Quarenta e cinco.

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Nathan 💲

Nathan: Sai porra, quero ver tu sair dessa porta! - Cruzei os braços.

Nessa: VOCÊ NÃO PODE ME IMPEDIR.- Gritou e o Igor começou a chorar.

Nathan: Vanessa, tu fala baixo comigo. Não sou teus pariceiros, tu me testando faz mó cota, eu tô acobertando calado na minha, mas eu já tô perdendo minha paciência contigo.- Falei frio.- Se tu sair dessa porta, pode ficar por onde você for, porque se você voltar vai ter se arrependido de nascer.

Fui pegar meu menino que chorava, já tava vermelho.

Natham: Fala tu boy.- Peguei ele no colo.- Desculpa ter te assustado, tá?

Ele continuou chorando e eu suspirei.

Parece que o moleque só tem pai pô.

Eu não reclamo de ficar com ele, jamais. Mas sei como é foda não ter atenção da mãe.

Eu nunca tive meus pais presentes.

Por isso quero dar tudo o que eu não tive a ele.

Amor.

Coloquei umas roupas quentes nele pra ele não ficar com frio e peguei ele no colo, ele ainda chorava pra porra.

Passei pela sala e a outra tava cheirando pó.

Aí tu me fala, o menino merece isso?

Ele pediu pra nascer?

Mó cuzona irmão.

Levei meu filho pra laje e só assim ele se acalmou.

Bagulho sinistro, eu meio que já acostumei ele a ficar assim.

Sempre quando ele chorava, eu subia e acalmava ele.

Depois de mó tempão, desci com ele já dormindo, Vanessa tava dormindo no sofá, passei reto e coloquei ele no berço e sai dali indo pro meu quarto.

Tomei um banho, quando eu ouvir um chorinho fino de novo eu enerrolei a toalha na cintura e sai quase que correndo pro quarto dele.

Quando eu cheguei lá a maluca tava com as mãos no pescoço do menino, puxei ela pelo cabelo com força fazendo ela cair no chão e fui pra perto do menino que tava roxo.

Nathan: Calma filho, relaxa.- Tirei ele do berço e coloquei ele em pé.

Nessa: Essa coisa só nos atrapalhou.

Eu sentia nojo.

Ódio.

Vê que a mulher que eu me apaixonei a 2 anos atrás é um lixo.

Capaz de fazer mal a uma coisa que ela própria gerou.

Nojo.

Meu menor foi conseguindo respirar aos poucos e eu me acalmei mais.

Eu chorava pô, papo de sujeito homem.

Meu filho é minha vida, quando eu falo isso eu não tô brincando.
Arrumei as coisas dele numa bolsa e peguei minha carteira, raidinho e celular, sair de casa virado.

Se eu ficasse ali eu matava ela.

Eu queria, mas não na frente do meu filho.

Peguei minhas coisas e fui pra casa do loiro, bati na porta e ele abriu com o pivete dele no colo.

Loiro: Diz cara, colfoi? Entra.- Me olhou assustado.

Depois de colocar os dois pivete juntos dormindo, contei pra ele teti a teti.

Loiro: Ela só vai piorar irmão, por mim já tinha matado a muito tempo. A escolha é sua, você sabe o que faz, ela é capaz de matar o Igor pô, ela não era assim, eu nem sei o que aconteceu direito, mas aí, em qualquer fato eu vou te apoiar.

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