tive meus pais presentes.
Por isso quero dar tudo o que eu não tive a ele.
Amor.
Coloquei umas roupas quentes nele pra ele não ficar com frio e peguei ele no colo, ele ainda chorava pra porra.
Passei pela sala e a outra tava cheirando pó.
Aí tu me fala, o menino merece isso?
Ele pediu pra nascer?
Mó cuzona irmão.
Levei meu filho pra laje e só assim ele se acalmou.
Bagulho sinistro, eu meio que já acostumei ele a ficar assim.
Sempre quando ele chorava, eu subia e acalmava ele.
Depois de mó tempão, desci com ele já dormindo, Vanessa tava dormindo no sofá, passei reto e coloquei ele no berço e sai dali indo pro meu quarto.
Tomei um banho, quando eu ouvir um chorinho fino de novo eu enerrolei a toalha na cintura e sai quase que correndo pro quarto dele.
Quando eu cheguei lá a maluca tava com as mãos no pescoço do menino, puxei ela pelo cabelo com força fazendo ela cair no chão e fui pra perto do menino que tava roxo.
Nathan: Calma filho, relaxa.- Tirei ele do berço e coloquei ele em pé.
Nessa: Essa coisa só nos atrapalhou.
Eu sentia nojo.
Ódio.
Vê que a mulher que eu me apaixonei a 2 anos atrás é um lixo.
Capaz de fazer mal a uma coisa que ela própria gerou.
Nojo.
Meu menor foi conseguindo respirar aos poucos e eu me acalmei mais.
Eu chorava pô, papo de sujeito homem.
Meu filho é minha vida, quando eu falo isso eu não tô brincando.
Arrumei as coisas dele numa bolsa e peguei minha carteira, raidinho e celular, sair de casa virado.Se eu ficasse ali eu matava ela.
Eu queria, mas não na frente do meu filho.
Peguei minhas coisas e fui pra casa do loiro, bati na porta e ele abriu com o pivete dele no colo.
Loiro: Diz cara, colfoi? Entra.- Me olhou assustado.
Depois de colocar os dois pivete juntos dormindo, contei pra ele teti a teti.
Loiro: Ela só vai piorar irmão, por mim já tinha matado a muito tempo. A escolha é sua, você sabe o que faz, ela é capaz de matar o Igor pô, ela não era assim, eu nem sei o que aconteceu direito, mas aí, em qualquer fato eu vou te apoiar.
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No Vidigal
RomanceNinguém entra na vida do outro em vão, acredito eu que cada um temos um propósito, uma missão. Algumas missões fazem a gente desacreditar milhares de vezes que nosso propósito é aquele mesmo, porém no fim, nós vemos que se não fosse todas aquelas b...